quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

EXTRATO DE AGAVE: ADOÇANTE NATURAL

Já ouviu falar do Agave? De origem mexicana este extrato é um excelente substituto do açúcar. O Agave é uma planta suculenta, originaria do México. Da variedade Azul é produzido o extrato ou xarope de Agave. A produção ocorre através de quebra, filtragens, homogeneização e evaporação da planta. É um substituto do açúcar, 100% natural. O extrato de Agave tem coloração amarela clara, odor agradável e textura mais suave que o mel.
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É um alimento orgânico, de poder adoçante maior que o açúcar, e de baixo índice glicêmico (se transforma em glicose de maneira mais lenta) o que permite sua utilização por diabéticos controlados. É sem glúten, sem lactose e de origem vegetal. Tem 3,34 calorias por grama, é 3 vezes mais doce que o açúcar comum. Boa fonte de minerais, como ferro, cálcio, potássio e magnésio. O extrato de Agave quando usado no lugar do açúcar tem efeito coadjuvante no emagrecimento, pois tem menos calorias e menor indice glicemico. Ainda devido ao baixo indice glicemico pode atuar como protetor contra diabetes - como é digerido mais lentamente não demanda grandes quantidades de insulina, importante para prevenção de diabetes.
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USO DO AGAVE
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* Como edulcorante (adoçante): para adoçar 250ml de suco substitua 1 colher de sopa de açúcar (15g) por 1 colher de sobremesa de Extrato de Agave (10g). Potencializador de sabor - realça o sabor de outros ingredientes como frutas e sucos; Amasse uma banana ou cozinhe maçãs e peras e adoce com um fio de Extrato de Agave.
* Na culinária: pode ser usado no dia-a-dia para adoçar cafés, chás, sucos, assim como sobremesas, waffles, pães, panquecas, bolos e muito mais.
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O Extrato de Agave é menos viscoso e dissolve mais facilmente que o mel ou o melado e não açucara. É um produto orgânico certificado. A planta que dá origem ao AGAVE é cultivada sem nenhum aditivo químico. O processo de beneficiamento da planta é também isento de qualquer substância química. Por tudo isso, o Agave é um grande aliado de quem busca uma alimentação saudável.
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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

POR QUE CONSUMIR ORGÂNICOS?

Afinal o que tem levado mais e mais consumidores a aderirem ao consumo de produtos orgânicos? Pesquisas realizadas em várias partes do mundo apontam para três motivos: a preocupação com a saúde; a vontade de participar na proteção do meio ambiente e a busca de sabor e frescor nos alimentos consumidos.
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A preocupação com a saúde é a principal motivação dos consumidores de produtos orgânicos. Eles aspiram por uma alimentação mais saudável, natural e equilibrada. Você sabia que durante a existência de uma pessoa (com média de 70 anos) transitam cerca de 25 toneladas de alimento pelo sistema digestivo. Mesmo que contaminados com teores baixos de agentes químicos, pode ocorrer alguma intoxicação em determinado período do ciclo de vida. Um dos problemas no diagnóstico é que não existem sintomas característicos da epidemia de intoxicação subclínica por agrotóxico. Segundo HIGASHI (2002) , nenhum medicamento pode agir adequadamente em pacientes com acúmulo de agrotóxicos em seu organismo.
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Pesquisa revelam que os transgênicos não têm boa aceitação no Brasil. Enquanto existirem divergências entre os cientistas em relação a possíveis prejuízos à saúde e ao meio ambiente, 65% dos entrevistados afirmam que os transgênicos deveriam ser proibidos. Encontrar o gosto autêntico dos alimentos no sabor das frutas, dos legumes e nas carnes provenientes de animais criados soltos é uma preocupação constante. Além disso, os alimentos orgânicos são livres de antibióticos, hormônios de crescimento, sendo processados sem o uso de aromas artificiais, conservantes e corantes. Pesquisas de análise sensorial comparando alimentos orgânicos e convencionais mostraram superioridade do alimento orgânico, sobretudo em preparo ao vapor.
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Veja mais no site: Viva com Orgânicos
E ainda...
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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

QUE PIMENTÃO ESCOLHER?

