Além de ser ótima fonte de carboidratos de baixo índice glicêmico, vitaminas, minerais e gordura saudável, a quinua contém todos os aminoácidos essenciais para o bom funcionamento do corpo. A quinua desembarcou em terras brasileiras há pouco tempo. Foi a partir de 2004 que esse cereal começou a ser importada do deserto Uyuni, nos Andes bolivianos. E já não era sem tempo.
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O grão é uma ótima fonte de carboidratos de baixo índice glicêmico, vitaminas, minerais e gordura saudável. Possui baixa caloria e mais fibra que o arroz integral.
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“Ele contém todos os aminoácidos essenciais que nosso corpo não fabrica e que são precursores das proteínas: histidina, isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina, treonina, triptofano, valina e arginina”, afirma a nutricionista Mariana Reis, da Rede de Clínicas Anna Aslan. “Essas proteínas, formadas pelos aminoácidos, são indispensáveis para o melhor rendimento e elasticidade das fibras musculares, recuperação de tecidos e células, manutenção dos órgãos, da pele e do sistema imunológico, bem como para a produção de hormônios e enzimas”, destaca. Outro diferencial do grão é a presença dos aminoácidos metionina e lisina, típicos de alimentos de origem animal como carne e ovos. Segundo a nutrucionista, esses dois aminoácidos estão relacionados ao desenvolvimento da inteligência, à rapidez de reflexos e a funções como a memória e a aprendizagem.
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A quinua também é uma boa fonte de triptofano, aminoácido ligado à produção de serotonina no cérebro, responsável pela modulação do humor, pela disposição e pelo bem-estar. “Por isso, acredita-se que o seu consumo regular possa ajudar a reduzir a fadiga e a depressão”, diz a Mariana. Livre de glúten, o grão contém quase a mesma quantidade de calorias do arroz. Cada 100g de quinua crua têm 374 calorias, contra 350 calorias do arroz integral. “E por ser rica em fibras, ele ajuda a aumentar a sensação de saciedade durante as refeições, melhora o funcionamento intestinal e favorece o controle dos níveis de colesterol, glicemia e triglicérides no sangue”, diz o geriatra Eduardo Gomes, diretor da rede de Clínicas Anna Aslan.
.Abril
www.quinuareal.com.br
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