sexta-feira, 27 de maio de 2011

SEM CARA FEIA!

Sorria, você está sendo filmado! Essa é apenas uma brincadeira, claro, mas a ideia é que você tenha um comportamento, digamos, exemplar quando seus movimentos são monitorados por uma câmera, certo?

Um estudo francês, feito com crianças de 5 a 8 anos e adultos, mostrou que você deveria se importar mais com seu comportamento quando... estiver comendo vegetais, como brócolis, na frente do seu filho. Na verdade, o recado é: sorria, sempre.

A pesquisa mostrou que as crianças são influenciadas pelas emoções dos outros à mesa, enquanto os adultos, não. Então, se você fizer uma cara bem feia quando for comer salada, essa imagem pode ser mais importante do que se você falar “salada é gostosa”, ou “você também vai gostar”.

Em compensação, quando você sorri depois de comer, elas ficam com mais vontade e se sentem incentivadas a consumir aquele vegetal, por exemplo. Isso poderia ser uma tática para estimular as crianças a terem uma alimentação mais saudável e, assim, combater a obesidade infantil. Quem não morre de vontade de comer alguma coisa quando vê uma pessoa se deliciando com aquele prato?

Fonte: Revista Crescer
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quinta-feira, 26 de maio de 2011

GENE DA OBESIDADE É DESCOBERTO

Um gene chamado KLF14, ligado à diabetes tipo 2 e aos níveis de colesterol, foi apontado por cientistas britânicos como sendo o gene da obesidade, segundo o periódico britânico desta segunda-feira.

Os pesquisadores da King's College London analisaram mais de 20 mil genes em amostras de tecido gorduroso de 800 britânicas e descobriram que o gene KLF14 controla a distribuição de gordura nos tecidos. O fato foi confirmado com a análise de outras 600 amostras de gordura de pessoas da Islândia.

O estudo destacou que a gordura tem papel fundamental na possibilidade de desenvolver doenças metabólicas como obesidade, diabetes e problemas cardíacos. A descoberta possibilitará a criação de medicamentos para regular o KLF14 no organismo. "Esse é o maior estudo que mostra como pequenas mudanças em um gene regulador líder pode causar uma cascata de efeitos e outros genes metabólicos", contou Tim Spector, líder da pesquisa.

Acredita-se que um a cada dez adultos em todo o mundo seja obeso. A obesidade dobrou a partir dos anos 80 e se tornou um problema de saúde pública que leva os governos a gastarem bilhões todos os anos. O problema fez ainda com que a diabete tipo 2 crescesse em níveis epidêmicos. Por isso a importância da pesquisa sobre o gene da obesidade.

"O KLF14 parece agir como um líder, controlando os processos de conexão que mudam o comportamento da gordura subcutânea e distúrbios nos músculos e fígado, que contribuem com a diabetes e outros males", destacou Mark McCarthy, da Universidade de Oxford, participante da pesquisa.

Fonte: Terra
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domingo, 22 de maio de 2011

PREVENÇÃO À GRIPE VAI ALÉM DA VACINA

As campanhas de vacinação contra a gripe são importantes, mas as formas de prevenção vão além das doses aplicadas nos postos de saúde. A principal delas tem a ver com uma dieta equilibrada. Entre os alimentos que você precisa ingerir diariamente, há aqueles que apresentam vitaminas e minerais específicos para tornar o corpo mais resistente.

Como destaca a nutricionista Tarcila Campos, um cardápio que preserve a saúde do intestino é fundamental, pois o órgão pode ser tanto uma porta de entrada ou uma barreira para bactérias e vírus. Isso vai depender dos seus hábitos alimentares.

Leites fermentados ou iogurtes ricos em probióticos – as bactérias do bem – ajudam a regular a flora intestinal, acionando os mecanismos de defesa do organismo. “Hoje, há probióticos vendidos até em cápsulas, nas farmácias de manipulação”, diz Campos.