Os nutrientes são diversos e cada um deles atua de forma diferente no organismo. Verde, vermelho ou amarelo, os pimentões estão presentes em vários tipos de pratos, dos simples aos mais elaborados. Além de oferecer um colorido especial à mesa, os vegetais têm muito a contribuir com a saúde.
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Para saber qual cor escolher na hora da compra, o nutricionista do Oba Hortifruti, Diego Soares, explica as propriedades e benefícios de cada pimentão. "O que define as cores e as propriedades nutricionais dos pimentões é seu tempo de colheita. Os vegetais são verdes e tornam-se vermelhos ou amarelos quando maduros".
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Rico em betacaroteno, o vermelho tem forte poder antioxidante, isto é, contribui no combate aos radicais livres. Já o amarelo é o que possui maior quantidade de vitamina C, sendo 330 miligramas em 100 gramas, enquanto o vermelho possui apenas 180 miligramas. Assim como o vermelho, o pimentão amarelo tem sabor levemente adocicado devido ao acúmulo de carboidratos. Com sabor mais ácido, o pimentão verde é o mais leve, contendo apenas 16 calorias em cada 100 gramas, enquando o vermelho possui 26 e o amarelo, 27.
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Aos escolher os pimentões, dê preferência aos mais firmes, lustrosos e com o cabo verde. Para higienizá-los, em casa, coloque-os em uma mistura de 1 litro de água para uma colher de água sanitária, por cinco minutos. Enxágue-os em água corrente, de preferência, filtrada. O uso dos pimentões é mais comum em pratos salgados, entretanto, pode-se fazer geléias e patês dos vegetais.
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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

BETACAROTENO: CONHEÇA OS BENEFÍCIOS

O Betacaroteno é um pigmento naturalmente encontrado em alguns alimentos, sendo também conhecido como pró-vitamina A. Quando consumido, ele pode ser convertido em vitamina A, sempre que o organismo necessitar. As principais fontes de betacaroteno são cenoura, abóbora, beterraba, mamão, manga, batata doce e, em menores proporções, em alguns vegetais verdes escuros.
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Entre seus benefícios, o betacaroteno, aumenta a imunidade, previne o envelhecimento precoce, favorece a integridade da visão, promove a elasticidade e o brilho da pele, fortalece as unhas e protege a pele contra a ação dos raios ultravioletas. O interesse por este componente é crescente e tem sido foco de muitos estudos científicos, além de ganhar maior atenção dos pesquisadores, considerando-se que o perigo da ação dos raios ultravioletas tem aumentado, comprometendo cada vez mais a saúde e a integridade da pele.
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Em pesquisas recentes, verificou-se que o consumo de 15 a 30mg de betacaroteno por dia, favorece um bronzeado mais bonito e aumenta a proteção da pele, até mesmo das regiões que normalmente não recebem a utilização do filtro solar, como por exemplo, os olhos, mas para isso é importante que ele seja consumido regularmente. Não basta consumir os alimentos ricos em betacaroteno apenas dois dias antes de entrar em férias e curtir uma praia. Segundo estudos, os efeitos benéficos do betacaroteno costumam aparecer após 10 a 12 semanas de consumo.
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Uma alimentação saudável é capaz de fornecer a quantidade necessária de betacaroteno para o corpo. Existem suplementos de betacaroteno disponíveis no mercado farmacológico, porém constata-se que quando o aporte necessário é atingido de forma natural, os benefícios para a saúde são maiores, pois vem acompanhado de outros componentes nutritivos que, associados, podem prevenir o corpo de muitas outras doenças.
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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

SORVETE FAZ MAL PARA AS CRIANÇAS?

Você tem dúvida se faz mal as crianças tomarem sorvete? Saiba que tudo vai depender da opção escolhida. Segundo Silvia Ramos, nutricionista do Instituto de Metabolismo e Nutrição (IMEN) e especialista em Nutrição Infantil, os picolés à base de frutas são ideais. Além de trazer vitaminas e minerais daquela fruta são menos gordurosos do que os cremosos, que, embora tenham leite em sua composição - fonte de cálcio fundamental para a criança em fase de crescimento -, muitas vezes trazem a gordura trans.
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E lembre-se: o que engorda no sorvete é a quantidade e os agregados, como chantilly, caldas, balas. O melhor é combinar com seu filho que uma vez por semana o doce está liberado. Outra dica fundamental é saber a procedência do sorvete. Opte por marcas conhecidas, assim não se corre o risco de que a água usada para fazer o picolé seja contaminada.Você pode, ainda, preparar o sorvete em casa, com a ajuda do seu filho.
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RECEITA DE PICOLÉ DE IOGURTE
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Ingredientes: 150 g de iogurte com polpa de fruta sabor morango 2/3 xicara (chá) de leite 2 colheres de chá de pó para milk-shake sabor morango

