sexta-feira, 6 de novembro de 2009

LEITE: ADOLESCENTE TEM QUE BEBER

Hora de ir para a aula e nada de a garotada acordar... Quando finalmente consegue se livrar da preguicite adolescente, só dá tempo de sair voando, mal tomando o café da manhã. A cena, frequente na convivência familiar, oferece mais risco do que simplesmente aumentar o estresse de pais e filhos por causa da correria matinal. O hábito de pular a primeira refeição do dia pode, sim, prejudicar o desenvolvimento dos jovens. Em primeiro lugar, porque ali está uma parcela da energia de que eles necessitam para segurar a onda até a noite. Mas o mais importante é que geralmente os alimentos ricos em cálcio são oferecidos pela manhã.
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Adolescentes que fazem o desjejum direito possuem quase o dobro da quantidade de cálcio do que aqueles que não fazem essa refeição. No período da adolescência, formamos de 80 a 90% da quantidade de osso que teremos por toda a vida. Até por questões hormonais, parte desse osso, fatalmente, se perderá na maturidade — especialmente depois da menopausa, no caso das mulheres. Essa perda, porém, talvez nem sequer faça falta, se a massa óssea reunida na juventude for da pesada. Na puberdade, sua formação está a pleno vapor, porque os hormônios sexuais ajudam a incorporar o mineral aos ossos.
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Segundo especialistas, a formação da ossatura pode ir até quase os 30 anos. O consenso, porém, é que a adolescência é o melhor período para investir em ossos fortes. E, para que o cálcio exerça sua função de fortalecer o esqueleto, deve haver outro nutriente: a vitamina D. Ela está em alimentos como o próprio leite e em alguns peixes, mas sua principal fonte é o sol. A prática de atividade física pelos adolescentes também é muito importante para a saúde dos ossos. Além de colágeno e de minerais, o tecido ósseo tem células que participam da sua formação e outras que auxiliam a destruí-lo e reabsorvê-lo. Quando pressionadas pelos músculos ou pelo impacto de um exercício, as células que concebem os ossos, chamadas de osteoblastos, funcionam melhor. Aí o esqueleto fica mais robusto.
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Revista Saúde
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