A ingestão de fibras, como as presentes nas folhas e nos cereais integrais, também ajudam o intestino. Uma salada verde nas refeições facilita o aproveitamento de nutrientes pelo corpo, deixando o sistema imunológico mais bem preparado para agir contra a gripe e outras doenças.

Confira alguns aliados que você tem à disposição para fortalecer o organismo e evitar ficar de cama. ATENÇÃO! os itens da lista não devem ser consumidos apenas quando a gripe aparecer. A alimentação saudável deve ser um hábito constante:

Zinco: ajuda na produção de células do corpo, inclusive as responsáveis pelo sistema imunológico. É encontrado em ovos, leite e derivados. Também em frutas oleaginosas, como castanhas e amêndoas. Entre as carnes, mais presente no frango.

Vitamina E: encontrada em óleos vegetais, como os de milho e girassol, além do azeite. Tem função antioxidante, preparando o corpo para lidar melhor com o estresse nas células causado pela gripe.

Ômega-3: fortalece o sistema imunológico. Está presente em peixes como o salmão e no óleo de linhaça. Uma sugestão é misturar linhaça triturada no suco de laranja.

Vitamina C: presente em frutas como laranja, limão, lima e acerola. Fortalece a produção de anticorpos e outras células de defesa. Também é antioxidante. Embora um aliado famoso, não atua sozinho na defesa do organismo. “Não adianta tomar comprimidos de vitamina C todo dia, sem uma dieta balanceada, e achar que você está protegido”, diz a especialista.

Fonte: Terra
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sexta-feira, 20 de maio de 2011

CERVEJA ESCURA NÃO AUMENTA A PRODUÇÃO DE LEITE

Tomar cerveja escura é apenas um dos mitos populares que escutamos por aí de como seria possível aumentar a produção de leite. E vale reforçar que bebidas alcóolicas durante o aleitamento – assim como na gravidez – oferecem risco ao bebê.

“Tudo o que a mãe come ou bebe pode passar pelo leite e chegar até o filho, em maior ou menor quantidade”, diz Alexandre Pupo Nogueira, ginecologista e obstetra do Hospital Sírio-Libanês (SP).

Mães que ingerem muito álcool enquanto amamentam prejudicam o desenvolvimento da criança, desde a estatura até atraso do desenvolvimento neuropsicomotor.

Na lista de sugestões milagrosas entram a canjica e canja de galinha. “O que acontece é que a produção de leite demanda uma energia grande e esses alimentos são muito calóricos, com um tipo de carboidrato de absorção rápida pelo corpo. Isso aumentaria a energia corporal e também poderia ajudar na produção do leite. Mas nada disso é preciso”, afirma Alexandre. O que faz diferença é manter uma alimentação balanceada e ingerir caloria de maneira equilibrada ao longo do dia e não em picos como nos casos acima. E, principalmente, beber muito líquido.

Vale reforçar que o principal estímulo para a produção de leite materno é a sucção que o bebê faz no mamilo da mãe - processo que estimula a produção da prolactina e, assim, o leite. O bem-estar da mulher também é item fundamental. Segundo o especialista, uma das principais causas de não produção do leite é o estresse. Por isso, lembre-se de que o leite não vai aparecer assim que o bebê nascer.

Durante os primeiros dias, quando o que sai do seio é o colostro (riquíssimo em anticorpos, que serve como uma vacina para proteger o seu filho), o bebê vai consumir a reserva de gordura que acumulou dentro do útero, porque esse alimento inicial não nutre. Por isso, é normal ele perder peso nesse começo e recuperar aquele que nasceu por volta do 10º dia. Não tem nada de leite fraco aí!

Fique tranquila. Só por volta do terceiro ou quinto dia é que você vai notar a mama mais pesada, dura, que pode até dar uma sensação de calafrio. É o momento em que a produção de leite começa – e a partir de quando o bebê começa a ganhar uns quilinhos também.