Modo de fazer: Misture o iogurte, o leite e o pó para milk-shake. Coloque a mistura nas forminhas para picolés. Tampe e deixe no freezer por no mínimo 12 horas. Depois de 2 horas no freezer coloque o palito. Na hora de servir, basta mergulhar as forminhas na água morna para tirar da fôrma.
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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

ÁGUA DE COCO, TUDO DE BOM

Nos últimos tempos, a água de coco se tornou uma preferência nacional. Tanto é que foi-se a época em que só era prestigiada nas praias e durante o verão. Prova disso é que, de tão popular, já deixou de ser encontrada apenas na sua forma natural, servida diretamente da fruta, e invadiu bares, supermercados e restaurantes em garrafinhas e caixinhas.
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E não é para menos. Além de refrescante e deliciosa, é rica em potássio, sódio, cálcio, magnésio e vitamina C. Por isso, é considerada um isotônico natural, ideal para repor os líquidos e os sais perdidos através do suor durante a prática de atividades físicas. Por não conter conservantes nem outras substâncias artificiais, pelo menos na versão natural, tem a vantagem de não provocar alergia e poder ser ingerida por qualquer um, exceto hipertensos e diabéticos, pois em excesso fornece muito sódio e glicose. Pessoas com disfunções renais e retenção de líquidos também precisam consumir pouco, por causa do sal.
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Embora a bebida seja nutritiva, não dá para substituíla pela água. Afinal, o líquido possui valor calórico (mesmo baixa), sendo 20 calorias por 100 ml, além das calorias mudarem de acordo com a época de maturação da fruta - quanto mais madura, mais calórica. O importante é ficar atento ao uso de conservante, que deve ser evitado porque causa danos ao organismo. Para conferir basta ler os rótulos - nas versões 'caixinha' e 'garrafinha' a empresa envasadora deve apresentar na embalagem se esse item foi acrescentado ou não.
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BENEFÍCIOS DE SOBRA
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* A água de coco é um bom remédio para ressaca, porque seus carboidratos repõem a energia perdida com o excesso de bebida alcoólica.
* Em razão da sua composição muito semelhante à do soro fisiológico (tem quantidades de água e sódio parecidas), o líquido do coco é indicado para combater diversos problemas de saúde.
* Ajuda a evitar cãibras e fraqueza muscular e a equilibrar o sistema circulatório, pois regula o nível de sódio e de água no corpo.
* É considerado um eficiente diurético por eliminar o excesso de água do organismo sem alterar o nível de potássio, como fazem os medicamentos artificiais.
* É recomendado para pacientes com diarréia, desidratação e que sentem enjôos, como na gravidez e nos tratamentos de quimioterapia. Nesses casos, a aceitação é maior do que a da água.
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COMO ESCOLHER O COCO
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Escolha os cocos mais verdes, porque neles a polpa ainda está pouco desenvolvida e há muito mais água no seu interior. O melhor coco para o consumo de água é aquele que tem casca fibrosa (com mais fios vegetais aparentes), com um tom esverdeado. Os bem amarelados produzem água mais adocicada. Beba a água assim que o coco for aberto. Quando exposta ao ar, ela começa logo a fermentar por ter muita acidez. Depois de colhido, o coco verde dura no máximo 15 dias na geladeira. Para conservá-lo, não retire a água, a não ser que vá consumi-la imediatamente.
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Veja também:
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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

