quarta-feira, 31 de outubro de 2012

COMIDA POR QUILO


Grande parte da população, principalmente nas áreas urbanas, alimenta-se diariamente em restaurantes que servem refeições “por quilo ” ou “por peso”. É um sistema rápido e eficiente, que atende às demandas da vida moderna, mas que pode oferecer riscos à saúde se a pessoa não souber fazer boas escolhas. Em geral, esses restaurantes apresentam quantidade e variedade tão grande de alimentos que é comum os consumidores exagerarem. Há algumas regras para quem deseja manter a saúde – e principalmente do peso – tendo que se alimentar nesses estabelecimentos:

1- Preste atenção na higiene do local. Observe o visual dos pratos e a qualidade dos alimentos.

2- Lembre-se de que quanto antes chegar ao restaurante, maior a chance de consumir os alimentos mais frescos. Evite chegar no último horário.

3- Hoje em dia já é comum encontrarmos restaurantes que oferecem churrasquinhos bem tostados. São apetitosos, porém perigosos, já que as carnes quando submetidas à altas temperaturas acabam sendo prejudiciais à saúde. Carnes cruas também podem oferecer risco na segurança alimentar, assim opte por carnes bem cozidas ou assadas.

4- Limite o consumo de frituras a uma ou duas vezes na semana.

5- Cuidado com aqueles restaurantes que colocam os doces antes das entradas frias. Essa técnica induz o cliente ao consumo exagerado de doces.

6- Prefira sempre uma fruta fresca ou salada de frutas, no lugar dos doces. Isso porque as frutas, especialmente aquelas ricas em vitamina C (abacaxi, laranja, morango, kiwi) ajudam a absorver o mineral ferro presente nas carnes.

7- Evite a monotonia alimentar, experimente novos sabores e preparações dentro dos grupos de alimentos (verduras, legumes,carnes, leguminosas, cereais, frutas). O prato deve estar sempre colorido, quanto mais cores, melhor a alimentação.

8- Sabe aquele pastelzinho de queijo ou carne, ou coxinha, pão de queijo ou bolinha de queijo, ou ainda a farinha de mandioca? Esses são os grandes responsáveis por aumentar o número de calorias e gorduras da dieta. O ideal é reduzir o consumo, ou consumir apenas um deles, uma vez na semana.

9- E os pães e torradas? Não é preciso incluí-los nessas refeições, já que no almoço consumimos outras fontes de carboidratos como massas, arroz, batata, assim acaba sendo um excedente.

10- Quanto às saladas, tempere-as com azeite e limão, evitando molhos prontos que são ricos em gorduras e sódio.

11- Alguns restaurantes disponibilizam o cardápio do dia seguinte no site e mídias sociais (facebook e twitter), se sobrar um tempinho um dia antes, já dá para pensar e elaborar um prato saudável até antes de chegar ao restaurante. Caso essa alternativa não exista, assim que chegar ao restaurante dê uma olhada geral nas opções disponíveis antes de começar a montar o seu prato; isso favorecerá uma melhor organização das suas escolhas.

12- O que vai beber? O ideal é não consumir líquidos às refeições, isso favorece a boa digestão. Caso não consiga ficar sem a bebida, opte por água ou suco de frutas natural. Melhor ainda é consumir somente meio copo ou 100 ml. Que tal dividir a bebida com um colega?

Fonte: Revista Veja


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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

MAIS DE 3 PORÇÕES DE LATICÍNIOS POR DIA PIORA A QUALIDADE DO ESPERMA


Aos homens que apreciam queijo e outros laticínios, uma má notícia. De acordo com uma pesquisa da Escola Pública de Saúde de Harvard, nos Estados Unidos, mais de três porções por dia pode diminuir as chances de se tornarem pais. Os dados são do jornal Daily Mail.

Os cientistas analisaram o esperma de 189 voluntários entre 19 e 25 anos. Nenhum estava acima do peso e praticavam ao menos uma hora e meia de exercícios por semana. Todos preencheram um questionário sobre seus hábitos alimentares.

Constatou-se que os que consumiam mais de três porções (cada porção representa 28,35 g de queijo, uma colher de chá de creme de leite, uma concha de sorvete ou um copo de leite integral) de laticínios ao dia tinham qualidade do esperma 25% inferior.

Myriam Afeiche, líder do estudo, explicou que o leite apresenta o hormônio feminino estrogênio, que pode afetar a fertilidade masculina. Outra possível explicação é a presença de pesticidas, poluentes clorados ou metais pesados na iguaria.

Fonte: Terra


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terça-feira, 23 de outubro de 2012

MITOS E VERDADES DA ÁGUA GASOSA


Tem quem adore o efeito das bolhas na boca e seja fã incondicional da água com gás. Outros não são tão chegados. No entanto, muita gente se apega em mitos e acha que a água com gás é pior do que a natural, ou que engorda. Para derrubá-los e apontar o que é, de fato, verdadeiro, a nutricionista paulista Samara Regina Andrade responde essas questões e outras questões.

