terça-feira, 31 de janeiro de 2012

POR QUE O PESO VOLTA?


As pesquisas mostram que três de cada dez pessoas que fazem dieta já tentaram perder peso antes, usando outro método, e voltaram a engordar. O problema é velho conhecido de gordinhos, médicos e nutricionistas – e é investigado por cientistas do mundo todo. Com a perda de peso, o corpo cria reações para recuperar a gordura que ele acha necessário manter. 

“A explicação mais lógica é que pressões evolucionárias selecionaram genes que fazem nosso corpo lutar para manter a gordura”, afirma o endocrinologista americano Michael Rosenbaum, pesquisador da Universidade Colúmbia. “Isso nos tornou mais resistentes a períodos de escassez e aumentou nossas chances de sobrevivência.” Estudos recentes sugerem que o fenômeno pode ser resultado também de transformações causadas pela obesidade.

A descoberta mais recente foi anunciada na edição deste mês do The Journal of Clinical Investigation. Dois grupos de pesquisadores concluíram que a obesidade modifica uma região do cérebro chamada hipotálamo. Entre outras funções, ela é fundamental no controle do consumo e gasto de calorias. Os pesquisadores da Universidade de Washington e do Beth Israel Deaconess Medical Center, ambos nos Estados Unidos, descobriram que áreas específicas do hipotálamo ficam inflamadas depois que pessoas e animais são submetidos a uma dieta rica em gordura. 

A capacidade de gerar novas células nessa região também é afetada. Isso provoca problemas no funcionamento desse circuito cerebral. Esses danos podem explicar por que os quilos a mais continuam a voltar depois da dieta. “É possível que se forme uma espécie de cicatriz no hipotálamo, que tornaria as transformações no metabolismo irreversíveis”, diz o endocrinologista americano Michael Schwartz, autor de uma das pesquisas.

Em outubro, o médico australiano Joseph Proietto publicou um estudo mostrando que, depois da dieta, os níveis dos hormônios que regulam a fome e a saciedade haviam mudado para pior em 50 pacientes que tinham emagrecido. A substância que estimula a fome aumentara no organismo, enquanto a dos hormônios da saciedade tinha diminuído. O organismo dos ex-gordinhos os estimulava a comer mais do que antes de começar a dieta. “Essas pessoas precisam aprender a não se sentir culpadas por ganhar os quilos extras novamente“, diz Proietto.

Os novos estudos sugerem que quem já foi obeso precisará lutar mais contra a balança. Médicos que acompanham um grupo de 10 mil ex-gordinhos americanos que conseguiram manter o novo peso descobriram que o segredo deles é simplesmente comer menos que as outras pessoas – entre 50 e 300 calorias diárias a menos. 

Os pesquisadores Rudolph Leibel e Michael Rosenbaum, da Universidade Colúmbia, chegaram a uma conclusão semelhante. Pacientes que perderam peso e mantiveram a silhueta esbelta tinham de comer, diariamente, entre 250 e 400 calorias a menos que pessoas que nunca foram gordas. A dose de exercício também precisa ser maior. Estudos sugerem que os músculos de quem já foi obeso se contraem mais devagar e gastam menos energia. Isso significa que as atividades físicas consomem até 50% menos calorias.

As pesquisas parecem desanimadoras, mas trazem um conhecimento importante para terminar com o vaivém constante dos quilos extras, chamado de efeito sanfona. O recado é que manter-se magro exigirá esforço extra e duradouro. 

Fonte: Adaptado da Revista Época


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sábado, 28 de janeiro de 2012

COUVE-FLOR: ALTO POTENCIAL NUTRITIVO


Em geral, as crianças fazem careta ao se depararem com a couve-flor no prato. E, se não houver um bom incentivo à sua entrada nas receitas desde a infância, é bem possível que elas cresçam sem aproveitar mesmo os grandes benefícios do alimento. Afinal, também não é todo adulto que aprecia esse tipo de comida.

É comum, no entanto, que mesmo quem já esteja acostumado com o sabor da couve-flor não aproveite todo o seu potencial nutritivo. Isso porque uma das partes do alimento é normalmente dispensada durante o preparo: as folhas. Em vez de irem para o lixo, elas podem ser lavadas como qualquer verdura e integrar as receitas sem problemas, oferecendo boas doses de ferro e se tornando um aliado na prevenção da anemia – nas mais diversas faixas etárias.