CARNAVAL LIGHT

O Carnaval começa hoje e você pode se preparar desde já com uma alimentação fracionada que ajudará a manter o pique nas festas. Nesta época do ano é comum exageros de bebida, comida e falta de sono. Para atenuar os efeitos deste ritmo acelerado confira as dicas saudáveis.
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ALIMENTAÇÃO
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* Divida as refeições em 5 a 6 porções diárias, baseadas em frutas, legumes, cereais integrais, carnes magras, laticínios desnatados e outros alimentos leves. Isso garantirá até mesmo a eliminação daqueles quilinhos a mais.
* A dupla "agito e alta temperatura" também provoca inibição na fome, por isso o indicado é consumir alimentos de fácil digestão como saladas, frutas, carnes magras e legumes.
* O carboidrato não pode ser deixado de lado, já que é uma rica fonte de energia para o nosso organismo. É importante também incluir na refeição o consumo de fibras como aveia, soja, germe de trigo, linhaça e gergelim. As fibras proporcionam saciedade e auxilia o bom funcionamento do organismo.
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HIDRATAÇÃO
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Durante o calor do Carnaval, além da boa alimentação, a principal dica é consumir muito líquido, já que transpiramos mais. Crianças, obesos e idosos merecem maior atenção por serem mais vulneráveis à desidratação. Tenha sempre com você água, chás gelados, suco de frutas e água de coco. Se for consumir refrigerante opte pelos livres de açúcar e tome cuidado com os isotônicos em exagero, já que podem comprometer sua saúde por conter glicose e minerais em excesso. A água de coco e os sucos naturais têm a vantagem de serem também nutritivos.
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Vale lembrar que nossa hidratação é ampliada quando consumimos legumes, verduras e frutas, pois nesses alimentos a água é o principal componente. Outro alimento funcional poderoso e que proporciona hidratação são os chás solúveis ricos em antioxidantes à base de Camellia sinensis (chá verde, vermelho, branco, amarelo) e Hibiscus, bebidas que possuem efeito termogênico e que podem ser consumidas geladas.
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CUIDADO COM O ÁLCOOL
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Outra dica importante é o cuidado no consumo de bebidas alcoólicas. O álcool tem muitas calorias e inibe o hormônio que regula a retenção natural de água pelo nosso corpo, causando diurese forçada nos momentos em que o corpo faria o contrário, levando ao risco de desidratação. Quando em excesso pode provocar a hipoglicemia, falta de açúcar no sangue, causando tontura, mal estar, queda de pressão arterial, desmaios e até lesões cerebrais.
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SIGA AS DICAS SAUDÁVEIS E BOM CARNAVAL!
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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

CAMINHADA REDUZ NÍVEIS DE PRESSÃO ARTERIAL

Para afastar o perigo da hipertensão, aposte nas caminhadas. Uma pesquisa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), da USP, comprovou que a caminhada reduz a pressão arterial na primeira hora e, o que é melhor ainda, essa queda se mantém nas 24 horas subsequentes. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia, no Brasil, são 27 milhões de hipertensos com mais de 18 anos e 2 milhões de crianças e adolescentes que enfrentam o problema.
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A pesquisa teve início em julho de 2008 e terminou em outubro de 2009. Foram avaliados 1000 voluntários com idade entre 60 e 75 anos. Inicialmente foram selecionados 10% dos idosos como amostragem representativa. Os participantes realizaram uma sessão intensa de 40 minutos de caminhada, seguida de uma sessão de repouso também de 40 minutos. Os resultados apontaram que a redução é mais expressiva naqueles com pressão arterial elevada e menor naqueles com pressão arterial normal. O diferencial do estudo, segundo os pesquisadores, é o fato de ter sido analisado o impacto do exercício aeróbico em pista, na modalidade caminhada, e não em esteira e bicicleta ergométrica, como era feito até então.
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Após uma única sessão desse exercício aeróbico, em média, a pressão arterial sistólica, que é o valor mais alto e mede a força do sangue nas artérias, quando o coração se contrai para impulsionar o sangue através do corpo, caiu 14 milímetros de mercúrio (mm Hg) e a pressão arterial diastólica, número inferior que mede a pressão enquanto o coração relaxa para se abastecer de sangue, caiu 4 milímetros, ou seja, de 13 por 9, por exemplo, passou para 11 por 8. E, após 24 horas, essa pressão continuou reduzida em 3 milímetros na pressão sistólica e 2 milímetros na diastólica. Os pesquisadores explicam que a prática contínua de exercícios pode levar à diminuição gradativa e até ao não uso de medicamentos para os hipertensos leves e, ainda ser um método coadjuvante no tratamento com medicamentos nos casos mais graves.
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Veja também:
Cuidado com o sal na alimentação das crianças
Sal em excesso
Consumo de chá verde exige cautela
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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