A ÁGUA COM GÁS É DIFERENTE DA NATURAL? Verdade!
A água com gás contém gás carbônico na composição. Hoje, a maioria das marcas à venda em mercados é do tipo gaseificada artificialmente, um processo industrial igual ao dos refrigerantes, no qual retira-se o oxigênio do líquido e injeta-se, no lugar, o gás carbônico, para dar o efeito frisante. Mas existe também a água com gás natural, que surge do aquecimento subterrâneo, chamada carbogasosa ou carbonatada. Geralmente em regiões próximas de vulcões, ou onde a camada de magma está mais próxima da superfície terrestre, o calor do magma atravessa as rochas e alcançam os reservatórios de água. O calor intenso quebra as moléculas dos minerais da água, liberando vapores e incorporando os gases ao líquido. O gás, nesse tipo de água, é bem mais suave.

A ÁGUA COM GÁS NÃO É TÃO SAUDÁVEL QUANTO A NATURAL? Mentira! 
A água gasosa tem as mesmas propriedades de hidratação que a água natural. Optar pela água com gás é uma boa forma de variar o consumo do líquido. O que não pode é apenas consumir este tipo: o gás em excesso pode irritar a mucosa do estômago daqueles já predispostos a problemas gastrintestinais.

A ÁGUA COM GÁS ENGORDA? INCHA? Mentira!
Água, com ou sem gás, não possui calorias. Portanto, não engorda nem incha. Muitos confundem água gasosa com refrigerantes, bebidas bem engordativas. No entanto, não é o gás o responsável direto por isso, e sim as calorias do açúcar contido na bebida.

A ÁGUA COM GÁS SERVIDA COM O CAFEZINHO: SERVE PARA LIMPAR A BOCA? Verdade! 
O pequeno copo que hoje acompanha os cafezinhos em bares e restaurantes não deve ser bebido depois do café, mas sim antes, para limpar as papilas gustativas. Como as papilas são sensíveis, quando limpas nos permitem aproveitar melhor o sabor do cafezinho. Aliás, a água com gás funciona da mesma forma para os vinhos: bebendo um pouquinho antes, o sabor da bebida é melhor apreciado.

Fonte: ig


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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

6 ERROS COMUNS NA HORA DE ALIMENTAR O SEU FILHO


Preparar a refeição com todo o carinho, chamar o filho para comer, mantê-lo sentado à mesa com os demais para fazer uma refeição em família. Parece fácil, mas, na prática, a hora de comer pode se transformar em uma batalha. Para vencer essa luta, pais e mães acabam lançando mão de alguns artifícios que até parecem resolver no momento, mas se tornam um problema no futuro. Veja quais são as situações em que os pais mais se atrapalham na hora de alimentar os filhos e confira as melhores estratégias para contornar cada problema: 

1 - PRESSIONAR OS FILHOS A COMER MAIS 

Um estudo realizado pela Universidade de Stanford com 62 famílias, que tinham filhos de 2 a 4 anos com alto risco de obesidade, revelou que diminuir a pressão na hora de comer reduz também o risco de obesidade entre as crianças. A nutricionista Maria Emília Suplicy, do Hospital Pequeno Príncipe (PR), explica. "Quando a criança é forçada a ‘limpar o prato’, acaba perdendo o senso de saciedade." 

O QUE FAZER: Comer bem não é comer muito. Ofereça uma quantidade moderada de alimentos ao seu filho para que ele se acostume a comer até ficar satisfeito, e não estufado. Se ainda estiver com fome, vai pedir mais - para a sua alegria! 

2 – INVENTAR APELIDOS OU CAMUFLAR VEGETAIS 

Pesquisadores da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, analisaram o comportamento de 147 estudantes, de 8 a 11 anos, durante o recreio em diferentes escolas americanas. E constataram que crianças comiam mais alimentos saudáveis quando o nome real deles era substituído por apelidos mais instigantes, como ‘pequenas árvores saborosas’, em vez de brócolis. Essa é uma prática comum, assim como camuflar vegetais que não agradam as crianças no meio da comida. Essas táticas podem até ser eficientes a curto prazo, mas são prejudiciais. À medida em que a criança cresce, ficará mais difícil driblá-la, e ela passará a se negar a comer os alimentos. 

O QUE FAZER: Converse com as crianças sobre os benefícios reais trazidos por alimentos saudáveis. Não é preciso dizer que a cenoura fará com que seu filho tenha visão de raio-X, por exemplo, basta falar que ela faz bem à visão, a pele, entre outras coisas. Quanto mais cedo começar essa conversa, mais fácil será convencê-lo. 

3- MANDAR AS CRIANÇAS PARA FORA DA COZINHA ENQUANTO VOCÊ PREPARA A REFEIÇÃO

Fogo, faca, forno. A cozinha é mesmo o cômodo mais perigoso da casa. Mas especialistas afirmam que cozinhar junto com o filho pode ajudar a mudar os hábitos alimentares dele e até estimulá-lo a consumir mais verduras e legumes. 