Uma dica para fazer a couve-flor mais atraente, aliás, é não cozinhá-la durante muito tempo. Além de isso facilitar a perda de nutrientes, a fervura em excesso escurece o alimento, deixando-o menos apetitoso. Depois de um tempo na água, a couve-flor amolece, desmancha fácil e perde sabor. Assim, o ponto ideal para retirá-la da panela é enquanto ainda está levemente crocante. 

Entre os principais nutrientes da couve-flor, a nutricionista Christina Teixeira, de São Paulo, destaca a vitamina C. “A vitamina C tem propriedades antioxidantes, fortalecendo as defesas do organismo e atuando, inclusive, na prevenção de tumores”, diz a nutricionista. Além da vitamina C, a couve-flor é rica em fibras, o que auxilia na prevenção da constipação (prisão de ventre) e favorece a sensação de saciedade durante as refeições, evitando que se coma em exageros. O alimento ainda conta com vitamina B1, B2, B3, B5, B6 e K, além de minerais como magnésio, fósforo e potássio, importantes para a saúde do organismo.

Outra vantagem são os efeitos diuréticos, que ajudam no caso de pessoas que sofrem com retenção de líquidos. A presença de ácido fólico – substância essencial para o bom desenvolvimento do feto – também faz do alimento uma opção interessante na dieta de mulheres grávidas. 

“Além de rico em nutrientes, a couve-flor é um alimento de baixas calorias, o que é muito bom para quem está procurando manter ou perder peso, sem abrir mão da saúde e dos nutrientes essenciais”, explica Christina. Cada 100 gramas de couve-flor contêm 35 calorias.  Para conservar os nutrientes, o melhor modo de ingerir o alimento sem perder as propriedades, é consumindo a couve-flor cozida, de preferência, no vapor.


Fonte: Adaptado do site Terra


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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

ALÉM DA VONTADE


Aquela vontade repentina de comer algum alimento em especial, principalmente doces, pode ser muito mais do que um simples desejo. Esse sentimento incontrolável, que atinge não só as mulheres em períodos de oscilações hormonais, como na gestação ou na TPM (tensão pré-menstrual), mas também pessoas que sofrem com problemas de peso, é chamado de CRAVING. 

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o craving é um desejo de repetir uma determinada experiência em função dos efeitos neuroestimulantes de certas substâncias em nosso organismo, como os efeitos de alguns alimentos.

É, portanto, uma “fissura” por por alimentos que aumentam os níveis de alguns neurotransmissores, como a serotonina e a endorfina - que proporcionam prazer imediato."Por incrível que pareça, o local do cérebro estimulado por esse tipo de alimento (doces, chocolate, massas, etc) é o mesmo estimulado pelos dependentes químicos (em níveis mais elevados), ou seja, o mecanismo é o mesmo”, explica a nutricionista funcional, Luciana Harfenist, diretora da clínica de nutrição multidisciplinar que leva seu nome.

O craving incide com maior frequência sobre as mulheres por causa do ciclo hormonal. No caso dos obesos, existe uma alteração na regulação da fome, por causa de dietas muito restritivas e hábitos alimentares totalmente inadequados e ricos em gordura saturada, carboidratos com alto índice glicêmico, excesso de sódio e outras substâncias químicas. Portanto, seguir uma rotina saudável, aliando uma dieta balanceada à prática de atividades físicas prazerosas, como a corrida, é uma boa dica para fugir dessa compulsão alimentar.

Para a nutricionista, deficiência de vitaminas, dieta rica em alimentos com alto índice glicêmico e jejum prolongado também ajudam a descontrolar os níveis de ansiedade. “Tudo isso pode contribuir para o surgimento de sintomas relacionados ao craving. Além de influenciar a química cerebral, essas dietas provocam alterações na concentração de ácidos graxos, decorrentes da ansiedade e da perda rápida de peso, que podem contribuir para o desenvolvimento deste problema”, revela Luciana.

COMPULSÃO, SIM OU NÃO?
 
Apesar de serem semelhantes, o craving e a compulsão alimentar são problemas diferentes. A compulsão alimentar envolve aspectos emocionais, comportamentais e pode ser influenciada pela rotina. “Já o craving está relacionado diretamente à diminuição de neurotransmissores que ativam o sistema de recompensa pela liberação de dopamina”, exemplifica Luciana. No entanto, o craving alimentar pode ser corrigido com alimentação balanceada e a suplementação de alguns nutrientes, depois de uma avaliação nutricional e, se necessário, psicológica.

