sexta-feira, 31 de agosto de 2012

DIA DO NUTRICIONISTA!


Parabéns aos nutricionistas que, assim como eu, exercem a profissão com amor e dedicação!

São os votos do ALIMENTARIUM



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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

OPÇÕES DE LANCHES PARA QUEM ESTUDA À NOITE


Muitas pessoas que trabalham durante o dia e estudam a noite, encontram dificuldades na hora de escolher os alimentos que vão consumir no jantar e qual horário fazer esse jantar. Se tiver tempo de passar em casa antes de ir para a faculdade ou curso, o ideal é jantar antes de sair e comer uma fruta ou uma barra de cereais ou 1 porção pequena de frutas secas, na hora do intervalo.

Jantar somente quando chegar em casa não é indicado. Se tiver fome nesse horário você pode fazer uma ceia, com alimentos leves (frutas, leite, iogurte). O jantar deve ser feito no máximo até às 21 horas, pois o período da noite é quando o nosso metabolismo está mais lento, facilitando assim, o acúmulo de gordura corporal. Mas, se você for direto do trabalho para a faculdade ou curso, tem então 2 opções: 

1 - Levar um lanche de casa.
2 - Tentar escolher entre as opções propostas na cantina, a mais saudável.

Entre as melhores opções estão os salgados assados ou pastéis de forno integrais (com gergelim já é uma boa opção). Algumas cantinas dispõem de lanches mais saudáveis e balanceados como o beirute e o bauru (sanduíches naturais), se puder ser com presunto magro e queijo branco, melhor ainda. E cuidado com os ingredientes desses sanduíches, pois muitos deles possuem grande quantidade de maionese, muitas calorias e podem não ter sido muito bem higienizados.

FAÇA A ESCOLHA CERTA

- PROTEÍNAS MAGRAS: embutidos de aves (peito de peru, blanquet de peru, mortadela de peru, salsicha light de peru), carnes magras (peito de frango, carne moída, lombo, atum, sardinha), queijos brancos (minas, cottage, polenguinho light, requeijão light), ovo (no máximo 2x na semana), hambúrguer grelhado (soja, peixe, peru).

- VEGETAIS: cenoura e beterraba raladas, folhas verdes (couve picada, repolho picado, salsinha e cebolinha, alface, rúcula ou agrião), tomate, pepino, cebola, frutas (carambola, manga, maçã).

- MOLHOS: maionese e ketchup light (em pouca quantidade), iogurte natural desnatado, azeite. 

- PÃES: integral (grãos, aveia, centeio, preto), sírio, francês integral, pães de hambúrguer com gergelim.

- BEBIDAS: chás gelados, sucos light a base de soja, sucos de frutas naturais (feitos na hora), iogurtes desnatados naturais ou com sabor de frutas.

DICAS PARA O PREPARO

- Higienize bem os vegetais e utensílios que for utilizar;

- Não adicione ingredientes quentes para evitar que os vegetais murchem; 

- Não exagere nos molhos, principalmente, se o lanche for ficar fora da geladeira; 

- As frutas são ótimas opções de sobremesas pois diminuem a vontade de comer doces.

Adaptação de textos retirados da internet.


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terça-feira, 28 de agosto de 2012

COMIDA QUE SALVA


A nova arma para evitar o crescimento do câncer de mama, tipo da doença que mais mata mulheres no mundo, pode estar na alimentação. Estudo realizado pelo Institute of Food Research (IFR), no Reino Unido, sugere que comer três ou quatro porções de brócolis por semana pode evitar o crescimento do tumor em pacientes recém-diagnosticadas.

De acordo com os pesquisadores, a molécula responsável pelo efeito protetor se chama sulforafano. Ela é produzida pelo organismo após comer o composto glucoraphanin, encontrado no brócolis. Estudos preliminares haviam demonstrado que o sulforafano é capaz de aumentar o número de enzimas protetoras presentes no tecido mamário. 

SULFORAFANO DIMINUI RESISTÊNCIA AO TRATAMENTO

A substância produzida após comer brócolis ainda ajuda a manter os antioxidantes em níveis considerados satisfatórios para combater os efeitos dos radicais livres presentes no meio ambiente, alimentação e outras substâncias cancerígenas no organismo. A pesquisa também sugere que o sulforafano pode impedir o desenvolvimento de células-tronco cancerosas, resistentes a quimioterapia e radioterapia. Para os cientistas, o sulforafano se liga aos genes que aumentam os níveis de antioxidantes, bloqueando a ação da enzima histona desacetilase (HDAC), responsável por promover o crescimento do câncer. 

EXTRATO DE BRÓCOLIS ESTÁ EM TESTE

Outros dois importantes estudos nesta linha estão em andamento. Na Universidade Johns Hopkins e no Sidney Kimmel Comprehensive Cancer Center, mulheres com câncer de mama tomam sulforafano, diariamente, durante duas semanas. O objetivo é verificar se a substância possui o mesmo efeito sobre o organismo quando comparada ao consumo de brócolis. No Knight Cancer Institute, nos Estados Unidos, testam o efeito do extrato de brócolis sobre o crescimento de células tumorais. Voluntários fazem uso do medicamento três vezes ao dia, durante dois meses. 

Em outras pesquisas, os vegetais crucíferos, que além do brócolis incluem repolho, couve, couve-flor, couve-de-bruxelas, agrião e repolho, foram associados ao menor risco de desenvolver artrite e diferentes tipos de câncer.