O QUE FAZER: Sempre com você por perto, seu filho pode, sim, brincar com massas, lavar uma fruta e ajudar a misturar ingredientes, por exemplo. E mesmo no cadeirão, ele pode observar você no preparo das refeições. Assim, entre um prato e outro, vai conhecer os legumes e se interessar por eles. Levá-lo à feira ou ao supermercado e permitir que ele escolha alimentos também é uma boa forma de incentivá-lo a ter uma alimentação saudável. 

4 - DEIXAR AS GULOSEIMAS LONGE DAS CRIANÇAS E OFERECÊ-LAS COMO RECOMPENSA

Onde você guarda as guloseimas na sua casa? Esse lugar pode fazer toda a diferença. Você sabe bem que criança adora tudo que é proibido e também gosta de brincar de caça ao tesouro, então, esconder doces e guloseimas pode ser um estímulo. 

O QUE FAZER: Para evitar que seu filho coma guloseimas sem parar, crie regras de consumo, diga a ele quando e em que situações poderá comer. Isso fica mais fácil quando a criança ainda é pequena, porque ela se acostumará. Mas, se seu filho já é maior, deixe os doces para os fins de semana. Se ele pedir mesmo assim, seja forte e diga não. Também não vale oferecer como recompensa em troca de um ‘prato limpo’: isso pode fazer com que a criança encare a comida como vilã. 

5 - OFERECER VERDURAS E LEGUMES SEM GRAÇA 

Se tem uma coisa com a qual todo mundo concorda é que ensopadinho de chuchu não é um prato que se possa chamar de tentador. Mas dá para deixar as verduras e legumes um pouco mais atrativos, sim!

O QUE FAZER: O trabalho começa já na hora da compra. Vegetais frescos têm aparência melhor. Cuidado para não deixar aqueles que precisam ser preparados no vapor passar do ponto, desligando o fogo quando eles ainda estão crocantes. E não é preciso decorar cuidadosamente o prato, com carinhas, por exemplo, todos os dias. Como isso também é uma forma de camuflar os alimentos, use a tática com moderação (em dias especiais, por exemplo). Cortar em cubinhos ou em rodelas já é suficiente. 

6 - DESISTIR RÁPIDO DEMAIS AO OFERECER UM NOVO ALIMENTO 

Pense no milho. Ele pode ser apresentado em diferentes formas: na salada, cozido, refogado, como bolinho, creme, suco e até bolo. Este é o exemplo que você precisa seguir em casa antes de dizer que seu filho não gosta mesmo de determinado alimento. 

O QUE FAZER: Os pediatras aconselham a oferecer o mesmo alimento, pelo menos, de sete jeitos diferentes e várias vezes. Não é um exagero. A criança pode não comer no primeiro dia, mas aos poucos, a forma de apresentação ou a curiosidade vai levá-la a experimentar e ele pode gostar. Mas, se depois de todas as tentativas ela continuar se recusando a comer, aí sim, você pode dizer que ela não gosta.



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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

SUBSTITUA A MANTEIGA E MARGARINA


O pãozinho nosso de cada dia pode ganhar acompanhamentos muito mais saudáveis e saborosos do que a manteiga e a margarina. Embora sejam tradicionais e favoritas nas mesas brasileiras, ambas têm o seu lado de vilãs.

“A manteiga é rica em gordura saturada. Consumida em excesso, aumenta o risco de doenças cardiovasculares e contribui para a inflamação do organismo”, afirma Natália Colombo, nutricionista da NCNutre – Nutrição Funcional Individualizada. Mesmo assim, ela ainda é melhor que a margarina, pois é rica em ácido butírico, que ajuda a prevenir o câncer intestinal, e também é fonte de vitamina A, segundo Bruna Murta, nutricionista da rede Mundo Verde. “Entretanto, deve ser consumida com moderação: três vezes por semana, passando apenas a ponta da faca com manteiga no pão”, recomenda. 

Já a margarina, segundo as especialistas, não contém nenhum nutriente. “Devido à sua estrutura, não é reconhecida pelo corpo como alimento”, observa Murta. Ela explica que a margarina é produzida artificialmente, por meio do processo de hidrogenação de óleos vegetais, para ficar sólida. Este processo acaba formando as temíveis gorduras trans, que ativam reações inflamatórias, bloqueiam substâncias vasodilatadoras, levando ao aumento da pressão arterial, prejudicam o sistema imunológico e aumentam o risco de câncer.

Por conta disso, os próprios fabricantes têm buscado recursos para melhorar os seus produtos como, por exemplo, o uso de substâncias que ajudam a absorver o colesterol (os fitoesteróis) ou de processo para reduzir as gorduras trans, chamado tecnicamente de interesterificação.