LEMBRE-SE!
 
Beber bastante água, comer de 3 em 3 horas e de 3 a 4 porções de frutas ao dia é o ideal. Dar preferência aos carboidratos complexos (arroz, aveia, feijão, massas, batata, milho, pão), aumentar a ingestão de fibras e evitar alimentos e substâncias que estimulam de forma prejudicial o sistema nervoso central, como bebidas com cafeína em excesso (café preto, chá preto, mate, guaraná natural, guaraná em pó, refrigerantes etc), chocolate ou achocolatados, açúcar refinados e doces simples, adoçante com base de aspartame, alimentos ou substâncias com glutamato monossódico (embutidos, defumados, industrializados de forma geral, molhos prontos), amendoim e bebidas alcoólicas.

“Sempre que comer chocolate, preferira o amargo em função da maior concentração de substâncias que atuam na saciedade”, indica Luciana, que reforça a importância da prática regular de atividades físicas.

Fonte: O2 por minuto 
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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

COMO PARAR DE COMER DEPOIS DE JÁ ESTAR SATISFEITO

Nem sempre é fácil controlar o apetite e evitar comer além do necessário. Mas o corpo muitas vezes dá sinais de que é hora de parar. Quando perceber tais sinais, mas ainda se sentir tentada a continuar a comer, o ideal é utilizar alguns truques para avisar seu cérebro que já está satisfeito (a).

COMA HORTELÃ: Coma um pedaço da folha, uma menta, uma xícara de chá, ou até mesmo faça bochechos com sabor de hortelã após as refeições. A hortelã vai inundar seus sentidos e manter sob controle os seus instintos. Como um supressor natural do apetite, ajuda a controlar seus desejos e evitar excessos após as refeições.

LEVANTAR-SE E MOVIMENTAR-SE: É mais difícil continuar a comer se você estiver longe do alimento. Assim, quando terminar a refeição, levante da cadeira e caminhe para outro ambiente. A melhor maneira de deixar o seu corpo saber que é hora de parar de comer é mudar de local. Passe da cozinha para a sala de estar e se ocupe de outras tarefas.

COMA ALGO DOCE: Às vezes basta uma colher de algo doce para conter a vontade de continuar comendo e finalizar a refeição. Ao invés de comer um cookie, escolha algo saudável. Alimentos à base de água ajudam a saciar. Coma uma porção de melancia, frutas em gomos ou uma semente de romã.

FAÇA PLANOS PARA DEPOIS DAS REFEIÇÕES: Se você tiver algo para fazer após a refeição, fica mais fácil evitar segundos desnecessários à mesa e deixar de comer quando estiver satisfeito. Não precisa ser algo grandioso, basta planejar algo para fazer. Isso o ajudará a manter o foco em outra coisa e parar de se alimentar.

Fonte: Terra Partilhar

domingo, 22 de janeiro de 2012

CARNE PROCESSADA AUMENTA RISCO DE CÂNCER NO PÂNCREAS

 Segundo um novo estudo publicado no British Journal of Cancer, o consumo de grande quantidade de carne processada pode aumentar o risco de câncer de pâncreas. A pesquisa foi desenvolvida pela Fundação Sueca do Câncer e pelo Instituto Karolinska, na Suécia, e concluiu que ingerir todos os dias uma quantidade do alimento equivalente a apenas uma salsicha já é suficiente para aumentar as chances da doença.

Os autores do estudo analisaram outras onze pesquisas que envolviam ao todo mais de 6.000 participantes. Eles concluíram que pessoas que comem 50 gramas de carne processada diariamente, quantidade que corresponde a duas fatias de bacon ou a uma salsicha, têm 19% mais chances de desenvolverem câncer de pâncreas do que quem não consome o alimento. O risco aumenta em 38% para aquelas que consomem 100 gramas de carne processada ao dia e 57% para as pessoas que ingerem 150 gramas do alimento.

CARNE VERMELHA

Quando os pesquisadores foram analisar a relação entre o risco de câncer de pâncreas e o consumo de carne vermelha, os resultados foram inconclusivos. Isso por que a ingestão do alimento elevou as chances da doença entre os homens, mas não entre as mulheres. O estudo mostrou que homens que ingeriam 120 gramas de carne vermelha ao dia tinham 29% mais chances de desenvolverem o problema quando comparados com aqueles que não consumiam o alimento.