Fonte: GNT


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domingo, 26 de agosto de 2012

CHOCOLATE AJUDA A MELHORAR MEMÓRIA DE IDOSOS

Um estudo feito na Universidade de Áquila, na Itália, mostrou que o chocolate e outros produtos derivados do cacau podem melhorar a memória e o raciocínio de idosos que já possuem a cognição comprometida. 

Segundo os pesquisadores, esse efeito benéfico se deve à presença de flavonoides — composto com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias que também pode ser encontrado em frutas vermelhas, uvas e vinho tinto — nesses alimentos. O trabalho foi publicado na última edição do periódico Hypertension, da Associação Americana do Coração. 

Foram selecionados para a pesquisa 90 idosos maiores do que 70 anos que sofriam de comprometimento cognitivo leve. Durante oito semanas, eles consumiram diariamente uma quantidade alta (990 miligramas), média (520 miligramas) ou baixa (45 miligramas) de um achocolatado com alto teor de cacau misturado ao leite. Quanto mais amargo é o chocolate, ou seja, quanto maior é a presença de cacau, mais flavonoides ele tem. Fora essa bebida, os participantes não deveriam ingerir mais nenhum alimento rico no composto. 

Após avaliarem a função cognitiva dos idosos, os pesquisadores observaram que aqueles que consumiram quantidades alta e média do achocolatado, em comparação com o restante dos participantes, tiveram uma melhora nos reflexos, na capacidade de realizar mais de uma atividade ao mesmo tempo, na memória verbal e na de trabalho (ou a curto prazo, que permite o armazenamento temporário de informações). Além disso, os indivíduos que ingeriram as maiores quantidades da bebida se saíram melhor em testes que avaliaram o raciocínio.

Outros benefícios — Os autores do estudo também concluíram que o grupo que consumiu mais cacau teve uma melhora na resistência à insulina e nos níveis de pressão arterial. “Esse estudo fornece evidências encorajadoras de que produtos a base de cacau, ricos em flavonoides, desde que aliados a uma dieta equilibrada, podem melhorar a cognição de idosos. Podemos dizer que isso se deve, em grande parte, à melhora da resistência à insulina”, diz o coordenador do estudo, Giovambattista Desideri. “Porém, ainda não está totalmente claro se esses benefícios em relação à cognição são diretamente uma consequência do cacau ou se são provocados por uma melhora da saúde cardiovascular”.

Fonte: Revista Veja



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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

DIETA DO MEDITERRÂNEO PROTEGE OSSOS

A dieta do Mediterrâneo, quando enriquecida com azeite de oliva, pode ter um efeito protetor para os ossos. De acordo com uma pesquisa que será publicada no periódico médico Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism, o consumo por dois anos da dieta aumentou os níveis de osteocalcina, um marcador biológico que indica a manutenção óssea.

A perda de massa e de força óssea está associada diretamente com a idade, tanto em homens quanto em mulheres, e é um determinante para a osteoporose e para riscos de fraturas. Estudos anteriores já haviam demonstrado que a incidência da osteoporose na Europa é menor na região da bacia mediterrânea. 

A dieta Mediterrânea tradicional, rica em carnes de peixes, frutas, vegetais, azeitonas e azeite de oliva, poderia, então, ser o fator ambiental subjacente a essa diferença.

“O consumo de azeite de oliva tem sido relacionado com a prevenção da osteoporose em modelos experimentais e in vitro”, diz José Manuel Fernández-Real, médico no Hospital Dr Josep Trueta, na Espanha, e coordenador da pesquisa. “Este é o primeiro estudo randomizado que demonstra que o azeite de oliva preserva os ossos, ao menos como indicado pelos marcadores ósseos em circulação pelo corpo.”

PESQUISA

Participaram do estudo 127 homens entre 55 e 80 anos. Todos foram selecionados randomicamente do levantamento Prevenção com Dieta do Mediterrâneo (Predimed), um estudo que teve ao menos dois anos de acompanhamento. Esse levantamento, feito de maneira randomizada e com a participação de um número grande de voluntários, teve como objetivo avaliar os efeitos da dieta do Mediterrâneo na prevenção de doenças cardiovasculares.

Os participantes não tinham doenças cardiovasculares prévias, mas haviam sido diagnosticados com diabetes 2 ou com pelo menos três fatores de risco para doenças cardiovasculares, como hipertensão, dislipidemia (aumento dos lipídeos no sangue) ou com histórico familiar de doença cardiovascular precoce. Eles foram divididos em três grupos alimentares diferentes: dieta do Mediterrâneo com castanhas mistas, dieta do Mediterrâneo com azeite de oliva virgem e uma dieta com baixo índice de gordura.

As dosagens dos níveis de osteocalcina, glucose, colesterol total, HDL (o “colesterol bom”) foram feitas no início e depois de dois anos de acompanhamento. Descobriu-se, então, que o consumo da dieta do Mediterrâneo enriquecida com azeite de oliva estava associado com um aumento significativo nos níveis de osteocalcina e de outros marcadores de formação óssea. As taxas de cálcio não sofreram mudanças significativas entre os voluntários que mantinham essa dieta — mas teve sua concentração diminuída nos outros dois grupos.

Fonte: Revista Veja


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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

MEL ALIVIA A TOSSE


Essa é uma daquelas coisas que a sua avó já dizia: mel é bom pra tosse. Uma pesquisa realizada por uma equipe de pediatras israelenses acaba de reforçar o efeito positivo desse alimento. Publicado na revista científica Pediatrics, o estudo analisou 300 crianças, entre 1 e 5 anos, para identificar se o mel aliviava a tosse noturna. 