MANTEIGA DE OLEAGINOSAS

Uma alternativa caseira bem saudável é a manteiga de oleaginosas, feita com castanhas como amêndoas, avelãs ou nozes. O preparo é fácil: basta tostar as castanhas e passá-las num processador até obter uma pasta. A partir daí, vale a criatividade para diversificar os sabores, adicionando mel, cacau em pó ou baunilha, entre outros produtos.

“As castanhas possuem uma grande quantidade de gorduras boas, ou seja, ácidos graxos mono e poli-insaturados, além de vitaminas B e E, cálcio, ferro, magnésio e arginina, que ajuda a regular a pressão arterial e melhorar a imunidade”, relata Colombo.

Ainda, segundo a nutricionista, as oleaginosas são ricas em selênio, que contribui no combate aos antioxidantes, substâncias produzidas pelo organismo que causam o envelhecimento precoce.

Outra dica é fazer a manteiga de azeite de oliva extra virgem, incluindo as ervas e os condimentos que preferir. Este azeite previne doenças cardiovasculares ao diminuir o chamado colesterol ruim e aumentar o colesterol bom. “Além disso, é anti-inflamatório, previne alguns tipos de câncer, ajuda a reduzir a gordura visceral e melhora a saúde da pele, entre outros benefícios”, diz.

VERSÃO MELHORADA

Para quem não quer mudar radicalmente, a nutricionista sugere a “manteiga melhorada”, uma mistura da manteiga tradicional com a mesma quantidade de azeite de oliva extra virgem. “Assim, é possível diminuir os impactos negativos de um produto e agregar os pontos positivos do outro. E quando você acrescenta ervas, adiciona os benefícios delas também”.

No caso dos azeites, Colombo reforça que o ideal é usar os do tipo extra virgem com acidez máxima de 0,5% a 0,8%, acondicionados em vidros escuros, pois preservam mais a qualidade.

Pastas de grão de bico (húmus), de tofu e de soja também são opções saudáveis para acompanhar pães frescos, torradas e bolachas, sugere Murta. Já no preparo de bolos, doces e tortas, a nutricionista recomenda usar óleos vegetais, como os de canola, girassol ou coco, inclusive para untar as formas, pois eles apresentam benefícios semelhantes aos do azeite. A substituição deve ser feita na mesma proporção da receita original.

As especialistas lembram que estas trocas favorecem a saúde, mas não têm efeito para quem quer perder peso, uma vez que os produtos substitutos apresentam praticamente a mesma quantidade de calorias da manteiga ou da margarina. Para se ter uma ideia, uma colher de chá de margarina tem 40 calorias.

Confira as receitas no UOL

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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

ANVISA SUSPENDE PRODUTOS INJETÁVEIS À BASE DE CHÁ VERDE

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a fabricação, a divulgação e o uso de medicamentos injetáveis à base de chá verde e de outros extratos vegetais que são vendidos com finalidade estética para o emagrecimento. A decisão foi publicada no último dia 8 no Diário Oficial da União (DOU) e entra em vigor nesta mesma data.

Segundo a agência, não há estudos que comprovem que esse tipo de produto é seguro e eficaz no que promete — ou seja, a redução de peso e “o combate às gorduras localizadas”, como divulgaram algumas propagandas dos produtos na internet. 

Por isso, o órgão suspendeu “fabricação, manipulação, distribuição, comércio, divulgação, administração e uso de quaisquer medicamentos de administração parenteral à base de extratos vegetais isolados ou em associação com outras substâncias vegetais ou sintéticas.”

Fonte: Revista Veja


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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

ÓLEO DE ABACATE

Recém-chegado ao mercado nacional, o óleo de abacate está na fila para se tornar o próximo modismo "saudável". Novidade no segmento de produtos naturais, ele engrossa a lista de produtos ricos em ácidos graxos e esteróis, como o azeite de oliva e o óleo de coco, que vem ganhando adeptos. 

Em outras palavras, é alternativa aos óleos comumente utilizados na cozinha (milho, girassol, canola etc) e nova fonte de “gordura do bem”. Contém substâncias importantes para o equilíbrio do bom e do mau colesterol, assim como para controlar os níveis de glicose, ajudando a prevenir doenças cardiovasculares e diabetes.

Segundo pesquisa da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP), o óleo de abacate pode prevenir e controlar o nível de colesterol ruim e triglicérides no sangue. O estudo, publicado na Revista Ciência e Tecnologia de Alimentos, avaliou que a substância extraída da polpa da fruta pode ser excelente matéria-prima para a indústria de alimentos. Ainda segundo a coordenadora da pesquisa, a professora Jocelem Mastrodi Salgado, o óleo de abacate é uma boa fonte de vitamina E (30ml do óleo suprem 18% das necessidades diárias de um adulto), um poderoso antioxidante. 