Fonte: Revista Crescer
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sexta-feira, 13 de maio de 2011

LARANJA SEM SEMENTE

Um estudo iniciado no Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da USP de Piracicaba e agora executado em parceria entre a universidade e o Instituto Agronômico de Campinas (IAC) conseguiu produzir exemplares de laranjas sem semente após submeter parte da planta à radiação. A exposição do vegetal à radioatividade foi realizada em um equipamento que só o CENA possui no Estado de São Paulo.

Segundo o pesquisador do IAC Rodrigo Rocha Lotado, a parte da planta chamada de borbulho, utilizada para a clonagem do vegetal, é justamente a que passa pelo processo de radiação. A intensidade das ondas é semelhante à de um aparelho de radioterapia, utilizado no tratamento para o câncer. Lotado explica que a radioatividade não permanece no fruto, o que afasta qualquer possibilidade de dano à saúde.

“Logo após o procedimento, já é possível manusear o borbulho sem o menor risco”, diz. A função das ondas gama é acelerar um processo de mutação genética, que na natureza acontece constantemente e ao léu. Em uma amostra de sete mil borbulhos comuns utilizados na pesquisa, foi possível chegar a sete clones que deram origem a frutos sem nenhuma semente. Estes frutos foram reproduzidos e hoje ainda passam por experimentos para certificação de que, além da ausência das sementes, não tenha havido nenhuma outra mutação negativa.

“As mutações acontecem ao acaso. Não é possível dirigir a transformação genética. Por isso, podem acontecer coisas boas e ruins, como por exemplo, baixar a produtividade”, explica. A previsão do pesquisador é de que num prazo de dois anos a laranja sem semente já esteja pronta para entrar no mercado. A partir da pesquisa com a laranja, o Instituto Agronômico de Campinas tem desenvolvido um projeto semelhante com tangerina. Para os experimentos, parte do vegetal tem passado pelo aparelho de irradiação da USP. A previsão é de que a novidade chegue ao mercado em quatro anos.

As ondas radioativas já são bastante utilizadas na agricultura, mas com finalidades diferentes deste estudo das sementes. Para entender as melhorias que a radioatividade pode trazer a uma plantação é possível citar como exemplos resultados obtidos na mesma pesquisa das laranjas. “Além dos frutos sem semente, nós chegamos a alguns frutos mais resistentes a doenças, frutos com maturação mais tardia ou mais demorada e com tamanhos diversificados”, conta Lotado.

Fonte: Toda Fruta
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quarta-feira, 11 de maio de 2011

DICA DE LIVRO: O PAPEL DOS AVÓS NA ALIMENTAÇÃO INFANTIL

Todo mundo já ouviu que avós são pais pela segunda vez. O pediatra Fabio Ancona Lopez, com mais de 40 anos dedicados às crianças e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria – e avô também – decidiu mergulhar fundo nesse assunto e no papel que eles desempenham na alimentação das crianças.

O estudo deu origem ao recém-lançado Avós e Netos, Uma Forma Especial de Amar – Manual de Sobrevivência (Ed. Manole, R$ 39), que tem ilustração da artista plástica Suppa, uma inspiração à parte. “Muitas orientações mudaram desde o tempo em que a avó foi mãe pela primeira vez. Eu mesmo já passei recomendações que não valem mais. Quanto mais os avós caminharem juntos com os pais, melhor”, afirma. Veja aqui três dicas para essa relação ser cada vez mais afinada:

º Se os avós ficam com a criança o dia todo, o ideal é que eles participem das consultas no pediatra. Assim, eles ouvem direto do especialista o que vale e o que não e podem questionar e aprender tudo junto com você.

º Aquela história de “na casa dos avós pode tudo” tem um fundinho de verdade. Se vocês visitam eles uma vez por semana, tudo bem quebrar algumas regras, como beliscar um pouquinho antes do almoço. Mas, se seu filho está lá todos os dias, aí vocês precisam combinar o que pode e quando.