Os cientistas dividiram os participantes em quatro grupos. Os três primeiros receberam diferentes tipos de mel e o quarto recebeu placebo – um xarope com a mesma cor e consistência. Os pais responderam a cinco perguntas sobre a tosse dos filhos um dia antes e um dia depois de oferecer o produto, e a conclusão dos pesquisadores foi a de que as crianças que ingeriram mel apresentaram melhora da tosse noturna e menos dificuldade para dormir. 

Segundo o pediatra Eduardo Troster, do Hospital Albert Einstein (SP), o mel é uma boa opção para aliviar a irritação da garganta, mas não acaba com a tosse. “Até porque a tosse é um sintoma, não uma doença”, afirma. Ou seja, se seu filho estiver tossindo porque o ar está muito seco ou porque pegou um resfriado, o mel não vai sumir com o problema, vai apenas aliviar o desconforto. 

Para Yechiel Moises Chencinski, pediatra e homeopata, o mel é um coadjuvante no tratamento. “É preciso tomar cuidado para não usar apenas o mel e deixar o tratamento correto para depois. O médico deve ser consultado antes que a tosse piore, e é ele quem irá determinar se o mel basta, se é preciso fazer inalação ou tomar algum remédio”, diz. A recomendação também vale para quem tem problemas alérgicos, como asma. O mel está liberado, desde que não substitua os remédios indicados pelo médico. 

Outra coisa que é preciso saber é que a tosse é um mecanismo para limpar o pulmão. “Os pais ficam angustiados com a tosse, e é compreensível, mas é importante que eles não tentem freá-la a todo custo”, explica Troster. Isso porque, se o organismo está querendo se livrar de do catarro, é preciso deixar que ele saia, e investigar o que está causando o problema. Nesse caso, dar bastante água para a criança é o melhor a ser feito. Ao hidratar, o catarro fica mais fluido e sai mais fácil. 

Em tese, o mel é uma substância natural e não faz mal para ninguém. Mas não é bem assim. Crianças com menos de 1 ano não podem consumir o produto, porque seu organismo ainda não tem proteção contra a bactéria Clostridium botulinum, que pode estar presente no mel e é responsável pela transmissão do botulismo, doença que atinge os nervos e músculos e pode até matar. 

Outra restrição é em relação a pessoas com alergia a pólen e insetos. De acordo com o imunologista e alergista Ricardo Martins de Souza Queiroz, do Hospital São Cristóvão (SP), essas pessoas podem apresentar intolerância ao mel. 

Os pais também precisam ficar de olho para o alimento não se tornar um adoçante. Colocar no leite quando a criança está resfriada pode se tornar um hábito e fazer com que ela se acostume com aquele líquido adocicado - o que é um problema, já que depois ela pode não aceitar mais o leite puro. E, claro, sempre que o mel for ingerido antes de dormir é preciso escovar os dentes. “O mel é doce e um potencial causador de cáries”, alerta Moises Chencinski. 

Fonte: Revista Crescer



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domingo, 19 de agosto de 2012

VAI UMA CERVEJINHA?


Corredores bebem cerveja. Claro, com muito mais moderação que os sedentários. Mas também, dividindo uma série dos mesmos motivos: sociabilidade, relaxamento, recompensa, hidratação, entre tantos. Mas será que o hábito, ou ritual, beneficia o corredor?

Aspectos clínicos e comerciais são identificados na questão. Um exemplo de mercado é a edição da marca Erdinger, cervejaria alemã fundada em 1886 na cidade de mesmo nome, que comercializa (incluindo patrocínio a provas esportivas de esqui e outros esportes) a variação Alkoholfrei (livre de álcool) do chamado “pão líquido”. Ou seja, uma bebida repleta de carboidratos (recomendados a atletas depois de provas). Essa cerveja traz até em seu rótulo a ilustrações de atletas como incentivo para seu consumo.

Segundo um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Granada, é possível que a cerveja recupere as perdas hídricas e as alterações do metabolismo pós-exercício tão bem quanto a água. Para chegar a essa conclusão, os cientistas realizaram testes com 16 atletas universitários, com idades entre 20 e 30 anos, em boa forma física, e que alcançavam uma velocidade aeróbica máxima (VAM) de 14 km/h.

Os testes foram realizados em duas etapas, com um intervalo de três semanas entre si. Os atletas foram submetidos a três baterias de corrida, com uma hora de duração cada uma, e pausas de 2 horas para a hidratação. As condições de 35°C e 60% de umidade relativa do ar procuraram simular condições ambientais de temperatura elevada, onde o desgaste físico é maior. Durante os intervalos, os atletas bebiam água ou cerveja (máximo de 660 ml), alternando as bebidas em cada pausa de hidratação para comparar resultados.

Os cientistas, após analisar uma série de parâmetros indicativos como coordenação, atenção, campo visual, tempos de percepção-reação (imuno-inflamatórios, endócrino-metabólicos, psico-cognitivos), além da composição corporal e níveis de hidratação, chegaram à conclusão de que a cerveja permitiu a recuperação hídrica e metabólica dos atletas tão bem quanto à água. Além disso, foi possível observar que as doses moderadas consumidas de álcool não exerceram efeito negativo sobre o efeito de hidratação.

É importante ressaltar que o estudo em questão deixa bem claro que esses benefícios só são alcançados com o consumo responsável e moderado de cerveja. Não se trata, portanto, de uma defesa do consumo exagerado da bebida. 

A cerveja, além de ser composta por aproximadamente 95% de água, também contém 4g de carboidratos a cada 100 ml e minerais como sódio e potássio, nutrientes considerados de grande importância no processo de reidratação, indispensável na recuperação pós-treino, consenso na literatura científica. Além disso, também possui substratos metabólicos que ajudam na recuperação das perdas ocasionadas pelo exercício físico, como as vitaminas do complexo B e antioxidantes.