DOENÇA CELÍACA EM IDOSOS

Para aqueles que possuem a doença celíaca, a ingestão de glúten (proteína encontrada no trigo, cevada e centeio) desencadeia uma reação auto-imune que danifica as vilosidades do intestino delgado. A continua ingestão de glúten pode assim danificar este órgão, levando à má-absorção de nutrientes e diversas outras complicações associadas. A adoção de uma dieta livre de glúten, no entanto, pode reverter este quadro, eliminando tanto sintomas como o risco de complicações da doença.
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Embora a maioria das pessoas associem o surgimento dos sintomas à infância, juventude ou mesmo aos anos iniciais da vida adulta, um novo estudo mostra que a doença pode também se manifestar pela primeira vez em pessoas idosas. Neste estudo, os pesquisadores investigaram se estas pessoas idosas desenvolveram a doença apenas em uma fase avançada da vida, ou se simplesmente a doença já estava presente antes, mas não foi diagnosticada. Para isto, eles fizeram exames de sangue para a doença em 2815 pessoas acima de 55 anos em 2002, e repetiram estes exames em 2216 destes pacientes em 2005. Os pesquisadores também solicitaram biópsias do intestino delgado naqueles casos em que os exames de sangue foram positivos.
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Em 2002, a presença da doença foi confirmada através de biópsia em 2.13% da população de idosos. Em 2005, 2.34% destas pessoas tiveram o diagnóstico confirmado. Houveram 5 casos que em 2002 foram negativos, mas que em 2005 foram diagnosticados como celíacos (sendo que apenas 2 destes apresentavam sintomas). Estes resultados mostram não apenas a alta prevalência da doença entre idosos, mas também que a doença pode se manifestar pela primeira vez já em uma fase avançada da vida (o fato da prevalência ser maior em idosos poderia ser explicado em função da demora no diagnóstico, bem como pelo fato da doença poder se manifestar entre adultos e idosos - consequêntemente, quanto maior a idade média do grupo testado, maior a prevalência).
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Pesquisas anteriores já haviam indicado que a presença da doença celíaca não diagnosticada pode levar à complicações sérias de saúde em pessoas idosas. Em um destes estudos, que incluiu 35 pessoas com mais de 60 anos, 15 destes pacientes frequentavam o médico por vários anos (uma média de 28 anos de consultas) devido à queixa de sintomas, e durante estes anos todos não haviam sido diagnosticados. Os pesquisadores concluem o estudo sugerindo que os médicos deveriam estar conscientes da possibilidade de que seus pacientes mais idosos possam ter ou desenvolver a doença celíaca, e que a presença de um teste negativo no passado não significa que a pessoa não possa desenvolver esta condição mais tarde na vida.
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Veja também:
Sem Glúten
Os benefícios do amaranto
Quinua: grão rico em nutrientes e baixa caloria
Melhor idade: atenção redobrada com alimentação

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domingo, 7 de fevereiro de 2010

FEIJÃO AZUKI

Já ouviu falar sobre o feijão azuki? É uma leguminosa selvagem, originária do Japão, pequena e vermelha. A sua introdução na Europa deu-se após o século XX, depois de ter sido levado pelos emigrantes japoneses para o Brasil. É um alimento de grande riqueza nutricional, pois é rico em proteínas, fósforo, cálcio, ferro, potássio, zinco, fibras solúveis e vitaminas do complexo B.
.Para além de propriedades diuréticas, este feijão fermenta menos do que os outros. Auxilia na formação óssea, fortifica e regenera rins cansados, sendo indicado para disfunções renais, hipertensão e diabetes. Os japoneses utilizam-no na preparação de doces com sabor suave. Na alimentação vegetariana é o ingrediente principal de feijoadas ou chili, por ser leve e saudável. Também é usado na preparação de sopas e saladas. O consumo de arroz com feijão azuki fornece ao organismo uma combinação nutricional completa.
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Antes de qualquer preparação, este feijão deve ser deixado de molho durante 10 a 12 horas. Deve cozinhar-se, preferencialmente na panela de pressão, durante 30 minutos, sem sal. O sal deve ser adicionado depois da cozedura e de se deixar a água evaporar, com a tampa destapada e a chama moderada. Com este alimento também se pode preparar uma infusão particularmente indicada para fortalecer os rins, a bexiga e os órgãos reprodutores; ajudando ainda a lidar com casos de obstipação e a eliminar o excesso de produtos animais. Para preparar esta bebida deve colocar-se uma chávena de azuki num tacho, juntamente com uma tira de alga kombu (opcional) e adicionar quatro chávenas de água. Depois de levantar fervura, deve baixar-se a chama para o mínimo e deixar o líquido borbulhar durante cerca de meia hora. No final, coa-se e bebe-se quente. Se, após ter coado os feijões, se adicionar meia chávena de rábano, nabo ou rabanete ralados, obtém-se uma variante desta infusão indicada para dissolver cálculos renais.
.INFORMAÇÃO NUTRICIONAL.Cada 100g de feijão azuki:
Valor Calórico: 350 kcal
Hidratos de carbono: 66 g
Proteínas: 20 g
Lípidos: 0 g
Fibras: 8 g
Cálcio: 252 mg
Ferro: 8 mg
Potássio: 1254 mg
Sódio: 5 mg
.Atualmente, o feijão azuki é um produto relativamente fácil de encontrar em lojas de produtos naturais e até em alguns hipermercados.

