A bulimia nervosa, habitualmente denominada de bulimia, é um transtorno alimentar marcado por episódios de voracidade seguidos de purgas. Durante um episódio de voracidade, um bulímico ingere uma grande quantidade de comida de uma só vez, mas depois purga-a, quer induzindo vômitos, quer tomando um laxante ou diurético.
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Para os bulímicos, comer compulsivamente e purgar constitui um ciclo, mas eles podem não ganhar ou perder peso suficiente para que se torne óbvio que padecem de um transtorno alimentar. Danos no trato digestivo, boca, dentes e glândulas salivares são comuns entre bulímicos e o ciclo "alimentação compulsiva - purga" constante significa que os bulímicos raramente retêm vitaminas e minerais suficientes para se manterem saudáveis. Estes fatores podem ter efeitos prejudiciais sérios e prolongados na saúde.
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Apesar de a bulimia estar, na maioria das vezes, associada a uma fraca auto-estima e fraca auto-confiança, são os comportamentos dos bulímicos que denunciam o seu transtorno alimentar ao exterior.
SÃO SINAIS DE BULIMIA:
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- Esconder alimentos, de preferência calóricos;
- Mentir sobre o que comeram;
- Comer compulsivamente em segredo;
- Vomitar em segredo e esconder laxantes e diuréticos;
- Demonstrar preocupação excessiva com o corpo;
- Queixar de dores de garganta e problemas dentários;
- Esconder atrás de roupas largas ou soltas.
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Não existe uma cura única e reconhecida para a bulimia mas há uma variedade de opções de tratamento. Cada bulímico trabalha com profissionais de saúde mental para conceber uma fusão de tratamentos que possam se adequar a todos os seus comportamentos e preocupações. Os tratamentos comuns para a bulimia incluem terapia individual, familiar e de grupos de apoio. Raramente é utilizada medicação como tratamento para a bulimia, a não ser que seja receitada para tratar condições que lhe estejam associadas, tais como a depressão.
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O sucesso do tratamento acontece a partir do momento que o paciente entende que o ato de provocar o vômito está afetando a sua saúde. A iniciativa de querer um tratamento deve partir, basicamente, da vítima do transtorno alimentar. Sendo assim, a ingestão de alimentos deve acontecer de forma gradativa e em pequenos volumes, evitando comidas pesadas e dando preferência a alimentos leves e de fácil digestão, como sucos, suplementos, sopas, frutas etc. O apoio da família e o acompanhamento nutricional é de grande importância.
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Alimentação Saudável
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