A Espanha é um bom exemplo de país com a prática de consumo de cerveja no pós-treino . Existe até um site chamado Beer Runners (www.beerruners.es).

Adaptado de O2 por minuto. Texto da nutricionista especialista em Fisiologia do Exercício pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Andréa Pessa Fonseca Torres.


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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

ÁGUA PARA ACOMPANHAR


É o que diz um estudo feito com crianças de 3 a 5 anos e jovens de 19 a 23, realizado em conjunto por duas universidades norte-americanas. Na pesquisa, os cientistas ofereceram, em dias alternados, água ou um determinado refrigerante para as crianças. E não é que elas comiam mais vegetais crus, como cenoura e pimentão, quando tomavam apenas água? 

Segundo os pesquisadores, o paladar dos pequenos (e possivelmente o dos adultos também) não relaciona alimentos saudáveis a bebidas doces. Uma coisa leva à outra: refrigerante só “combina” mesmo com batata frita e hambúrguer. 

Mas o hábito de comer bem começa cedo e vem de casa, alertam os cientistas. “Os sabores que preferimos são influenciados pela quantidade de vezes que somos expostos a certos tipos de comidas e bebidas”, diz Bettina Cornwell, da Universidade de Oregon, uma das autoras do estudo.



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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

BETERRABA PARA O TREINO


Atletas de elite precisam testar os limites do corpo diariamente. Para subir ao pódio, eles contam com segredos que podem ser adaptados à nossa rotina. Na lista de alimentos que melhoram a performance estão os sucos de frutas, que poderiam dar mais disposição aos não atletas que frequentam a academia. A beterraba é o mais popular entre os sucos que turbinam o desempenho. Estudo feito com ciclistas na Universidade de Exeter, na Inglaterra, apontou que o consumo da bebida pode aumentar em 16% a distância percorrida pelos atletas. 

BEBIDA FAZ PARTE DA ROTINA DE MEDALHISTAS

O suco de beterraba já faz parte da rotina de atletas britânicos de atletismo nos Jogos Olímpicos de Londres, incluindo Mo Farah, que ganhou a medalha de ouro no atlerismo, na prova dos 10.000m. Nadadores e jogadores de futebol dos Estados Unidos também se declararam fãs da bebida que melhora a perfomace. Para os não atletas, os cientistas recomendam começar a consumir o suco de beterraba cerca de seis dias antes de uma corrida de rua, por exemplo. Não existem evidências de que o consumo da bebida apenas no dia da prova possa melhorar o desempenho. O ideal é beber meio litro do suco, todos os dias.

Para chegar a esses resultados, os cientistas fizeram com que cicilistas bebessem meio litro de suco de betrraba antes do treino, durante seis dias. Ao final desse período, os atletas estavam percorrendo distâncias 16% maiores e produzindo mais energia a cada pedalada quando comparados aqueles que não ingeriram a bebida.

SUCO É MAIS EFICAZ EM ATIVIDADES DE CURTA DURAÇÃO

Ainda não está claro para os cientistas como o suco de beterraba pode melhorar o desempenho em atividades físicas, mas eles acreditam que a bebida seja capaz de melhorar o fluxo de sangue e oxigênio para os músculos. O suco também exigiria que os músculos utilizassem o oxigênio disponível de forma mais eficiente. 

Outro estudo, na Universidade de Maastricht, na Holanda, aponta que a ingestão do suco de beterraba pode ser mais eficaz em atividades intensas e de curta duração. A cereja também começa a se tornar queridinha dos atletas de alta performace. De acordo com estudos do Lenox Hill Hospital, em Manhattan, o suco da fruta é capaz de reduzir a dor muscular e a fraqueza após treinamentos intensos.

Fonte: GNT

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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

CASTANHA DE COTIA PODE SER MAIS SAUDÁVEL


A castanha de cotia, fruto encontrado na região Norte do país, possui as mesmas propriedades nutricionais de outros frutos mais conhecidos, como a castanha-do-pará e a noz comum, mas também apresenta maiores quantidades de certos nutrientes benéficos à saúde, como o ácido graxo ômega-9 e a vitamina E, que têm ação antioxidante. 

A descoberta faz parte de uma pesquisa feita pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) que, pela primeira vez, estudou as propriedades nutricionais dessa castanha, que ainda não é facilmente encontrada nas regiões Sul e Sudeste do país. A castanha de cotia também pode ser considerada um alimento funcional, tendo capacidade de prevenir doenças como as cardiovasculares, as neurodegenerativas e as inflamatórias — e passa a ser candidata a se tornar a nova queridinha das dietas antienvelhecimento.

A autora do estudo, Tainara Costa Singh, mestre em Engenharia e Ciência de Alimentos pela Unesp, explica que os benefícios da castanha de cotia somente podem ser obtidos se o alimento, ou o óleo extraído dele, forem ingeridos in natura. “Quando torrada, forma comum de consumo na região Norte, a castanha perde propriedades nutricionais”. Ainda segundo Singh, é comum, nos estados da região, o uso do óleo da castanha de cotia no preparo de alimentos, substituindo outros óleos, como o de girassol, por exemplo.

No entanto, como explica a autora, esse estudo não olhou para a possível presença de substância tóxica na castanha de cotia e nem para os efeitos adversos que podem ser apresentados pelo seu consumo excessivo. A castanha-do-pará, por exemplo, é considerada saudável, já que tem grande quantidade de selênio, mineral benéfico aos neurônios. Quando consumida em excesso, entretanto, ela pode ser tóxica e provocar sintomas como dores de cabeça.