º Sim, tudo o que eles fizeram deu certo e você cresceu de forma saudável. Mas eles precisam entender também que tudo o que é feito hoje – e as mudanças são baseadas em pesquisas e estudos importantes, como não bater papinha no liquidificador – também vai dar certo. Por isso, deixe com eles o que você lê, um caderno de receitas ou um livro incrível que você comprou. Vale lembrar que, apesar dos avós terem uma participação muito especial na formação e educação das crianças, a última palavra é sempre sua.

Fonte: Revista Crescer
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terça-feira, 10 de maio de 2011

PEIXE PODE REDUZIR POSSIBILIDADE DE PARTO PREMATURO

Um estudo recentemente publicado no jornal Obstetrics and Gynecology concluiu que entre as mulheres grávidas que apresentavam risco de parto prematuro, aquelas que consumiam porções de peixe algumas vezes por semana diminuíam a probabilidade de dar à luz antes do tempo.

Ainda não se sabe ao certo qual a relação direta do peixe com o parto prematuro, mas os pesquisadores enfatizam que os resultados comprovam a indicação médica de que grávidas devem comer cerca de duas porções deste tipo de proteína por semana.

Liderada pelo Dr. Mark A. Klebanoff, do Nationwide Children's Hospital de Columbus, em Ohio (EUA), a pesquisa incluiu 852 gestantes com risco maior que o normal de sofrerem um parto prematuro. Cerca de 70% das entrevistadas confessaram comer no mínimo meia porção de peixe uma vez por semana, durante os cinco primeiros meses de gestação. Destas, 36% tiveram seus bebês antes do tempo. Já a análise feita com mulheres que comiam peixe somente uma vez por mês mostrou que destas, 49% delas pariram com antecedência.

Em uma visão geral, pesquisadores concluram que as mulheres que consumiam duas ou três porções de peixe por semana eram 40% menos prováveis a ter um parto prematuro. Mas não questão apenas de comer mais peixe, explica Dr. Klebanoff. O médico atenta que os dados não significam que quanto mais se consuma a proteína, melhor. Como em qualquer dieta, o equilíbrio é fundamental.

BENEFÍCIOS DO PEIXE

Que o peixe é uma opção saudável de proteína, você já sabe. O alimento é conhecido por sua quantidade considerável de ômega 3, ácido-graxo que faz bem ao cérebro e ao coração. A nutricionista Maria Angela Ricco explica que o consumo de peixe pode acelerar o metabolismo do feto e acelerar o desenvolvimento cognitivo. Os tipos mais recomendados de peixe para consumo na gravidez são os de água fria como o atum, o salmão e a sardinha e eles devem ser consumidos, não só durante a gestação, como na amamentação também, lembra a nutricionista.

Mas mesmo que o peixe seja considerado uma carne magra, ele contém gorduras e deve ser consumido com bom senso. Cozido ou assado são as melhores opções. Evite o peixe cru, que pode desencadear uma infecção intestinal ou, pior ainda, a contaminação por toxoplasmose. Para preservar o ômega 3, evite fritá-lo. Isso porque a alta temperatura do óleo altera a substância.

Fonte: Revista Crescer
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domingo, 8 de maio de 2011

OS CORANTES FAZEM MAL À SAÚDE?

Em nosso dia a dia as cores são muito importantes, mas na alimentação elas desenvolvem um papel especial, pois tornam o alimento mais atrativo e dão indícios de sua qualidade e sabor. "Os corantes são substâncias que alteram ou intensificam as cores dos alimentos para melhorar seu aspecto e sua aceitação junto ao consumidor.

Um refrigerante sabor laranja sem o corante ficaria com a aparência de água com gás, dificultando sua aceitação, pois primeiro 'comemos com os olhos'", disse Fernando Giannini, engenheiro químico especialista em corantes da Mix Indústria de Produtos Alimentícios, de São Bernardo do Campo (SP). Veja algumas razões técnicas pelas quais usamos os corantes na gastronomia:

º Restaurar a cor de produtos cujo tom original foi afetado ou destruído durante o processamento industrial, como as cerejas em calda, que ficam transparentes quando cozidas e precisam dos corantes para ficar com aspecto mais apetitoso;

º Uniformizar a cor de produtos com matérias-primas de origens diversas, como o suco de uvas de safras e localidades distintas;

º Conferir cor a alimentos incolores, como as balas de frutas.

