O mistério em torno da doença celíaca foi desvendado por cientistas australianos, segundo estudo publicado na revista Science Translation Medicine. A descoberta pode melhorar a vida de milhares de pessoas que possuem intolerância ao glúten - proteína encontrada em pães, massas, cervejas e outros alimentos que possuam trigo entre seus ingredientes.
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Há 60 anos, a ciência já havia estabelecido a relação do glúten com a doença celíaca, porém, os cientistas não sabiam qual era o componente do glúten que provocava os efeitos. Mas agora, de acordo com o artigo, os pesquisadores conseguiram identificar três substâncias-chave do glúten que provocam a reação imunológica nas pessoas com a doença digestiva.
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Para encontrar os fragmentos do glúten, 244 voluntários receberam alimentos como pão, bolo de centeio e cevada. Depois, as pessoas tiveram suas amostras de sangue coletadas para analisar a reação das células. No total, o glúten possui 16.000 componentes, mas somente três causam problemas ao organismo.
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Ao consumirem alimentos com glúten, os portadores da doença podem apresentar sintomas como diarréia, vômitos e prejuízos na formação e desenvolvimento, no caso de crianças. Além disso, a doença também causa dificuldade na absorção de nutrientes, vitaminas e minerais – condição que pode trazer consequências para o cérebro, sistema nervoso, fígado e outros órgãos. O único tratamento – até agora – era a suspensão do glúten do cardápio diário.
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O pesquisador Robert Anderson, do Instituto de Pesquisa Médica Walter e Eliza Hall, na Austrália, está otimista com os resultados. Ele acredita que a descoberta poderá ajudar no desenvolvimento de novos tratamentos e até um novo tipo de vacina. Anderson e os outros pesquisadores estudam criar um injeção que contenha os três componentes que desencadeiam a reação alérgica em quantidades ínfimas, para aplicar regularmente até que o corpo crie as defesas necessárias gradualmente.
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Ao consumirem alimentos com glúten, os portadores da doença podem apresentar sintomas como diarréia, vômitos e prejuízos na formação e desenvolvimento, no caso de crianças. Além disso, a doença também causa dificuldade na absorção de nutrientes, vitaminas e minerais – condição que pode trazer consequências para o cérebro, sistema nervoso, fígado e outros órgãos. O único tratamento – até agora – era a suspensão do glúten do cardápio diário.
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O pesquisador Robert Anderson, do Instituto de Pesquisa Médica Walter e Eliza Hall, na Austrália, está otimista com os resultados. Ele acredita que a descoberta poderá ajudar no desenvolvimento de novos tratamentos e até um novo tipo de vacina. Anderson e os outros pesquisadores estudam criar um injeção que contenha os três componentes que desencadeiam a reação alérgica em quantidades ínfimas, para aplicar regularmente até que o corpo crie as defesas necessárias gradualmente.
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No Brasil, as embalagens de alimentos contendo glúten precisam comunicar a presença da substância, além de informar sobre a doença celíaca, segundo determinou o Superior Tribunal de Justiça no início deste ano. A doença celíaca é considerada uma patologia gastrointestinal comum: cerca de 1% da população ocidental possui intolerância ao glúten.
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Fonte: Revista Veja
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