A PESQUISA

Nesse estudo, foram analisadas e comparadas as propriedades nutricionais de seis alimentos diferentes: a castanha de cotia, a castanha-do-pará, a castanha-do-gargueia, a castanha-sapucaia, a noz comum e a noz pecan. Os resultados foram apresentados recentemente no 23º Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia de Alimentos, em Campinas e a pesquisa foi aceita para publicação na Revista do Instituto Adolfo Lutz (IAL).

Fonte: Veja


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sábado, 11 de agosto de 2012

6 ALIMENTOS QUE DIMINUEM O COLESTEROL


O colesterol alto pode ser considerado o vilão de uma vida saudável. Taxas elevadas aumentam os riscos de desenvolver arterioesclerose, doença silenciosa que leva ao entupimento das artérias e pode culminar em infartos e até acidentes vasculares cerebrais (AVC). Confira dicas simples para evitar o colesterol alto com a alimentação.

De acordo com a nutróloga Liliane Oppermman, “é preciso investir em alimentos ricos em fibras, que têm a capacidade de absorver o colesterol. Recomenda-se o consumo de 30 gramas diárias de vegetais folhosos, frutas com casca e cereais integrais são suficientes para evitar a elevação do colesterol e também ajudar a diminuir as taxas”. A seguir, saiba quais alimentos são mais eficazes na diminuição do colesterol:

AVEIA - “A aveia é rica em um nutriente chamado betaglucana, capaz de regular a síntese (formação) de colesterol. As fibras solúveis presentes no alimento exercem uma importante função de carregar parte do colesterol no intestino, reduzindo sua absorção. Recomendo o consumo de duas colheres de sopa de farelo de aveia por dia”, diz a nutricionista Lucianna Jardim.

CHÁ MATE - Segundo Lucianna Jardim, “o chá mate é rico em uma substância chamada saponina, que auxilia na redução da absorção do colesterol no intestino. Recomenda-se a ingestão de três xícaras de chá por dia”.

ROMÃ - “O suco de romã possui substâncias antioxidantes, como flavonóides, ácidos fenólicos e ácido elágico. Estudos têm demonstrado efeitos benéficos sobre a pressão arterial, câncer e diminuição do colesterol ruim. Recomendamos fazer suco com as sementes de romã ou utilizar as sementes na salada”, explica a nutricionista.

SALMÃO - Segundo Lucianna, “o ômega-3 presente no salmão auxilia na redução do colesterol ruim (LDL) e aumenta os níveis do colesterol bom e protetor do sistema cardiovascular (HDL). Recomendo a ingestão de 100 gramas por dia, seis vezes por semana”.

CEBOLA - “Além de temperar os pratos, a cebola alimento tem potencial antioxidante, que protege o sistema circulatório, regulando a pressão arterial. Também possui bom conteúdo de fibras, que auxiliam na redução do colesterol sanguíneo. Recomendamos consumir em torno de 100g por dia”, orienta a nutricionista.

AZEITE DE OLIVA EXTRA VIRGEM - “O azeite de oliva extra virgem é rico em gorduras monoinsaturadas que auxiliam na redução do colesterol total e ruim (LDL) e aumenta o colesterol bom (HDL). O alimento também possui propriedades importantes para regular a pressão arterial e prevenir doenças cardiovasculares. A dose recomendada é de duas colheres de sopa de azeite extra virgem por dia”, explica a nutricionista Lucianna Jardim.

DICAS EXTRAS - Segundo Lucianna Jardim, “para prevenir o colesterol alto é preciso evitar o consumo de carne vermelha gorda, como picanha e cupim, leite integral, camarão, molhos gordurosos, doces e frituras em geral”. De acordo com a endocrinologista Carolina Mantelli, “a prática regular de exercícios físicos é comprovadamente eficaz na redução da taxa total e elevação do bom colesterol. Pratique, pelo menos, 30 minutos de exercícios aeróbicos de intensidade moderada, de três a quatro vezes na semana”. A médica ressalta que, em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicamentos.

Fonte: GNT


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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

SHAKES PARA EMAGRECER FUNCIONAM MESMO?


Essa é uma pergunta muito feita hoje em dia, principalmente pela pressa que os pacientes têm em perder aqueles quilos indesejáveis. A resposta não é muito simples não, mas vamos tentar.

Depende. Mas como assim depende? Depende devido a uma série de fatores. O primeiro deles é o seguinte: se você decidir que irá tomar shakes para emagrecer por toda a vida, com certeza irá perder peso. Mas, quem consegue ficar assim muito tempo? Poucos - pra não dizer ninguém...

Você tem que pensar a longo prazo. Se não reeducar os seus hábitos alimentares, quando começar a comer normalmente irá recuperar todos os quilos perdidos. Isso se der a sorte de não ganhar mais alguns.

Antes de tudo, e de também de ir na farmácia comprando qualquer shake, você precisa ter orientação de um nutricionista. Sabe por quê? Porque dependendo do caso (e cada caso é um caso) eles podem ser indicados e ajudar bastante em um processo de reeducação alimentar. Mas tudo com acompanhamento nutricional e a exata prescrição de qual produto e em qual horário você irá utilizá-lo.