"O câncer de pâncreas dá pouca sobrevida (95% morrem no período de até cinco anos após o diagnóstico). Portanto, assim como diagnosticá-lo cedo, é importante entender o que pode aumentar o risco da doença”, afirma Susanna Larsson, autora do estudo. "Se a dieta afeta o risco de câncer de pâncreas, então isso poderia influenciar as abordagens de campanhas de saúde pública para ajudar a reduzir o número de casos da doença".

Para os pesquisadores, estudos maiores ainda são necessários para que se possa afirmar que a carne é, de fato, um fator de risco para o câncer de pâncreas. "Nós sabemos que estilo de vida e tabagismo estão muito ligados ao câncer de pâncreas. Parar de fumar é a melhor maneira de reduzir as chances da doença e de outros problemas de saúde também", diz a diretora de informação do Cancer Research UK, do Reino Unido, Sara Hiom.

Brasil – Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de pâncreas é responsável por 2% de todos os casos de câncer diagnosticados no Brasil e por 4% das mortes por câncer. É raro aparecer entre pessoas com menos de 30 anos e é mais comum entre os homens. De acordo com dados do Instituto, em 2009 foram registrados 9.320 novos casos da doença no país e, no ano de 2008, o câncer de pâncreas matou 6.715 pessoas. O Inca indica que não fumar, não exagerar nas bebidas alcoólicas e adotar uma dieta balanceada são medidas capazes de prevenir o câncer.

Fonte: Veja Partilhar

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

OVO: AMIGO OU INIMIGO?


Durante décadas o ovo foi considerado vilão devido à quantidade de colesterol existente na gema. No entanto, os estudos recentes mostram que isso já foi desmentido e este alimento pode ser consumido diariamente sem afetar a saúde, além disso, ele possui diversas qualidades nutricionais. 

A ingestão de claras de ovo ou do suplemento albumina, sempre foi muito popular, principalmente pelos atletas de musculação, porém, a gema pode estar inclusa na dieta também! Ovos possuem nutrientes como: ácidos graxos essenciais, carotenóides antioxidantes (luteína e zeaxantina), proteína de alta qualidade e colina. Então, o ovo deve ser incluído na dieta, pois além de ser nutritivo e saudável, tem baixo custo.

Analisando sua composição gordurosa, conclui-se que a gema tem 3,8g de gordura monoinsaturada (gordura boa), 1,36g de gordura poli-insaturada (gordura boa) e 3g de gordura saturada (gordura ruim). Apesar de ter um pouco de gordura ruim, essa quantidade não é muito significativa e além de tudo, a colina, presente na gema atua na redução da absorção do colesterol.

Dessa forma, fica claro que as pessoas podem incluir ovos em suas dietas (clara + gema) tendo benefícios em seu consumo diário. Algumas dicas:

  • O consumo de ovos no café da manhã provoca maior saciedade reduzindo o consumo de alimentos calóricos nas outras refeições do dia. Os ovos também entram como opção mais saudável do que embutidos, queijos amarelos e margarina/manteiga;
  • Consumir ovos com alimentos integrais e vegetais como: frutas, legumes e verduras, favorecem a perda de peso, além de proporcionar uma dieta equilibrada;
  • O consumo diário de ovos também ajuda a fornecer proteínas de alta qualidade para praticantes de atividades físicas que desejam o ganho de massa muscular (um ovo tem cerca de 7g de proteína);
  • A substância colina presente na gema, é muito importante para manter a saúde das funções cerebrais. Ela é componente chave para a formação de “transmissões” de mensagens e sinais do cérebro para nervos e músculos;
  • A ingestão frequente de ovos também mantém a saúde de visão: os antioxidantes luteína e zeaxantina ajudam na prevenção da degeneração macular, que é a causa principal de envelhecimento dos olhos e outros problemas de visão com o passar dos anos;
  • Os ovos podem ser consumidos cozidos, na forma de omelete, ovo mexido, patês, etc. Evite frituras e preparações gordurosas e com muito açúcar que os inclua;
  • Uma excelente opção para quem quer evitar carboidratos antes de dormir é comer ovos cozidos com uma fatia de queijo ou um copo de iogurte ou fatias de peito de peru;
  • Para vegetarianos: inclua ovos em sua dieta diariamente no lugar das carnes, eles são os substitutos perfeitos das proteínas alimentares.

