A cirurgia bariátrica faz parte do tratamento da obesidade. Isso não significa que qualquer pessoa acima do peso pode tê-la como aliada no processo de emagrecimento. É indicada apenas para as pessoas com obesidade mórbida (índice de massa corporal acima de 40) e moderada (índice de massa corporal maior que 35), quando associada a outras doenças, como diabetes e hipertensão, de acordo com Thomas Szegö, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM).
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De maneira geral, após a intervenção, o paciente emagrece em torno de 30% a 40 % do seu peso ao longo de um ano. Mas o médico faz questão de ressaltar que a técnica não faz milagre. "A obesidade é uma doença que não tem cura. Se a pessoa não se esforçar, pode voltar a ganhar peso." O esforço consiste em manter uma dieta equilibrada e a fazer atividades físicas.
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A obesidade pode ser causada por muitos fatores. Entre eles, estão hereditariedade, alterações hormonais, medicamentos, problemas emocionais e hábitos alimentares inadequados. Por isso, o obeso precisa do acompanhamento de médicos, psicólogos e nutricionistas, tanto antes quanto depois da cirurgia. O pós-operatório pede alimentação líquida e sem excessos por um mês. Se a intervenção for feita por laparoscopia, o paciente pode voltar a trabalhar em uma semana. Quando o corte é necessário, o repouso se estende por um mês. "Musculação só depois de 90 dias", acrescenta Szegö.
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