As cores são tão importantes que pesquisadores da Cornell University, nos Estados Unidos, resolveram estudar como as pessoas se comportam diante de alimentos incolores e saborizados e constataram que um salgadinho de queijo sem o uso de corantes tem seu sabor "diminuído" na percepção dos consumidores. "Chegaram a me dizer que não tinha mais graça comê-los", contou Brian Wansink, diretor do laboratório de marcas e alimentos da instituição.

O QUE SÃO ELES

Os corantes podem ser caramelo, derivados da queima de açúcar; naturais, à base de plantas ou animais; e artificiais, "sintetizados por via petroquímica ou do alcatrão do carvão mineral", como descreveu Giannini.

Embora seja regulamentado pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os corantes podem fazer mal à saúde de pessoas sensíveis a eles. "Os artificiais são, geralmente, mais propensos a efeitos colaterais de cunho alérgico por sua origem sintética e sua matéria-prima original. Ainda assim, apenas uma minoria de pessoas são sensíveis a esses aditivos", contou Fernando Giannini.

Além das alergias, os corantes têm levantado polêmicas por causa da propensão a causar hiperatividade em algumas crianças. Giannini lembrou que muitos estudos contestam as pesquisas que sugerem que os corantes artificiais causem problemas.

Para evitar conflitos, algumas indústrias norte-americanas têm produzido alimentos com e sem o uso dos corantes, mas as opções naturais não são mais baratas, tão brilhantes ou coloridas, tão estáveis e saudáveis quanto a versão industrializada.

"Gostaria de lembrar que os maiores venenos existentes não são artificiais, mas sim naturais. Assim, o rótulo de 'natural' não quer dizer algo inofensivo, nem o 'artificial' quer dizer perigoso. É preciso bom-senso, pois vários estudos feitos ao longo dos anos para tentar apontar que os corantes artificiais são os causadores de diversos males à saúde não foram comprovados", concluiu o especialista em corantes.

Veja a matéria completa no site Terra
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segunda-feira, 2 de maio de 2011

GRAVIDEZ E JUNK FOOD

Que tudo o que você come na gravidez tem um impacto na saúde do seu filho, você já sabe. Agora, um novo estudo revela que mulheres que comem muita junk food durante os nove meses têm mais chance de ter filhos que gostem desse tipo de comida.

Para a pesquisa, publicada no jornal científico FASEB, cientistas da Univeristy of Adelaide, na Austrália, os cientistas estudaram dois grupos de ratos durante a gravidez e lactação. Uns foram alimentados com ração normal e outros, à base de uma dieta rica em gordura e açúcar.

Depois que os filhotes dos ratos foram desmamados, ambos foram autorizados a escolher suas próprias dietas. Aqueles cujas “mães” ingeriram junk food eram mais propensos a optar por alimentos gordurosos.

Mas será que isso pode acontecer também com seres humanos? Segundo Alexandre Pupo Nogueira, ginecologista e obstetra do Hospital Sírio-Libanês (SP), apesar de o estudo ter sido feito com um modelo animal (e nem sempre os resultados podem ser extrapolados para o homem), ele traz indícios de que, desde a formação do feto, já se inicia a programação dos hábitos alimentares.

Ou seja, a criança já teria uma tendência de ter o paladar mais voltado à junk food. “Mas são só indícios. Devemos lembrar que os hábitos alimentares da criança são definidos por diversos fatores, desde a cultura, o ambiente onde vive, o que é oferecido a ela e, claro, o paladar de cada um”, diz o especialista.

Fonte: Revista Crescer
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