Fonte: http://nutricionistagiovanaguido.wordpress.com/
Site sobre ovos: http://www.ovosbrasil.com.br/
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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

AFETO X OBESIDADE


A relação entre mãe, bebê e alimentação começa logo na gestação e tem influência pelo resto da vida. Afinal, os genes e os hábitos alimentares da família vão ditar as preferências da criança. Mas sabia que afeto entre você e o seu filho também interfere na maneira como ele vai lidar com a comida na adolescência? Tal suspeita foi comprovada recentemente por um estudo publicado na revista Pediatrics, da Academia Americana de Pediatria, nos Estados Unidos.

Segundo a pesquisa, crianças que tiveram uma relação pouco afetuosa com as mães têm duas vezes mais chances de se tornar obesas aos 15 anos. Os pesquisadores sugerem que isso acontece porque em situações de estresse, a criança aprende a substituir a figura materna pela comida.

No estudo, os especialistas acompanharam mil crianças, com idade entre 15 meses e 3 anos, e analisaram o nível de sensibilidade das mães. Isso foi obtido a partir da observação de atividades monitoradas por vídeo. Os cientistas avaliaram a sensilbilidade materna como a capacidade da mãe em reconhecer e atender as necessidades do filho. Eles também observaram se as crianças encaravam as mães como uma base segura e confortável ou não. Nos casos em que a mães não corresponderam aos anseios dos filhos, as crianças se mostraram mais propensas ao estresse e ao acúmulo de peso.

Para a brasileira Maria Emília Albuquerque, nutricionista infantil do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba (PR), a obesidade pode mesmo surgir nos casos em que a comida se torna um escape. "A criança nesse sentido funciona como os adultos, se ela está estressada ou triste vai procurar algo que lhe dê prazer e a comida é um caminho simples para isso", explica a especialista.

A nutricionista atenta também para os casos em que os pais trabalham demais ou exercem muitas atividades diariamente. Nessas situações, é comum a criança ganhar doces ou fast-food como espécie de recompensa pela ausência, o que pode se tornar um péssimo hábito para os pequenos. "Se funcionar como um prêmio, a criança vai estabelecer um vínculo errado com a comida", alerta.

Fonte: CrescerPartilhar

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

COCA-COLA ZERO É PROIBIDA NOS EUA. NO BRASIL, 7 REFRIGERANTES TÊM SUBSTÂNCIA CANCERÍGENA

Coca-cola Zero. Sukita Zero. Fanta Light. Dolly Guaraná. Dolly Guaraná Diet. Fanta Laranja. Sprite Zero. Sukita. Oito bebidas e duas substâncias altamente nocivas ao ser humano. Na Coca-cola Zero, está o ciclamato de sódio, um agente químico que reconhecidamente faz mal à saúde. Nos outros sete refrigerantes, está o benzeno, uma substância potencialmente cancerígena.

Essa é a mais recente descoberta que vem sendo publicada na mídia e que só agora chega aos ouvidos das maiores vítimas do refrigerante: os consumidores. A pergunta que vem logo à mente é: “por que só agora isso está sendo divulgado?”. E, pior: “se estes refrigerantes fazem tão mal à saúde, por que sua venda é permitida?”.
 
Nos Estados Unidos da América, a Coca-cola Zero já é proibida pelo FDA (Federal Drugs Administration), mas sua venda continua em alta nos países em desenvolvimento ou não desenvolvidos, como os da Europa Oriental e América Latina. O motivo é o baixo custo do ciclamato de sódio (10 dólares por quilo) quando comparado ao Aspartame (152 dólares/Kg), substância presente na Coca-cola Light. O que isso quer dizer? Simplesmente que mesmo contendo substância danosa à saúde, a Coca Zero resulta num baixo custo para a companhia, tendo por isso uma massificação da propaganda para gerar mais vendas.

NÃO BASTA O CIGARRO?

E a ironia não para por aí. Para quem se pergunta sobre os países desenvolvidos, aqui vai a resposta: nos Estados Unidos, no Canadá, no Reino Unido e na maioria dos países europeus, a Coca-cola Zero não tem ciclamato de sódio. A luta insaciável pelos lucros da Coca-cola Company são mais fortes nos países pobres, até porque é onde menos se tem conhecimento, ou se dá importância, a essa informações.