ABACATE É UM SUPER ALIMENTO

No entanto, há quem defenda que o consumidor pode se beneficiar de tudo isso apenas consumindo a própria fruta. É o caso da nutricionista Andrea Santa Rosa. Segundo ela, o abacate é rico também em ômega 6 e 9, e é bom aliado para o emagrecimento e a redução do estresse. “É uma gordura anti-inflamatória, facilitando a utilização da glicose pelas células. Como lanche da tarde, traz saciedade para aquela fome oculta que surge de repente. Já ingerida à noite, por exemplo, ajuda a melhorar o sono, baixando o nível de cortisol. Uma noite reparadora é importante para quem está tentando perder peso”, ensina. 

Andrea recomenda que, na cozinha, se alterne o uso do óleo de abacate com o azeite de oliva e o óleo de coco no preparo de alimentos. Para não serem vítimas de modismos, a nutricionista sugere que os consumidores fiquem atentos às informações geralmente menos óbvias nos produtos, como procedência, composição e embalagem, que não deve ser de plástico.

Fonte: GNT

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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

VOCÊ SOFRE DE ENXAQUECA?


Mal que acomete cerca de 15% da população brasileira, segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCe), a enxaqueca pode ser amenizada com algumas dicas simples, como comer de forma correta. "Evitar a hipoglicemia, que é a diminuição do açúcar no sangue, alimentando-se em intervalos regulares, ajuda a barrar as crises", explica Isolda Prado, nutróloga da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia). "Evitar os extremos, como comer demais ou de menos, também ajuda", frisa a médica.

A enxaqueca tem um componente hereditário e é mais comum em pacientes com parentes que sofrem do mesmo problema. Entretanto, para o desenvolvimento da crise, é necessário que exista um gatilho ou uma influência ambiental. Um desses gatilhos pode estar no seu prato.

Alguns alimentos contêm substâncias que, quando ingeridas, desencadeiam ou pioram a dor de cabeça. "Para as pessoas que sofrem de enxaqueca, pode existir a sensibilidade para um ou outro alimento. O paciente deve procurar identificar ou associar a ingestão com o surgimento da crise, evitando a utilização daquele item", explica Prado. 

CAFEÍNA: substância presente no chocolate, no café e em bebidas como chá preto e refrigerantes pode provocar enxaqueca se consumida em excesso. Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia, o ideal é ingerir até 200 mg de cafeína por dia, distribuídas entre todos estes alimentos. Parar repentinamente de consumi-los não é bom, pois ocorre a abstinência de cafeína, o que também pode causar enxaqueca. 

GLUTAMATO MONOSSÓDICO: tempero que realça o sabor, comum em produtos industrializados, como os salgadinhos de pacote, pode inibir a absorção de glicose por parte das células cerebrais, desencadeando a enxaqueca. 

NITRITOS E NITRATOS: usados para fixar a cor em carnes processadas, estão presentes em alimentos como salame, presunto, mortadela e salsicha. Por sua ação vasodilatadora, podem dar origem à enxaqueca. 

AMINAS: pessoas que sofrem de enxaqueca podem ter um metabolismo mais lento em relação a essas substâncias, o que desencadearia as crises. Elas estão presentes em bebidas alcoólicas, como cerveja e vinho (em especial o tinto), chocolate, queijos maturados, embutidos, molho de soja e carnes defumadas.

FRUTAS CÍTRICAS: como limão, laranja e abacaxi aumentam a absorção de cobre, substância que pode ter um metabolismo anormal em quem sofre de enxaqueca. 

LACTOSE: quem tem intolerância à essa substância, presente no leite e seus derivados, pode ter a enxaqueca agravada se consumi-la. 

LIPÍDEOS E ÁCIDOS GRAXOS: em níveis aumentados, essas substâncias, presentes em alimentos gordurosos e em oleaginosas, como nozes e amendoim, podem deflagrar crises de enxaqueca. 

ASPARTAME: presente em adoçantes e alimentos dietéticos, pode agravar a enxaqueca, segundo a Sociedade Brasileira de Cefalia. Neste caso, vale a regra de observar a reação consumo x nova crise.

ALIMENTOS GELADOS: sorvetes e bebidas muito geladas, quando em contato com o céu da boca, causam uma rápida contração e dilatação dos vasos sanguíneos na cabeça, podendo dar origem à enxaqueca. 

FICAR SEM COMER: o jejum é o aspecto alimentar mais importante para desencadear dores de cabeça, segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia, pois pode gerar uma baixa no açúcar do sangue, com a produção de substâncias que causam dor. O ideal é alimentar-se em intervalos regulares, a cada 3 ou 4 horas. 

Dormir mal e viver sob estresse são outros fatores que pioram a enxaqueca. Por isso, não é surpresa que a população em idade produtiva (entre 25 e 45 anos) é uma das mais acometidas por esse mal, segundo estudo feito pela SBCe e o hospital Albert Einstein. É justamente nesta fase da vida, quando se trabalha com bastante intensidade, que o estresse e as poucas horas de repouso tendem a virar rotina. Nestes casos, lançar mão de técnicas de relaxamento e estabelecer padrões regulares de sono podem ser boas formas de evitar novas crises.

