Para aqueles que possuem a doença celíaca, a ingestão de glúten (proteína encontrada no trigo, cevada e centeio) desencadeia uma reação auto-imune que danifica as vilosidades do intestino delgado. A continua ingestão de glúten pode assim danificar este órgão, levando à má-absorção de nutrientes e diversas outras complicações associadas. A adoção de uma dieta livre de glúten, no entanto, pode reverter este quadro, eliminando tanto sintomas como o risco de complicações da doença.
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Embora a maioria das pessoas associem o surgimento dos sintomas à infância, juventude ou mesmo aos anos iniciais da vida adulta, um novo estudo mostra que a doença pode também se manifestar pela primeira vez em pessoas idosas. Neste estudo, os pesquisadores investigaram se estas pessoas idosas desenvolveram a doença apenas em uma fase avançada da vida, ou se simplesmente a doença já estava presente antes, mas não foi diagnosticada. Para isto, eles fizeram exames de sangue para a doença em 2815 pessoas acima de 55 anos em 2002, e repetiram estes exames em 2216 destes pacientes em 2005. Os pesquisadores também solicitaram biópsias do intestino delgado naqueles casos em que os exames de sangue foram positivos.
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Em 2002, a presença da doença foi confirmada através de biópsia em 2.13% da população de idosos. Em 2005, 2.34% destas pessoas tiveram o diagnóstico confirmado. Houveram 5 casos que em 2002 foram negativos, mas que em 2005 foram diagnosticados como celíacos (sendo que apenas 2 destes apresentavam sintomas). Estes resultados mostram não apenas a alta prevalência da doença entre idosos, mas também que a doença pode se manifestar pela primeira vez já em uma fase avançada da vida (o fato da prevalência ser maior em idosos poderia ser explicado em função da demora no diagnóstico, bem como pelo fato da doença poder se manifestar entre adultos e idosos - consequêntemente, quanto maior a idade média do grupo testado, maior a prevalência).
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Pesquisas anteriores já haviam indicado que a presença da doença celíaca não diagnosticada pode levar à complicações sérias de saúde em pessoas idosas. Em um destes estudos, que incluiu 35 pessoas com mais de 60 anos, 15 destes pacientes frequentavam o médico por vários anos (uma média de 28 anos de consultas) devido à queixa de sintomas, e durante estes anos todos não haviam sido diagnosticados. Os pesquisadores concluem o estudo sugerindo que os médicos deveriam estar conscientes da possibilidade de que seus pacientes mais idosos possam ter ou desenvolver a doença celíaca, e que a presença de um teste negativo no passado não significa que a pessoa não possa desenvolver esta condição mais tarde na vida.
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Veja também:
Sem Glúten
Os benefícios do amaranto
Quinua: grão rico em nutrientes e baixa caloria
Melhor idade: atenção redobrada com alimentação
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Em 2002, a presença da doença foi confirmada através de biópsia em 2.13% da população de idosos. Em 2005, 2.34% destas pessoas tiveram o diagnóstico confirmado. Houveram 5 casos que em 2002 foram negativos, mas que em 2005 foram diagnosticados como celíacos (sendo que apenas 2 destes apresentavam sintomas). Estes resultados mostram não apenas a alta prevalência da doença entre idosos, mas também que a doença pode se manifestar pela primeira vez já em uma fase avançada da vida (o fato da prevalência ser maior em idosos poderia ser explicado em função da demora no diagnóstico, bem como pelo fato da doença poder se manifestar entre adultos e idosos - consequêntemente, quanto maior a idade média do grupo testado, maior a prevalência).
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