No Brasil, o susto é ainda maior. Uma pesquisa realizada pela Pro Teste – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor – verificou a presença do benzeno em índices alarmantes na Sukita Zero (20 microgramas por litro) e na Fanta Light (7,5 microgramas). Já nos refrigerantes Dolly Guaraná, Dolly Guaraná Diet, Fanta Laranja, Sprite Zero e Sukita, o índice de benzeno estava abaixo do limite de 5 microgramas por litro.

Só para se ter uma idéia, o benzeno está presente no ambiente através da fumaça do cigarro e da queima de combustível. Agora, imagine isso no seu organismo ao ingerir um dos refrigerantes citados. Utilizado como matéria-prima de produtos como detergente, borracha sintética e 
náilon, o benzeno está relacionado a leucemias e ao linfoma. Contudo, apesar de seus malefícios, o consumo da substância não significa necessariamente que a pessoa terá câncer, pois cada organismo tem seu nível de tolerância e vulnerabilidade.

CORANTES E ADOÇANTES

Na mesma pesquisa da Pro Teste, constatou-se que as crianças correm um grande risco, pois foram encontrados adoçantes na versão tradicional do Grapette, não informados no rótulo. Nos refrigerantes Fanta Laranja, Fanta Laranja Light, Grapette, Grapette Diet, Sukita e Sukita Zero, foram identificados os corantes amarelo crepúsculo, que favorece a hiperatividade infantil e já foi proibido na Europa, e o amarelo tartrazina, com alto potencial alérgico.

Enquanto a pesquisa acusa uma urgente substituição dos corantes por ácido benzóico, por exemplo, a Coca-cola, que produz a Fanta, defende-se dizendo que cumpre a lei e informa a presença dos corantes nos rótulos das bebidas. A AmBev, que fabrica a Sukita, informou que trabalha “sob os mais rígidos padrões de qualidade e em total atendimento à legislação brasileira”. Por fim, a Refrigerantes Pakera, fabricante do Grapette, diz que a bebida pode ter sido contaminada por adoçantes porque as duas versões são feitas na mesma máquina e algum resíduo pode ter ficado nos tanques. 

Quando será o fim dessa novela e da venda dos refrigerantes que contém substâncias nocivas à saúde, ninguém sabe. Mas enquanto os fabricantes deixam a ética e o respeito ao cidadão de lado em busca do lucro exacerbado, você tem a liberdade de decidir entre tomar esse veneno ou preservar a qualidade do seu organismo. Agora, é com você!

Fonte: Núcleo de NotíciasPartilhar

sábado, 14 de janeiro de 2012

MELHORES ALIMENTOS PARA QUEM CHEGOU AOS 30


Você chegou aos 30. Está mais seguro, mais maduro e com o bolso um pouco mais recheado do que quando tinha 18. Ainda assim, o seu organismo começa a apresentar os primeiros sinais de envelhecimento. O metabolismo de quem chegou a essa idade agora, antes permitia queimar as calorias de um sanduíche grande. A triste informação é que agora, a cada 4 anos, ele começa a perder  1% de sua capacidade.

De acordo com o endocrinologista Carlos Ferreira Porto, por mais que você esteja com o corpo em cima, a tendência é engordar um pouco. “Por isso a importância dos exercícios e da alimentação saudável”, ensina a médico. Segundo um estudo publicado no American of Clinical Nutrition, pesquisadores demostraram que até mesmo as pessoas que sempre se preocuparam com a manutenção do peso durante 40 anos, ganharam cerca de três quilos de gordura no de correr desse tempo (dos 30 aos 40). E ainda perderam o mesmo peso em massa muscular.

A substituição da massa magra por gordura tem outro agravante, conforme explica o médico. “Além do ganho natural de gordura, natural com o passar dos anos, essa gordura cria um ciclo que por sua vez diminui ainda mais o gasto calórico”, diz ele. “Quanto mais massa muscular, maior o gasto de calorias, pois os músculos consomem energia”.

O aumento da pressão é outro problema que passa a se tornar real para quem alcançou os 30. Cientistas descobriram que além de fatores como obesidade, falta de exercícios e alto consumo de sal, dietas com pouca taxa de potássio são a causa número um da hipertensão. A solução, segundo Porto, é aumentar a dose do mineral na alimentação. “Comer mais banana, vegetais de folhas escuras e feijão ajudam a reduzir o problema”, recomenda.