Também chamada de migrânea, a enxaqueca é apenas um entre os mais de 150 tipos de dor de cabeça reconhecidas pela Sociedade Internacional de Cefaleia, e está entre as mais comuns dores de cabeça primárias, ou seja, aquelas que surgem espontaneamente, sem uma causa aparente. Além da dor, os pacientes costumam apresentar outros sintomas durante a crise de enxaqueca, como fotofobia (sensibilidade à luz), fonofobia (sensibilidade ao som) e intolerância a odores (osmofobia). Outros sintomas frequentes são náuseas e vômito.

Algumas pessoas apresentam na fase que precede a crise de dor fenômenos neurológicos transitórios chamados de "aura". As mais frequentes são a percepção de manchas no campo visual, como linhas brilhantes ou em ziguezague, e sensação de dormência de um membro, geralmente nas pontas dos dedos, na língua ou nos lábios. Formas menos comuns incluem incapacidade temporária para falar (afasia) ou fraqueza (paresia) de um ou mais membros de um lado do corpo.

A enxaqueca pode durar de quatro a até 72 horas, se não for tratada. Se passar desse período sem melhora, pode ser necessária até uma internação. Tem intensidade moderada a intensa e a dor é descrita como latejante e unilateral (em apenas um dos lados da cabeça). 

Nos casos mais graves e frequentes, o tratamento inclui medicamentos para serem usados durante a crise e para evitá-las. Estes remédios devem ser prescritos pelo neurologista, que avaliará com mais precisão cada caso, após consulta médica. "Uma repetição das crises indica a necessidade de um tratamento preventivo", diz o neurologista Mario Peres, do hospital Albert Einstein.

Vale lembrar que o abuso no uso de analgésicos, comumente usados por conta própria para aliviar dores de cabeça, pode vir a agravar a enxaqueca, tornando-a a mais resistente a longo prazo. "A tomada exagerada de analgésicos, diariamente, pode agravar a dor de cabeça. Atenção especial aos analgésicos que contém cafeína", pontua Peres. Isso porque essa substância é também é um fator precipitante da enxaqueca, se consumida em excesso. Em seu site, a SBCe frisa que "analgésicos não tratam a enxaqueca, só aliviam a intensidade e duração das crises, depois que ela já se instalou".

Fonte: Uol

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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

BATATAS FRITAS PRÉ-COZIDAS PODEM CAUSAR CÂNCER

Muito apreciada em restaurantes, redes de fast-food e bares, as batatas fritas congeladas podem causar câncer, de acordo com um estudo publicado no Jornal of Agricultural and Food Chemistry

Os cientistas descobriram que a o alimento pré-cozido pode conter níveis elevados de um produto químico que é possivelmente nocivo à saúde. As informações são do Daily Mail.

Essas batatas chegam aos restaurantes fatiadas e parcialmente cozidas. Isso significa que elas não precisam de muito tempo para chegar à versão final e podem ser servidas rapidamente aos clientes. Mas esse processo de fábrica pode influenciar na quantidade de acrilamida do alimento, um provável cancerígeno humano.

"O processo de seleção inclui triagem, corte, branqueamento, o aumento do açúcar, secagem, fritura e congelamento. Em combinação com o cozimento final, isso gera a cor, textura e sabor que os consumidores esperam em batatas fritas”, explica o químico Donald Mottram.

De acordo com o estudo, os níveis de acilamida, aminoácidos, açúcares, gorduras e outras substâncias oscilaram durante o processo de cozimento. "A acrilamida forma naturalmente durante o cozimento de muitos produtos alimentares. A formação de acrilamida em produtos de batata frita é inevitável”, explicou Donald.

Segundo o relatório, para minimizar as quantidades de acrilamida em batatas congeladas é importante compreender o impacto de cada fase de sua produção. O estudo mostrou ainda que a frutose e a glicose também colaboraram com essas mudanças e reações químicas que geram o composto cancerígeno.

Fonte: Terra


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sábado, 6 de outubro de 2012

CARNE EM EXCESSO ENGORDA, DIZ ESTUDO



Um estudo do Imperial College London revelou que carne em excesso pode engordar. O estudo europeu analisou mais de 400 mil adultos de países como Dinamarca, Alemanha, Espanha, Suécia e Holanda. A conclusão foi que as dietas de proteína não são a melhor opção para manter a perda de peso a longo prazo.

A pesquisa descobriu que os voluntários com a dieta mais rica em carne engordaram mais do que as pessoas que optaram em comer proteína animal apenas algumas vezes na semana ou seguiam uma dieta vegetariana. Outros estudos apontam também que além do ganho de peso, o consumo excessivo de carne está ligado a um aumento de diversos tipos de câncer.

