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Mineral presente no sal, o sódio em excesso é apontado pelos médicos como o principal vilão da pressão alta, doença que tem relação direta com problemas como o AVC (acidente vascular cerebral) e infartos. Nos alimentos industrializados, a substância é usada para aumentar o prazo de validade. A medição foi feita num estudo divulgado nesta quinta-feira (18) pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que comparou a quantidade de sódio, açúcares e gorduras saturada e trans em diversos alimentos de várias marcas.
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O miojo foi o alimento com a maior quantidade, seguido pelas carnes de frango empanadas (759 mg numa porção de 130 g) e pelos hambúrgueres bovino e de ave (567 mg em 80g e 525 mg em 80g, respectivamente). A pesquisa mostrou ainda que o teor encontrado nos alimentos varia muito entre as marcas. No caso do miojo, foram analisados produtos de 12 fabricantes. A quantidade de sódio numa mesma porção, de 85 g, variou de 1.778 mg a 4.010 mg. Essa última marca, não revelada, coloca uma quantidade que representa 167% do que uma pessoa poderia consumir num dia.
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A maior variação na quantidade de sódio foi encontrada na batata palha. Em 9 marcas analisadas, a diferença chegou a 14 vezes da menor (10 mg numa porção de 25g) à maior (139mg/25g). Em seguida vem o salgadinho de milho, com variação de 12,5 (29 mg a 176,5 mg, em uma porção de 25g).
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Entre as bebidas, foi constatado que os refrigerantes de baixa caloria apresentam mais sódio que os comuns, que têm mais açúcar. Enquanto um refrigerante de cola "zero" tem 97 mg de sódio em 1 litro, o normal tem 54 mg. Segundo Maria Cecília Brito, diretora da Anvisa que apresentou o relatório, o objetivo da agência agora é reforçar a recomendação às indústrias pela diminuição das quantidades de sódio nos alimentos, já que muitas já conseguem obter teores menores com mais tecnologia.
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Quanto menos tecnologia, mais concentração. As maiores empresas estão todas estudando. Agora, nós não podemos matar a indústria nacional. Mas a população pode fazer sua escolha. A divulgação do estudo pela Anvisa visa também conscientizar os consumidores sobre os excessos encontrados. A ideia é motivar as pessoas a consultarem os rótulos dos produtos, onde estão informadas as quantidades dos nutrientes. O estudo completo está disponível no site da agência.
Fonte: Notícias R7
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