Fonte: Centro Vegetariano; Mãe Terra
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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

COLESTEROL EM CRIANÇAS: INIMIGO SILENCIOSO

Fazer testes de sangue para avaliar o nível do colesterol em crianças pequenas não era uma prática comum nos consultórios há dez anos. Hoje, os médicos acreditam que cerca de 30% das crianças brasileiras tenham esse problema – não existe estimativa do Ministério da Saúde. A alimentação inadequada, a falta de atividade física e a genética são os responsáveis por esse desequilíbrio. Um estudo realizado em Pernambuco com 414 crianças mostrou que 30% delas tinham o diagnóstico – e apenas 4% estavam acima do peso.
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Melhorar a alimentação da criança é a primeira fase do tratamento – e também da prevenção. Os alimentos que aumentam o colesterol precisam ser substituídos. Essa mudança, associada à prática de exercícios, ajuda a reduzir o colesterol ruim, o LDL. Saem carnes vermelhas gordurosas, derivados de leite (em especial os integrais), bolacha recheada, sorvete de massa, frituras e embutidos. Entram azeite de oliva, cereais, leite desnatado, frutas, verduras e legumes. O mesmo deve acontecer na escola. Em alguns colégios, as cantinas já deixaram de vender alimentos fritos, por exemplo. Em outros, uma nutricionista prepara refeições especiais para os alunos com colesterol alterado a partir do cardápio do dia. A comida não é muito diferente da servida para os outros alunos para a criança não ficar desestimulada a fazer a dieta.
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Outro diagnóstico comum na infância é o HDL, o colesterol bom, abaixo do esperado. Ele é importante porque recolhe do sangue as sobras de colesterol, fazendo que não seja depositado nas nossas artérias; ajuda na formação da membrana celular e é base para formação de hormônios sexuais. Essa alteração acontece porque as crianças hoje são mais sedentárias. O ideal é que seu filho faça atividade física todos os dias por pelo menos 50 minutos. A influência genética também é importante. Tanto que a recomendação médica para os filhos de pais com colesterol alto é passar por um check-up já aos 2 anos. Além de precisar manter-se em dieta e praticar atividades, em alguns casos, quando a alteração é grave e não foi possível controlá-la de outro jeito, é necessário o uso de medicamentos.
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Outro fator que influencia na doença é a obesidade. No Brasil, 10% das crianças com menos de 5 anos estão acima do peso. Elas têm mais chances de desenvolver colesterol alto e, assim, ter as artérias entupidas. É isso que aumenta a probabilidade de doenças no coração. O colesterol alterado pode ser também um indicativo para a existência de outros problemas graves, como diabetes, hipotireoidismo e algumas disfunções renais. Agora que você já sabe tudo isso, veja se não é hora de repensar os hábitos da sua família.
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ATENÇÃO: O colesterol em crianças deve ser inferior à 170 mg/dL, o LDL abaixo de 100 e o HDL acima de 35.
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Veja também:
Colesterol cresce na faixa infantil
Industrializados antes dos 6 meses
Obesidade infantil
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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