No organismo feminino, a catecolaminas, hormônios que ajudam na queima de gordura, ficam cada vez mais escassos. Isso faz com que a tarefa de manter a cinturinha em dia fique mais difícil. Para os homens, o nível de testosterona também começa a diminuir. Para minimizar a redução do hormônio mais anabólico do corpo masculino, o médico diz que, em primeiro lugar, é preciso reduzir o consumo de álcool. 

A bebida álcoolica pode baixar em até 25% o nível de testosterona”, afirma. De acordo com ele, a falta do hormônio pode causar queda de cabelo e diminuir o ganho de músculos. “O melhor é ingerir gorduras monoinsaturadas diariamente. Alimentos como nozes, amendoins, amêndoas, além dos peixes como o atum e salmão são as melhores fontes”.

Fonte: Terra

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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

DIET E LIGHT NA GESTAÇÃO?

Embora seja natural engordar de 9 a 12 kg durante a gravidez, a preocupação com o peso acompanha os nove meses da gestação de muitas mulheres. Mais que motivos estéticos, o cuidado com o ganho de gordura e massa corporal se reflete na saúde de mãe e filho. 

Mas o uso de produtos light e diet, tão comum em dietas, tem de ser supervisionado durante a gestação, já que não são claras as consequências da sua ingestão pelas futuras mães.

"Os estudos sobre o efeitos dos alimentos diet e light no organismo não incluem as grávidas. Você não pode fazer testes em bebês. Mas é certo que o consumo em excesso não é recomendado", orienta Eduardo Zlotnik, ginecologista e obstetra do hospital Albert Einstein, em São Paulo. Em se tratando de adoçantes, as grávidas devem evitar o aspartame, a sacarina e os edulcorantes e substitui-los por stevia e sucralose.

Já para Mariana Exel, nutricionista do Hospital Samaritano, o real problema em se consumir comida light ou diet está na falta de informação que existe nas embalagens dos alimentos. O que no caso desses produtos é indispensável. Para começar, um produto diet é aquele que não possui determinado nutriente em sua composição, assim como o light é aquele que apresenta redução mínima de 25% em alguma de suas substâncias.

"As pessoas associam o light e o diet ao açúcar, mas esses produtos podem ter redução ou isenção de outros ingredientes ", explica a especialista. Por exemplo, um produto pode ser diet em sódio e em gordura, o que significa que não possui nem um nem outro. Como essa informação nem sempre está clara nas embalagens, é preciso ler o rótulo dos produtos com atenção. Assim, são comuns os erros na alimentação de quem quer controlar o peso. Um exemplo clássico é tentar substituir o chocolate tradicional pelo diet. "O chocolate diet não leva açúcar, mas em compensação tem muito mais gordura", explica a nutricionista.

Mas apesar das discussões que o assunto levanta, os especialistas são unânimes quando a questão é o controle de peso: o segredo está na alimentação saudável. "Ter uma dieta balanceada e praticar exercícios traz muito mais resultado", resume Zlotnik.

DESVENDANDO O RÓTULO

A melhor maneira de evitar enganos é, realmente, a leitura das pequeninas letras que descrevem os ingredientes do produto. Maria Emília Albuquerque, nutricionista infantil do Hospital Pequeno Príncipe ,em Curitiba, dá mais dicas. "Na hora de ler o rótulo, é importante saber que eles são escritos em ordem decrescente de acordo com a quantidade em que estão presentes nos alimentos." Isso significa, por exemplo, que se o açúcar aparece antes do que o concentrado de fruta no rótulo de um suco, ele contém mais açúcar do que fruta.

Mas como nem sempre os termos utilizados nas embalagens são conhecidos por quem não entende muito de química ou nutrição, listamos os principais nutrientes que você deve evitar nos produtos light e diet que consome:
  • Aspartame ou fenilalanina 
  • Sacarina
  • Ciclamato
  • Edulcorantes
  • Sacarose
  • Sódio (o indicado é até 150 mg a cada 100gr)
  • Gordura hidrogenada
Fonte: Revista CrescerPartilhar

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

PROTEÍNA NA DIETA AJUDA A REDUZIR GORDURA CORPORAL

Quando se trata de emagrecer, a quantidade de proteínas consumida pode ser quase tão importante quanto a quantidade de calorias. Um estudo publicado no Journal of The American Medical Association (JAMA), nesta quarta-feira, fez o teste com pessoas que ingerem mais calorias do que queimam, ou seja, estão engordando. 