Existem inúmeros produtos no mercado que prometem a perda de até 10kg por semana. Fuja das promessas milagrosas, elas podem ser muito perigosas e causar danos a sua saúde. Aprenda e ler os rótulos. Não é só o baixo valor calórico que conta no momento de escolher o shake adequado para você. Ele precisa ser rico em vitaminas, minerais e fibras, que irão te manter satisfeito por mais tempo. E tem mais: não precisa comprar o shake mais caro achando que ele é o melhor produto. Existem marcas muito acessíveis e com baixo preço que lhe trarão um resultado muito bom também.

Agora você deve estar se perguntando: qual produto eu devo escolher e qual refeição substituir, não é mesmo? Não é tão simples assim. Como eu disse acima, cada caso é um caso - e é mesmo. Cada pessoa tem uma necessidade e um estilo de vida diferente. Um exemplo disso é estar escrito na embalagem que o shake deve ser tomado no almoço. Vamos supor que você não almoça em casa e no trabalho não tem como prepará-lo. E aí? Como é que faz? Esse com certeza não é um horário bom para você.

Outro exemplo comum é a substituição do café da manhã. Vamos supor que você faz exercício físico pela manhã. Se o shake for insuficiente para suprir suas necessidades fisiológicas, você corre o risco de ter uma grande indisposição (aquela famosa tontura e fraqueza generalizada) e não conseguir terminar o exercício, prejudicando seu corpo e o resultado que você gostaria de ter com esse treino específico. É nesse momento que o papel da sua nutricionista se torna importante. Juntos, vocês irão encontrar alternativas e garantir um bom resultado final. Tente. Com certeza valerá a pena!



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terça-feira, 7 de agosto de 2012

VEGETARIANOS SÃO MAIS FRACOS?


Ser vegetariano num país que tem como pratos tradicionais feijoada e churrasco não é tarefa fácil. Os que decidem abster-se de comer carne enfrentam muitos preconceitos e desconhecimento. Porém, estudos em várias partes do mundo têm mostrado que vegetarianos não têm a saúde frágil, como muita gente acredita. Pelo contrário, eles são mais magros e saudáveis.

Esse é apenas um dos vários equívocos que cercam o não consumo de carne. Para começar, o próprio conceito de vegetarianismo não é muito claro. É considerado vegetariano quem não consome nenhum tipo de carne, seja vermelha ou branca. Portanto, quem come só peixe ou frango não pode receber o título.

Os lactovegetarianos consomem leite e derivados em sua dieta; ovolactovegetarianos utilizam ovo, leite e derivados na alimentação; já veganos ou “vegans” não consomem nenhum tipo de alimento de origem animal. Independente da opção, é essencial ter um acompanhamento nutricional para garantir a alimentação balanceada e prevenir a carência de vitaminas e minerais e, assim, blindarem-se contra possíveis males.

CONFIRA OS MITOS E VERDADES

É PRECISO SUPLEMENTAR? Verdade. Com raras exceções, depois de dois ou três anos sem comer carne as pessoas precisam fazer reposição de ferro, zinco, cálcio e vitamina B12, afirma o nutrólogo Durval Ribas Filho. "Até é possível ter dieta saudável sem suplementos, mas desde que a pessoa tenha capacidade de ingerir de 400 a 500g por dia de legumes, verduras e frutas", diz. Mas isso só vale para os que ingerem algum alimento de origem animal (leite ou ovos); todos os veganos precisam de suplementos.

É UMA ALIMENTAÇÃO MAIS SAUDÁVEL? Verdade. Segundo um relatório publicado pela Associação Dietética Norte-americana, vegetarianos têm 50% menos risco de apresentar diabetes, menos doenças cardíacas, seus níveis de colesterol geralmente são mais controlados, assim como a pressão arterial. "Comer até 500 g de carne vermelha por semana também é saudável", garante o nutrólogo Durval Ribas Filho. O problema das dietas "carnívoras" é ingerir grandes quantidades ou, junto da carne, comer a gordura, como as que acompanham um pedaço de picanha, ou as que vêm "escondidas" em um hambúrguer. Essas sim fazem mal à saúde.

O VEGANO PRECISA INGERIR B12? Verdade. "Os vegetarianos restritos, que não consomem nenhuma carne nem qualquer alimento de origem animal, devem ser suplementados com vitamina B12, ferro e ômega-3, pois não conseguem atingir a quantidade necessária somente com alimentos de origem vegetal", afirma a nutricionista clínica Roberta Soriano. A profissional, no entanto, lembra que muitas pessoas que consomem carne regularmente também possuem deficiências de ferro e B12.

APRESENTAM MENOS DIABETES, COLESTEROL E PROBLEMAS DO CORAÇÃO? Verdade. Segundo o nutrólogo Ribas Filho, há cinco grandes estudos mostrando que as pessoas que não comem carne têm menos diabetes, colesterol mais controlado, são mais magras e, portanto, apresentam menos problemas de coração. "Mas essas pesquisas também mostraram que o vegetariano reflete muito sobre o que come, se preocupa com a dieta, e é esse comportamento de controle alimentar que dá resultados positivos, não a ausência da carne em si", afirma.

TEM MENOS CÂNCER? Parcialmente verdade. Embora haja algumas evidências quanto à menor incidência de câncer entre vegetarianos, existem poucos estudos nessa área, o que não permite afirmações conclusivas, informa Alessandra Luglio, da Hero Nutritionals. Segundo ela, a queda dos casos de câncer se deve à maior atenção do vegetariano ao que come. "Tendo feito a opção pelo não consumo de carne, o vegetariano passa a cuidar mais da alimentação, deixa de lado boa parte das "besteiras" e aumenta o consumo de alimentos mais nutritivos, integrais", afirma Alessandra.