ANOREXIA ALCOÓLICA

Nos últimos tempos, os distúrbios até então restritos a mulheres – que sempre carregaram o fardo de ser belas a qualquer custo e agora de ser belas e bem-sucedidas – arrebatam também o sexo oposto. De acordo com a instituição norte-americana National Association of Anorexia Nervosa and Associated Eating Disorders (Anad), uma entre dez vítimas é do sexo masculino, o que significa centenas de milhares de homens. Tais evidências pedem um tratamento que combine áreas da psiquiatria, psicoterapia, endocrinologia e nutrição e, se necessário, o uso de antidepressivos.
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Também conhecida como drunkorexia, o apelido popular vem da união do inglês drunk, “embriagado”, com o grego orexis, “apetite”. No Brasil, o transtorno também tem sido chamado de alcoorexia. Não importa a nomenclatura: o que está em jogo é o uso da bebida alcoólica como um subterfúgio para não engordar. É um quadro típico de anorexia, que engloba o desejo de perder cada vez mais peso, associado à dependência do álcool para obter saciedade ou até mesmo anestesiar o sofrimento.
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Embora o consumo do álcool e de outras drogas seja comum em 30% dos casos de transtornos alimentares, na drunkorexia a bebida ganha muito mais ênfase. Nesse caso, não existe compulsão por comida, e sim por álcool, que fornece calorias. Por isso, deve-se tratar também a dependência alcoólica. Desnutrição, interrupção dos ciclos menstruais, osteoporose precoce e problemas no fígado são algumas das graves consequências da doença.
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Adaptado da Revista Saúde
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Veja também:
Compulsão Alimentar
Bulimia
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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

SHAKES PARA EMAGRECER

A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (ProTeste) reprovou a qualidade nutricional dos cinco shakes mais vendidos no mercado – os produtos são usados em dietas e programas de emagrecimento.
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Segundo a entidade, a quantidade de nutrientes dos produtos (carboidratos, proteínas e gordura), avaliada em laboratório, não é balanceada. Por isso, diz a ProTeste, não seria adequado substituir uma ou mais refeições pelo shake, conforme o sugerido pelos fabricantes, pois sobram ou faltam os pilares da boa alimentação, o que coloca a saúde em risco.
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Você pode até achar que isso é positivo, já que para perder peso é preciso consumir menos calorias. Porém, o corpo humano precisa de energia para se manter vivo, desempenhar suas funções e realizar as tarefas do dia-a-dia. Assim, um consumo abaixo de suas necessidades terá um custo para a saúde e até mesmo para a sua dieta: pois seu corpo acabará adotando um sistema de "economia de energia", passando a gastar menos. Na dúvida sobre quais maneiras ideais escolher para entrar em forma, é sempre melhor recorrer ao cardápio natural e balanceado, atividades físicas e acompanhamento especializado em vez de produtos industrializados para substituir refeições.
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Os shakes, vale lembrar, não podem ser apontados como vilões exclusivos do cardápio ruim do brasileiro. O próprio Ministério da Saúde, em levantamento feito sobre os fatores de risco da população, identificou que 80% não comem a quantidade ideal de frutas e verduras e que 20% bebem refrigerante mais do que cinco vezes por semana. A obesidade e o peso em desacordo, por consequência, somam cerca de 30% entre os brasileiros, mapeou a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade.
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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

CANELA AJUDA A CONTROLAR O COLESTEROL RUIM

A canela é conhecida por suas propriedades anti-sépticas e pelo sabor que dá aos alimentos, em especial aos doces. Porém, um estudo realizado pelo Kansas State University, nos Estados Unidos, constatou que consumir meia colher de sopa por dia da especiaria tem papel importante no combate ao colesterol.
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Foram avaliados 700 voluntários com idades entre 20 e 55 anos que apresentavam altos índices de colesterol ruim (LDL). Eles foram divididos em dois grupos: 350 pacientes ingeriram uma dose diária de ½ colher de sopa de canela, enquanto os outros 350 não receberam doses da especiaria. Após seis meses de estudos, observou-se que 70% dos pacientes que incluíram a canela em sua dieta tiveram uma redução de 10% dos níveis do colesterol ruim, 30% em suas triglicérides (gorduras do sangue), e de 1% a 26% do colesterol total. Já os que não receberam a dose, não apresentaram melhora.
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Os pesquisadores acreditam que tal redução é resultado da ação dos antioxidantes, que ajudariam a eliminar parte da gordura ruim que ingerimos com maior rapidez. Novos estudos devem ser realizados durante este ano para novas descobertas em relação à ação da canela na redução do colesterol, mas os pesquisadores acreditam que este já seja um grande passo para novos tratamentos.
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