terça-feira, 30 de março de 2010

PÁSCOA COM MODERAÇÃO

A Páscoa está chegando. Esta data é uma das festividades mais esperadas por quem adora chocolates e quer uma oportunidade para consumi-los sem culpa. A boa notícia é que seu consumo com moderação pode trazer benefícios à saúde.
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Considerado um alimento funcional, o chocolate amargo (com no mínimo 70% de cacau), faz bem à saúde do coração, por ser rico em substâncias de ação antioxidante - epicatequinas e catequinas. Além disso, o chocolate, é fonte de cafeína e teobromina, atua como estimulante do cérebro e agiliza o raciocínio. Também aumenta a produção de serotonina, hormônio responsável pela sensação de bem-estar, ajudando a combater a ansiedade e a depressão. Para pessoas que têm alguma restrição alimentar existem alternativas aos chocolates convencionais. Aqueles que sofrem de intolerância à lactose, alergia à proteína do leite e os celíacos (alérgicos ao glúten) podem consumir os chocolates de alfarroba e os à base de soja. Já para os diabéticos há opções sem adição de açúcar, nas versões diet.
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Os chocolates são compostos de massa de cacau, sacarose, manteiga de cacau, aromatizantes e outros ingredientes como leite, passas, castanhas e amêndoas. Contém, ainda, alguns minerais, como ferro, potássio, cobre, manganês e magnésio. Para aproveitar o que há de melhor na guloseima, é preciso saber a composição dos diferentes tipos de chocolate.
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VEJA OS DIFERENTES TIPOS
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º AO LEITE - a massa de cacau é substituída em parte por leite em pó, produzindo um gosto mais adocicado.
º BRANCO - contém manteiga de cacau, açúcar e leite, mas não leva massa de cacau. É o mais calórico dos chocolates, pois é feito com manteiga de cacau, enquanto o escuro é feito apenas com o cacau.
º AMARGO - em geral, é de alta qualidade. Tem grande quantidade de massa e manteiga de cacau, pouquíssimo açúcar e não contém leite. É o menos calórico e o mais saudável entre os chocolates tradicionais.
º ORGÂNICO - fabricado a partir de ingredientes 100% orgânicos, sem a utilização de fertilizantes químicos e agrotóxicos. Encontrado nas versões: amargo (sem lactose), à base de soja (sem lactose), com menta (sem lactose) e ao leite.
º EM PÓ - muito usado em receitas. É feito de amêndoa de cacau, sem a manteiga. Não deve ser confundido com achocolatados (chocolate, leite em pó e açúcar).
º PARA COBERTURA - tem grande quantidade de manteiga de cacau, que lhe dá a propriedade de derreter com facilidade. Na culinária, ele facilita o acabamento e o brilho nas coberturas. É comercializado nos tipos: meio-amargo, branco, ao leite, diet e sem lactose.
º HIDROGENADO - é feito com a gordura hidrogenada em substituição à manteiga de cacau. É um produto mais barato, que derrete mais facilmente. Possui sabor e a textura inferiores aos dos chocolates feitos com manteiga de cacau. É tão calórico quanto os outros chocolates, sem apresentar os mesmos benefícios.
º DIET - opção para diabéticos. É feito de massa e manteiga de cacau, leite em pó integral, soro de leite e edulcorantes. Para compensar a falta de açúcar, ganha maior dose de gordura e, consequentemente, apresenta maior valor calórico. A versão LIGHT é mais indicada para quem quer perder peso.
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OPÇÕES PARA QUEM TEM INTOLERÂNCIA
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º ALFARROBA - é uma vagem que, após a trituração e torrefação, resulta numa farinha, utilizada como substituta do cacau e com amplas vantagens. Tem apenas 0,7% de gordura, é fonte de cálcio, potássio, fósforo e vitaminas E, B6 e B12. Além de ser rica em fibras e não conter cafeína. Seu sabor é similar ao do chocolate amargo. É indicado para celíacos, pessoas com intolerância à lactose e se for sem adição de açúcar, para diabéticos. Pode ser encontrada em barra, pó, bombons, gotas e ovos de Páscoa.
º À BASE DE SOJA - chocolate 100% vegetal, feito com extrato de soja (em substituição ao leite), sem lactose, proteína do leite ou glúten. Possui sabor similar ao chocolate ao leite tradicional. Disponível em bombons, trufas, barras e ovos de Páscoa, esta guloseima é especialmente indicada para pessoas com intolerância à lactose e celíacos. A versão sem açúcar do produto pode ser consumida por diabéticos. Seu valor calórico é inferior ao do chocolate tradicional e ao dietético.
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Independente do tipo, o ideal é ingerir a guloseima pela manhã ou no início da tarde, quando o corpo precisa de mais energia. Mas lembre-se: seu consumo deve ser moderado e acompanhado de uma alimentação equilibrada!
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Matéria retirada do site Mundo Verde
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