SÃO MAIS FRACOS? Mito. Se o vegetariano adequar a dieta a suas necessidades, ele vai se manter "forte" e "saudável" como qualquer outra pessoa. Mas não adianta simplesmente trocar as carnes por pão e batata para se sentir saciado. "Pessoas que não adequam suas dietas sofrem carências nutricionais que acarretam diminuição do vigor físico, baixa de imunidade, perda ou até ganho de peso devido à errônea substituição dos alimentos proteicos", afirma Alessandra Luglio, nutricionista da Hero Nutritionals.

TODO SUPLEMENTO PROTEICO TEM PROTEÍNA ANIMAL? Mito. Embora os suplementos com origem animal sejam os mais comuns, feitos à base de ovo, por exemplo, existem suplementos à base de soja, ervilha, arroz integral e brotos de alfafa e feijão, que já são muito consumidos no exterior e estão começando a chegar no Brasil, informa a nutricionista Alessandra Luglio, consultora da Hero Nutritionals.

DEVEM ABUSAR DOS LATICÍNIOS? Mito. Um dos maiores erros dos vegetarianos é consumir laticínios em demasia, pois o leite e seus subprodutos são ricos em gordura saturada, alerta Alessandra Luglio. "Muitos laticínios superam o teor de gordura das carnes gordas, tornando a dieta muito calórica", diz. O vegetariano pode aumentar o consumo de laticínios para garantir um bom aporte de proteínas, mas deve optar por versões magras, de baixo teor de gordura, aconselha a profissional.

DIFICULTA O GANHO DE MASSA? Mito. Pessoas que praticam esporte, principalmente musculação, requerem, sim, um aporte maior de proteína para garantir a regeneração muscular estimulada pelo treino. "Porém, o vegetariano, usando fontes alternativas de proteína como o ovo, leite, seus derivados e também suplementos proteicos, terá a mesma condição fisiológica e aporte de proteína que pessoas que consomem carne regularmente", diz Alessandra Luglio, nutricionista da Hero Nutritionals.

GRÁVIDAS PRECISAM DE MAIS NUTRIENTES? Verdade. Durante o período da gravidez, o corpo precisa de uma aporte maior de nutrientes, mas isso pode ser facilmente suprido com suplementação de polivitamínicos, afirma a nutricionista Roberta Soriano. "Em geral, os médicos recomendam para todas as mulheres, vegetarianas ou não, suplementos de ácido fólico, que ajudam na formação do tubo neural do feto, e também politamínicos para garantir que ela está consumindo todas as vitaminas e minerais necessários, caso a dieta regular da gestante não supra as necessidades", diz ela.

CRIANÇAS VEGETARIANAS SE DESENVOLVEM NORMALMENTE? Parcialmente verdade. Embora estudos realizados nos EUA e Inglaterra mostrem que elas em geral são saudáveis - apenas mais magras que as carnívoras - há casos de crianças vegetarianas com dietas mal planejadas que tiveram comprometimento neurológico. Se a criança for vegana (não incluir ovos ou leite), a atenção deve ser redobrada. "Nesse caso elas terão de tomar injeções periódicas de vitamina B12, além de ter acompanhamento nutricional rigoroso", afirma Alessandra Luglio, da Heros Nutritionals. Há ainda preocupações de ordem prática: "Para conseguir um aporte adequado de proteínas, a criança precisa comer grandes quantidades e variedades de verduras, legumes e grãos, algo que nem sempre é muito fácil de se alcançar", diz a nutricionista Roberta Soriano.

COMER CARNE FAZ MAL AO PLANETA? Parcialmente verdade. Um dos mais fortes argumentos dos vegetarianos para defender sua opção é a de que a produção de carnes prejudica do planeta. De fato, grandes áreas da Floresta Amazônica têm sido derrubadas para abrir pastagens para o rebanho bovino. "Produzida numa área de desmatamento, em um pasto de baixa qualidade, essa carne tem um impacto imenso. Já um gado do Pantanal, região de Cerrado, com pastagem natural, com boas práticas, tem baixo impacto" diz Michael Becker, coordenador do Programa Pantanal-Cerrado da WWF, que lembra que áreas de floresta também são derrubadas para plantar soja. O conselho para não prejudicar a natureza, portanto, é buscar conhecer a procedência dos alimentos.

Adaptado de Uol


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domingo, 5 de agosto de 2012

INCLUA IOGURTE NA SUA DIETA


Você conhece as propriedades do iogurte? Sabia que ele pode ser um grande aliado na hora de emagrecer e proteger seu sistema imunológico? Além disso, é um alimento fermentado e rico em nutrientes, que pode ajudar (e muito) a deixar a dieta do corredor mais saborosa e mais saudável. 

VEJA 3 RAZÕES PARA INCLUI-LO NO SEU DIA A DIA

1. IOGURTE PODE AJUDAR NA PERDA DE PESO: Muitas vezes, aquela fome no meio da tarde, em que as pessoas acabam atacando doces e outras guloseimas ricas em calorias e pobre em nutrientes (calorias vazias), com o tempo levará ao aumento de peso e de gordura corporal. Nosso corpo precisa de nutrientes além das calorias para trabalhar com mais eficiência. Tomar iogurte com fruta picada seria uma bela alternativa nesse intervalo, por ser uma fonte de proteínas que ajuda na manutenção dos músculos, e também de cálcio, que ajuda na contração muscular e combate cãibras causadas por deficiência desse nutriente. Além disso, alguns trabalhos já mostraram o papel do cálcio na perda de peso.