Os cientistas ainda não sabem qual é a ligação entre a carne e o ganho de peso, principalmente quando as calorias da dieta permanecem inalteradas. A porção ideal de carne recomendada pelos médicos é um bife do tamanho da palma da mão. Os médicos aconselham o consumo de ovos, queijo, lentinhas e peixes em substituição à carne vermelha.

Fonte: Terra


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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

SEM EMAGRECEDORES, OBESIDADE SE AGRAVA NO PAÍS


Hoje, a proibição da venda dos derivados de anfetamina no Brasil completa um ano. A decisão da diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) retirou definitivamente das farmácias os remédios femproporex, anfepramona e mazindol, usados no tratamento da obesidade. Sessenta dias após o anúncio, em janeiro de 2012, as drogas tiveram de desaparecer das farmácias. 

"Não há nenhuma perspectiva de que esses remédios retornem ao mercado. Essa discussão foi encerrada", diz Dirceu Barbano, presidente da Anvisa. Com o tratamento interrompido, milhares de brasileiros viram o ponteiro da balança ir cada vez mais longe nos últimos nove meses. A obesidade, uma doença crônica que está virando uma epidemia no mundo todo, voltou a assombrar pacientes que não conseguem emagrecer com a combinação de dieta e exercícios físicos. 
Para muitos deles, o único medicamento do mercado especificamente destinado a esse fim - a sibutramina, um anorexígeno que não tem anfetamina em sua fórmula - não é eficaz. Com os quilos a mais, doenças que andavam controladas ou nem existiam acabaram voltando à tona — como diabetes e hipertensão.

O tratamento medicamentoso não faz milagres — tampouco é recomendado a todos os pacientes. Dados disponíveis sobre a sibutramina, por exemplo, mostram que ela é receitada a uma parcela pequena dos obesos. "Pelos dados da Anvisa, em 2010, 1,7% dos obesos brasileiros receberam indicação de sibutramina. Esse número é muito pequeno, significa que os medicamentos não fazem parte do tratamento rotineiro", diz Ricardo Meirelles, ex-presidente da SBEM e membro do grupo médico que defendeu a permanência dos anorexígenos durante as reuniões com a Anvisa.

Para um certo perfil de paciente, contudo, o uso de remédios é a única saída. Ele é indicado para pessoas obesas (IMC maior que 30) ou que tenham sobrepeso mais alguma doença associada, e que não tenham histórico de problema cardiovascular ou de condição psiquiátrica importante. "Quando a perda de peso com dieta e exercícios físicos não funcionam, há a indicação para o início do tratamento farmacológico", diz Airton Golbert, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). Orientações da diretriz da SBEM afirmam que a perda de peso já é eficaz quando ela é igual ou maior a 1% do peso corporal por mês. Emagrecer de 5% a 10% do peso inicial já traz benefícios e reduz riscos de desenvolver diabetes e problemas cardiovasculares.

Após o anúncio da proibição pela Anvisa, o Ministério Público Federal de Goiás abriu inquérito sobre a decisão da agência. De acordo com Ailton Benedito de Souza, procurador responsável pelo inquérito, a ação judicial foi ajuizada no dia 2 de agosto deste ano. "Agora a Anvisa tem 60 dias para contestar. Depois disso, o juiz dá o seu parecer final", diz Souza. Na ação pública foi alegado que os medicamentos já estavam no mercado há décadas e que faziam parte de uma rotina dos pacientes. Ainda no âmbito público, está agendada uma audiência pública para o dia 9 de outubro pela Comissão de Seguridade Social e Família, na Câmara dos Deputados, com a finalidade de discutir a decisão final da Anvisa. 

OFF LABEL

Com a proibição dos derivados de anfetamina do mercado, entraram em cena com força o topiramato, a bupropiona e a liraglutida. Nenhum desses três medicamentos é aprovado para o tratamento da obesidade. A indicação oficial do topiramato é para casos de enxaqueca e epilepsia; a bupropiona, um antidepressivo usado para combater o vício em cigarros; já a liraglutida - conhecida por seu nome comercial, Victoza - é usada no tratamento do diabetes. Essa drogas, no entanto, têm sido receitadas para o tratamento da obesidade numa prática chamada off label. Em outras palavras, elas ganham outras finalidades que não aquelas previstas em bula. Em alguns pacientes, esses três remédios podem ter a mesma função dos anorexígenos: ajudar na perda de peso.

De acordo com a endocrinologista Nina Rosa Castro Musolino, presidente da regional de São Paulo da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), quando o paciente não consegue emagrecer com dieta e exercício, e não responde à sibutramina, uma opção é o uso off label. O problema, no entanto, é que uma boa parte das pessoas não responde bem a esses medicamentos. Segundo os endocrinologistas consultados pela reportagem, a prescrição de todos esses medicamentos off label têm aumentado nos últimos meses. "Conforme se tem menos recursos, você começa a usar aquilo que tem em mãos. O que não pode acontecer é você não tratar o paciente", diz Ricardo Meirelles. 

