quinta-feira, 18 de março de 2010

ALIMENTOS FORTIFICADOS?

Nos supermercados, o que vemos é uma grande variedade de alimentos contendo vitaminas, acrescidos de ferro e sais minerais, quantidades extras de fibras e de cálcio, concorrendo pela preferência de um consumidor confuso, em meio a tantas informações.
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O acréscimo de uma vitamina a um biscoito ou a um refrigerante nem sempre significa que esse alimento seja nutritivo, pois, muitas vezes, ele tem alto teor de sódio ou de gordura saturada. Diante de tamanha oferta, é preciso avaliar a necessidade de consumirmos salgadinhos, biscoitos, cereais matinais, gelatinas e até balas em versões fortificadas, uma vez que a maioria desses produtos não carrega quantidades importantes de nutrientes, portanto, não devem ser ingeridos à vontade e não substituem os alimentos naturais.
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Não se justifica a utilização de alimentos questionáveis do ponto de vista nutricional somente porque eles foram fortificados com essa ou aquela vitamina. Alguns exemplos bem sucedidos de alimentos fortificados no Brasil são o sal iodado, a água fluoretada e a fortificação das farinhas de trigo e de milho com ferro e ácido fólico. Nos casos citados, a suplementação vitamínica beneficia grande parte da população brasileira, conseguindo alcançar todas as classes sociais, nos diversos recantos do Brasil, onde foi adotada. O segredo é estar sempre atento aos rótulos.
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Retirado do Blog Comer sem Culpa
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