Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), esta população, só no Brasil, é formada por 14,5 milhões de pessoas, e não para de crescer. Até 2025, seremos o sexto país do mundo com o maior número de pessoas idosas. Ao contrário do que muitos possam pensar, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que 62,4% deles são responsáveis pelos domicílios.
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Mais um motivo para ter atenção redobrada com a saúde. Infelizmente, não é o que acontece. Na contramão destas estatísticas está a constatação da Secretaria de Saúde de São Paulo: mais da metade dos idosos no Estado está com sobrepeso. A informação é fruto de uma pesquisa feita entre 2007 e 2008, que avaliou 5.957 pacientes acima dos 60 anos que passaram por atendimento no Sistema Único de Saúde. Destes, 52% estavam acima do peso. Entre as mulheres o fato é ainda mais grave: são 55,9% acima do peso contra 44,6% dos homens.
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Estes números podem ser explicados, segundo os pesquisadores, pelo sedentarismo, problemas hormonais e má alimentação. Como consequência, estes indivíduos acabam mais vulneráveis a hipertensão arterial, acidente vascular cerebral (AVC), infarto, incapacidade de movimentação, diabetes, entre outros problemas. Outro problema frequente entre os indivíduos de mais idade, que contribui para os distúrbios alimentares, é a alteração do paladar, que com o passar dos anos fica menos aguçado. Segundo especialistas do Grupo de Geriatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, isso faz com que os idosos percam a vontade de se alimentar corretamente, aumentando a carência de determinados nutrientes e vitaminas no organismo e levando à desnutrição.
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Estratégias como ter uma boa higiene oral, evitar o tabagismo e o consumo de bebidas alcoólicas ajudam a conservar a sensibilidade do paladar ao longo dos anos, prolongando a vida com qualidade. Para isso, são também fundamentais a prática regular de atividade física, alimentação saudável e procurar um médico regularmente para avaliações de rotina.
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