Mães de primeira viagem que tem mais de 30 anos, estão acima do peso ou têm dificuldades na amamentação do recém-nascido no primeiro dia podem ter mais chance de sofrer atraso na produção do leite, sugere um novo estudo. Após o parto, as mulheres produzem um precursor do leite materno, chamado colostro, até começar a dar leite. Se essa mudança não acontecer dentro de 72 horas, os investigadores consideram o caso um atraso na lactogênese.
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Os pesquisadores se preocupam com a possibilidade de algumas crianças sofrerem desidratação ou perderem muito peso (perder um pouco de peso após o parto é normal), e de algumas mães, preocupadas e frustradas, desistirem de amamentar. No entanto, as novas mamães com atraso na produção de leite não devem ser desencorajadas, disse Laurie A. Nommsen-Rios, do Cincinnati Children's Hospital Medical Center, em Ohio, que liderou o novo estudo. Em vez disso, elas devem procurar seu pediatra ou um especialista em questões do aleitamento materno, segundo a pesquisadora.
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Com apoio, Nommsen-Rios disse que as mães com a produção do leite materno atrasada vão se sair bem. Ela observou que quase todas as novas mães -98%- começam a produzir leite após a primeira semana. Para o estudo atual, publicado no American Journal of Clinical Nutrition, a pesquisadora e seus colegas analisaram os fatores associados ao atraso do aleitamento entre 431 mães de primeira viagem que deram à luz em um centro médico da Califórnia. Os investigadores focaram nas mães de primeira viagem, pois há mais chance de elas terem tido problemas com atraso.
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Globalmente, o estudo observou que 44% das mulheres levaram mais de 72 horas para começar a produzir leite -o que foi avaliado após questionar as participantes se sentiram seus seios visivelmente mais cheios três dias após o parto. As mulheres que estavam com sobrepeso ou obesas estavam mais propensas ao atraso do que as magras -45% e 54% respectivamente- em comparação a 31% das mulheres com peso normal. A idade também parece ser um fator. 58% das mulheres de 30 anos de idade e mais velhas tiveram atraso na produção do leite materno em comparação a 39% das mulheres mais jovens. Além disso, as mães que disseram que tinham "amamentado bem" pelo menos duas vezes durante as primeiras 24 horas de vida do recém-nascido -quando o colostro é produzido- estavam menos propensas a ter um atraso -39% a 43% destas mulheres, em comparação a 65% das mães que relataram ter amamentado apenas uma ou nenhuma vez nas primeiras 24 horas.
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Os pesquisadores se preocupam com a possibilidade de algumas crianças sofrerem desidratação ou perderem muito peso (perder um pouco de peso após o parto é normal), e de algumas mães, preocupadas e frustradas, desistirem de amamentar. No entanto, as novas mamães com atraso na produção de leite não devem ser desencorajadas, disse Laurie A. Nommsen-Rios, do Cincinnati Children's Hospital Medical Center, em Ohio, que liderou o novo estudo. Em vez disso, elas devem procurar seu pediatra ou um especialista em questões do aleitamento materno, segundo a pesquisadora.
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Com apoio, Nommsen-Rios disse que as mães com a produção do leite materno atrasada vão se sair bem. Ela observou que quase todas as novas mães -98%- começam a produzir leite após a primeira semana. Para o estudo atual, publicado no American Journal of Clinical Nutrition, a pesquisadora e seus colegas analisaram os fatores associados ao atraso do aleitamento entre 431 mães de primeira viagem que deram à luz em um centro médico da Califórnia. Os investigadores focaram nas mães de primeira viagem, pois há mais chance de elas terem tido problemas com atraso.
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Globalmente, o estudo observou que 44% das mulheres levaram mais de 72 horas para começar a produzir leite -o que foi avaliado após questionar as participantes se sentiram seus seios visivelmente mais cheios três dias após o parto. As mulheres que estavam com sobrepeso ou obesas estavam mais propensas ao atraso do que as magras -45% e 54% respectivamente- em comparação a 31% das mulheres com peso normal. A idade também parece ser um fator. 58% das mulheres de 30 anos de idade e mais velhas tiveram atraso na produção do leite materno em comparação a 39% das mulheres mais jovens. Além disso, as mães que disseram que tinham "amamentado bem" pelo menos duas vezes durante as primeiras 24 horas de vida do recém-nascido -quando o colostro é produzido- estavam menos propensas a ter um atraso -39% a 43% destas mulheres, em comparação a 65% das mães que relataram ter amamentado apenas uma ou nenhuma vez nas primeiras 24 horas.
