sábado, 31 de março de 2012

A ARTE DE TEMPERAR

Conhecer técnicas de culinária é indispensável, mas o grande segredo na hora de preparar um prato é o tempero. Ervas e especiarias sempre dão um toque muito especial e pessoal ao prato. Mesmo o frango, por exemplo, pode ter sabores e até mesmo aparências completamente diferentes, dependendo dos condimentos utilizados. Aproveite as dicas abaixo e aventure-se no uso dos temperos. Aos poucos, você descobrirá as delícias de dar o seu toque à comida.

ALECRIM - O aroma inebriante do alecrim penetra com facilidade em carnes brancas e vermelhas. Vai muito bem com pão e azeite. Pode ser usado para temperar saladas também.

CEBOLINHA - Com a salsinha, forma a dupla “cheiro-verde”, muito utilizada na culinária brasileira. Sozinha, é ideal para incrementar omeletes e sopas. Fica uma delícia polvilhada no arroz. Junte a cebolinha às receitas somente no final do cozimento de pratos quentes, assim, ela não perde o sabor, nem o perfume.

LOURO - No Brasil, o louro é tradicionalmente utilizado como tempero de feijão. Ele forma par perfeito com carne de vaca ou de porco assadas ou ensopadas.

PIMENTA-DO-REINO - Vai bem com a maioria dos alimentos. Pode ser utilizada tanto durante o cozimento, quanto para finalizar uma receita. Neste caso, prefira moer a pimenta na hora. Você pode acondicioná-la em moedores próprios para isso.

COMO CONSERVAR - Condimentos devem sempre ser guardados em vidros ou potes de plástico bem fechado e de preferência dentro do armário (a luz do sol faz com que eles percam suas propriedades mais rápidas). Dessa maneira, podem durar de seis meses a um ano. Temperos frescos podem ser conservados por até uma semana na geladeira, acondicionados em sacos de papel ou recipientes de plástico forrados com papel-toalha.

COMPRE POUCO - Embora possam durar até um ano, os temperos vão perdendo suas propriedades com o passar do tempo. Não é comum e nem recomendável usar grandes porções deles nos pratos. Portanto, não vale à pena comprar muito para depois ter que guardar. Uma boa opção é adquirir os condimentos em feiras livres, onde são vendidos a granel (fora da embalagem).

FRESCO OU SECO - Nos supermercados, é fácil encontrar as versões desidratadas de ervas como salsa, alecrim, tomilho. Mas tome cuidado: as ervas secas têm sabor diferente das versões frescas. Se optar pelo tempero desidratado, maneire na dose, porque ele é mais forte que o original. O ideal é usar 1/4 do que usaria caso a erva fosse fresca. Depois você pode provar a comida e avaliar se vale à pena colocar um pouco mais.

RALE NA HORA - Se você ralar temperos como pimenta-do-reino, cravo ou noz-moscada apenas na hora de utilizá-los, seu sabor ficará mais acentuado.

A HORA CERTA DE ADICIONAR - Temperos verdes devem ser adicionados quando o prato já estiver quase pronto (a não ser que a receita indique o contrário). Se você cozinhá-los por muito tempo, o sabor e o aroma podem se alterar.

USE COM MODERAÇÃO - Em matéria de temperos, menos é sempre mais. Quer dizer: se você usar só um pouquinho, seu prato ficará muito mais gostoso do que se puser muitos condimentos ou uma quantidade muito grande de apenas um deles. Lembre-se sempre que os temperos são para acentuar e não para alterar o sabor dos alimentos.

SAL - É indispensável, mas em quantidade acaba com o sabor do alimento e faz mal, portanto, pense: é melhor colocar um pouco mais de sal na mesa do que jogar o alimento, que foi feito com tanto carinho e gastou seu tempo precioso, na lixeira. Prove sempre o que estiver fazendo. Se você é uma daquelas que gosta de sal, deixe sempre faltando um pouco para o “seu” paladar – um saleiro é indispensável na mesa.


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