Todos na pesquisa aumentaram de peso, mas quem ingeriu poucas proteínas (presentes em alimentos como carne, ovos e alguns legumes, como o feijão), teve um problema a mais: ganhou gordura corporal e perdeu massa muscular. A pesquisa serve de alerta para os médicos que tratam pacientes com sobrepeso ou obesos: não adianta medir apenas o peso e o IMC (Índice de Massa Corporal), é preciso levar em contas outros fatores, como a gordura total (verificável por meio de exames de sangue).

Para a pesquisa, foram recrutados 25 voluntários, homens e mulheres saudáveis, com idade entre 18 e 35 anos e IMC de 19 a 30 (normal a quase obesos). No início, eles ingeriram uma 'dieta estabilizadora' por 13 a 25 dias. Em seguida, foram realocados aleatoriamente para três dietas distintas: com baixa proteína (5% da energia vinha de proteínas), consumo normal de proteínas (15% da energia) e altamente proteica (25% da energia).

RESULTADOS

Ao fim da pesquisa, todos os voluntários ganharam peso, sem diferença entre homens e mulheres. Os participantes na dieta com baixa proteína foram os que engordaram menos – uma média de 3,16 kg, frente a 6,05 kg do grupo que consumiu quantidade normal de proteína e 6,51 kg no grupo de alto consumo proteico. Por que isso aconteceu? Quem ingere mais proteína aumenta principalmente a massa corporal magra (músculo), que pesa mais que a gordura.

A gordura corporal aumentou nos três grupos, representando entre 50% e mais de 90% do total de calorias estocadas. O grupo que teve baixo consumo proteico perdeu 0,70 kg de massa magra, em média, enquanto o de consumo normal ganhou 2,87 kg e o de alto consumo protéico ganhou 3,198 kg de massa magra.
"Em resumo, o ganho de peso na dieta de baixa proteína foi menor do que nas demais, com a mesma quantia de calorias. As calorias sozinhas contribuíram para o aumento da gordura corporal. Por outro lado, as proteínas contribuíram para mudanças no gasto energético e na massa magra, mas não no aumento da gordura corporal."

Segundo os pesquisadores, a principal descoberta do estudo é que, quando se olha para o que contribui no aumento da gordura corporal em dietas altamente calóricas, as calorias aparentam ser mais importantes do que as proteínas. Os resultados sugerem ainda que uma alimentação com baixas proteínas pode levar a um menor ganho de peso, mas aumenta a gordura corporal e reduz a massa magra, o que é prejudicial à saúde.

Fonte: Revista Veja
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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

APROVEITE AS SOBRAS DO FIM DE ANO


O Ano Novo acabou, mas as sobras da ceia estão na geladeira. Você costuma ficar em dúvida se pode usá-las para preparar outros pratos? A nutricionista e personal diet Karla Oliveira, da Mova Saúde, explica que o armazenamento correto é o primeiro passo para transformar o que sobrou da ceia em novos pratos.

“O que não foi consumido na ceia da noite anterior deve ser acondicionado separadamente, em potes plásticos, de inox ou vidro. Sobras de peru, chester, tender, pernil e bacalhau devem ser armazenadas, de preferência, nas prateleiras do meio da geladeira”, explica a personal diet. Karla Oliveira também recomenda que, em geral, as sobras da ceia sejam consumidas em, no máximo, dois dias. As rabanadas duram até três dias. 

CONFIRA AS IDÉIAS PARA PREPARAR NOVOS PRATOS:

PERNIL: Saltear fatias de pernil no suco de laranja, temperar com ervas frescas (como tomilho e alecrim) e cozinhar até que o suco reduza e se torne mais encorpado. Servir com arroz e salada verde.

PERU E CHESTER: Opção 1: desossar as sobras de peru ou chester, misturar com o arroz da ceia, acrescentar frutas secas, queijo ralado e levar ao forno para gratinar.
Opção 2: salada de folhas com lascas de peru ou chester ao molho de iogurte natural desnatado com hortelã.

TENDER: Sanduíche de tiras finas de tender e abacaxi.

BACALHAU E FRUTOS DO MAR: Opção 1: misturar as sobras com arroz, molho de tomate, azeitonas pretas e levar ao forno.
Opção 2: preparar uma salada de feijão fradinho com as sobras de bacalhau.

FRUTAS: Preparar uma salada de frutas com aquelas que sobraram. Acrescente iogurte natural e granola.

Fonte: saúde gnt


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