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Outro fator relacionado à produção de leite foi a dor no mamilo. As mulheres que tiveram mais do que uma dor leve nos primeiros dias após o parto estavam menos propensas a ter atraso de que as outras. Segundo os pesquisadores, essa dor pode ser um indicativo mais eficaz do aleitamento materno precoce, o que incentivaria a produção de leite. Não está claro por qual motivo a idade e o peso estariam associados a um maior risco de lactação tardia, de acordo com Nommsen-Rios. Mas ambos estão relacionados a maiores probabilidades de intolerância a carboidrato durante a gravidez. Problemas no metabolismo do açúcar podem ser um fator de risco mais elevado relacionado ao atraso na produção do leite materno, especulou a equipe.
Outro fator relacionado à produção de leite foi a dor no mamilo. As mulheres que tiveram mais do que uma dor leve nos primeiros dias após o parto estavam menos propensas a ter atraso de que as outras. Segundo os pesquisadores, essa dor pode ser um indicativo mais eficaz do aleitamento materno precoce, o que incentivaria a produção de leite. Não está claro por qual motivo a idade e o peso estariam associados a um maior risco de lactação tardia, de acordo com Nommsen-Rios. Mas ambos estão relacionados a maiores probabilidades de intolerância a carboidrato durante a gravidez. Problemas no metabolismo do açúcar podem ser um fator de risco mais elevado relacionado ao atraso na produção do leite materno, especulou a equipe.
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Independente de qualquer explicação para os resultados, Nommsen-Rios alertou que todas as mulheres devem procurar ajuda para lidar com as dificuldades do aleitamento materno precoce.
Para ajudar a sustentar o sucesso do aleitamento materno precoce, a Academia Americana de Pediatria recomenda que as mulheres peçam para ter seus recém-nascidos colocados em contato pele a pele com elas logo após o nascimento, para que possam amamentar.
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Mamadas frequentes nos primeiros dias também são importantes, segundo a pesquisadora. Muitas vezes, é recomendado que as mulheres amamentem a cada duas horas, mas ela sugeriu que as novas mães tentem amamentar sempre que seu recém-nascido "mostrar interesse". A taxa de atraso da produção de leite neste estudo -44%- é significativa, de acordo com Nommsen-Rios. Estudos anteriores demonstraram que, em comparação com as norte-americanas, as mulheres de nações menos desenvolvidas, como o Peru e a Guatemala, tendem a produzir leite mais rapidamente.
.Para ajudar a sustentar o sucesso do aleitamento materno precoce, a Academia Americana de Pediatria recomenda que as mulheres peçam para ter seus recém-nascidos colocados em contato pele a pele com elas logo após o nascimento, para que possam amamentar.
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Mamadas frequentes nos primeiros dias também são importantes, segundo a pesquisadora. Muitas vezes, é recomendado que as mulheres amamentem a cada duas horas, mas ela sugeriu que as novas mães tentem amamentar sempre que seu recém-nascido "mostrar interesse". A taxa de atraso da produção de leite neste estudo -44%- é significativa, de acordo com Nommsen-Rios. Estudos anteriores demonstraram que, em comparação com as norte-americanas, as mulheres de nações menos desenvolvidas, como o Peru e a Guatemala, tendem a produzir leite mais rapidamente.
Fonte: Uol
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Um comentário:
Olá blogueiro,
Dê ao seu filho o que há de melhor. Amamente!
Quando uma mulher fica grávida, ela e todos que estão à sua volta devem se preparar pra oferecer o que há de melhor para o bebê: o leite materno.
O leite materno é o único alimento que o bebê precisa, até os seis meses. Só depois se deve começar a variar a alimentação.
A amamentação pode durar até os dois anos ou mais.
Caso se interesse na divulgação de materiais e informações sobre esse tema, entre em contato com comunicacao@saude.gov.br
Obrigado pela colaboração!
Ministério da Saúde
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