SIBUTRAMINA

Nem a sibutramina está garantida. O medicamento está passando por um período de testes pela Anvisa. De acordo com Dirceu Barbano, no fim do ano a agência deve decidir se a medicação continua ou não no mercado brasileiro. Tudo vai depender de relatórios mercadológicos e sobre os efeitos adversos que forem registrados nesses doze meses. Dados preliminares do levantamento que se encerra em dezembro apontam que houve no país uma redução de 4% no número de prescrições e de 34% no volume da sibutramina vendida. Segundo Barbano, essa queda pode ter sido causada pela redução no número de pessoas que tomavam a sibutramina de maneira indevida.

FIM DA LINHA
A redução no leque de possibilidades terapêuticas seria contornável não fosse um fato já muito conhecido: o metabolismo dos obesos não é igual. Alguns respondem melhor a uma droga, outros se adaptam melhor a outra. Na realidade atual, isso significa que a sibutramina pode ser um ótimo plano B para um grupo de pacientes, e completamente nulo, e até arriscado, para os demais.
Entre aqueles que ficaram sem opção, a alternativa cirúrgica começa a despertar interesse. Segundo Ricardo Cohen, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), a operação é indicada apenas para obesos mórbidos (IMC acima de 35), pacientes que já não respondem bem aos remédios. "Há sim um crescimento no número de cirurgias, mas isso se deve a sua maior divulgação e ao fim da mitificação do procedimento", diz. Há ainda o grupo de pacientes que, não sendo elegível à bariátrica e não respondendo bem aos off label ou aos medicamentos que sobraram no mercado, não tem outra alternativa senão esperar. 

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terça-feira, 2 de outubro de 2012

SAIBA COMO OS EXERCÍCIOS FÍSICOS PREVINEM DOENÇAS DO CORAÇÃO

Os exercícios físicos estão na lista de orientações dos médicos para prevenir doenças cardiovasculares. Mas será que todas as atividades são iguais? De acordo com o cardiologista Fábio Alves Torres, doVitta Exercício & Clínica de Saúde, “os melhores exercícios são os aeróbicos.

Para que eles protejam o coração contra doenças é preciso atingir uma determinada frequência cardíaca, que deve ser mantida para que haja a proteção da função cardíaca”. A seguir, entenda como a prática de atividades físicas pode evitar doenças cardiovasculares:

BENEFÍCIOS - Segundo a cardiologista Isa Bragança, da clínica Cardiomex, a prática de exercícios físicos é capaz de reduzir as taxas de colesterol no sangue, fator que pode levar ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares. “Com exercícios regulares e uma dieta equilibrada é possível evitar a administração de medicamentos para redução do colesterol”. Fábio completa: “A elevação da frequência cardíaca, provocada pela prática de exercícios, estimula o trabalho cardiovascular. Esta elevação no momento da atividade também provoca a redução do ritmo cardíaco em repouso, com menor esforço. Durante os exercícios há ainda a produção de óxido nítrico, que atua como vasodilatador”.

RECOMENDAÇÕES - Os exercícios aeróbicos apresentam maior benefício cardiovascular. “Caminhada, corrida, natação, ciclismo, futebol, vôlei, basquete e tênis estão entre os melhores exercícios para a saúde do coração. Para fazer bem a ele, a frequência cardíaca durante as atividades físicas deve atingir 60%, no máximo", diz Fábio, que ainda orienta sobre como calcular a frequência cardíaca: "Pode ser encontrada fazendo a seguinte conta: a sua idade menos o valor 220”. 

FREQUÊNCIA - “Para fazer bem ao coração é preciso praticar de 150 a 200 minutos semanais de exercícios aeróbicos. Este tempo pode ser dividido em três a cinco sessões de 30 a 50 minutos cada. Você pode variar as atividades, mas, para que tenham benefício cardiovascular, é preciso praticar exercícios por, no mínimo, 20 minutos. Neste caso, o objetivo da atividade é manter a frequência cardíaca. Se o seu objetivo inclui a perda de peso, cada sessão de exercícios deve ter 40 minutos ou mais”, explica o cardiologista Fábio Alves Torres.

INDICAÇÕES - Para Fábio Alves Torres, “em geral, as atividades físicas trazem muito mais benefícios para o coração do que riscos, principalmente no caso de exercícios com intensidade leve a moderada. Para evitar complicações cardiovasculares decorrentes do esforço, é preciso manter o check-up em dia. Dos 20 aos 40 anos, é preciso realizar os exames a cada cinco anos. A partir dos 40, as avaliações devem ser anuais ou semestrais, no caso de doenças ou riscos específicos”. A cardiologista Isa Bragança explica que “mesmo pessoas com risco cardíaco precisam praticar exercícios, mas é necessário ter acompanhamento e liberação do médico, que irá recomendar a atividade ou esporte ideal”. 

Fonte: GNT


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