2. IOGURTE PODE AJUDAR NA IMUNIDADE: E pode mesmo, porque é fonte de probióticos, que ajudam a combater as bactérias nocivas que entramos em contato e equilibram nossa flora bacteriana. Infelizmente, a pasteurização mata a maioria das bactérias, por isso, o uso de iogurte caseiro é, sem dúvida, uma melhor alternativa quando o assunto é imunidade.

3. IOGURTE É RICO EM NUTRIENTES: Alem de proteínas e cálcio, o iogurte contém fósforo, riboflavina, iodo, zinco, vitamina B5 e B12. E essa vitamina B12 pode ajudar os ovo-lacto-vegetarianos a suprirem suas necessidades, cuja deficiência está ligada a um tipo de anemia, dores musculares e falta de memória e concentração.

Para fazer iogurte em casa, compre um termômetro culinário e cepas probióticas, que você acha em lojas de produtos naturais. Se não encontrar, você pode fazer o iogurte a partir de um pote de iogurte integral ou desnatado, sem sabor, comprado em supermercados, para 1 litro de leite de vaca (preferencialmente orgânico). Além de mais saudável, é mais econômico, e você pode variar seu consumo da maneira como sua imaginação pedir!



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sexta-feira, 3 de agosto de 2012

ALERGIA A OVO


Dar a crianças que têm alergia a ovo doses crescentes do alimento pode ajudar a tratar o problema, concluíram pesquisadores do Centro para Criança da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. Em um estudo publicado no periódico The New England Journal of Medicine, esses especialistas mostraram que o método é capaz de amenizar ou até eliminar as reações adversas apresentadas pela maioria desses jovens. Isso não quer dizer, porém que esse tratamento possa ser aplicado no dia a dia a partir de agora — para isso, são necessárias mais pesquisas.

Essa abordagem é a chamada imunoterapia oral, que consiste em, com o tempo, condicionar o sistema imunológico de uma pessoa alérgica a tolerar determinados ingredientes sem que ela apresente sintomas graves. Outros estudos menores já haviam mostrado que o método pode ser eficaz no tratamento de indivíduos que sofrem do problema, mas com outros tipos de comida, como amendoim e leite.

Participaram da pesquisa 55 crianças de cinco a onze anos de idade que apresentavam alergia a ovo. Ao longo de dez meses, 40 participantes receberam quantidades crescentes de clara de ovo e o restante, doses de placebo. Segundo o estudo, 35 dos participantes que passaram pelo tratamento apresentaram melhoras em relação às reações alérgicas — sendo que 11 deles mostraram uma eliminação completa desses sintomas e o restante passou a ser capaz de tolerar quantidades maiores do alimento sem demonstrar sintomas. As outras cinco crianças deixaram de participar da pesquisa por conta de reações alérgicas relacionadas ao tratamento. Os jovens do grupo do placebo não tiveram melhora.

Os pesquisadores afirmam que, embora nem todas as crianças que passaram pelo tratamento tenham sido curadas, o fato de elas terem desenvolvido uma maior tolerância ao alimento ao qual são alérgicas já melhora de maneira significativa a qualidade de vida desses pacientes. Isso porque uma resistência maior previne contra reações alérgicas sérias decorrentes da exposição acidental aos ingredientes, situações que costumam acontecer em restaurantes e festas, por exemplo, quando o indivíduo não controla a maneira pela qual a comida foi preparada.

Fonte: Revista Veja


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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

A DIFERENÇA ENTRE REFINADOS E INTEGRAIS


Os refinados têm sido cada vez mais vistos como vilões. A nutricionista Virgínia Nascimento, vice-presidente da Associação Brasileira de Nutrição (Asbran), explica que, no processo químico a que eles são submetidos, perdem fibras, vitaminas e minerais. De maneira geral, têm bastante caloria e são pobres em nutrientes essenciais. Pães brancos, arroz branco, biscoitos, tortas, bolos e a maioria das sobremesas assadas fazem parte dessa categoria.

Os açúcares constituem os carboidratos simples. Eles também são divididos por tipos. Sabe aquele açúcar mais escuro? É o mascavo. Quanto mais sua coloração puxar para o marrom, mais vitaminas e sais minerais ele tem. Especialistas indicam que, em 100 gramas de açúcar mascavo, há 85 miligramas de cálcio, 29 miligramas de magnésio, 22 miligramas de fósforo e 346 miligramas de potássio. Na mesma quantidade, o refinado – que é o branco, ou seja, o tipo mais comum – traz, no máximo, 2 miligramas de cada um desses nutrientes.

DIFERENTES TIPOS DE AÇÚCAR:

AÇÚCAR MASCAVO - não passa por refinamento. É extraído da cana-de-açúcar e mantém as mesmas vitaminas e sais minerais dessa planta.

AÇÚCAR DEMERARA -  fica no processo intermediário entre o mascavo e o refinado. Não passa por branqueamento. Por isso, mantém as vitaminas e sais minerais no mesmo nível que o mascavo.

AÇÚCAR REFINADO E CRISTAL - é processado a partir do melado de cana ou do açúcar mascavo. O produto, que inicialmente é marrom, recebe adição de gás sulfídrico e outras substâncias químicas para ficar claro. Nesse processo, ele perde vitaminas e sais minerais.

AÇÚCAR ORGÂNICO -  com valores nutricionais similares ao mascavo e ao demerara, tem a vantagem de ser livre de aditivo tóxico no processo do plantio da cana-de-açúcar.

Agora que você já sabe um pouco mais sobre os refinados e integrais pode fazer sua escolha e, quem sabe, ter hábitos de vida cada vez mais saudáveis no dia a dia.

Adaptado do Portal Vital


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