Pimentas: quanto mais quente melhor. Elas melhoram a digestão e protegem contra alguns tipos de câncer. E ainda fazem seu corpo queimar gordura.
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Verdes e vermelhas, as pimentas mostram seu poder de fogo contra uma série de encrencas, desde dor de cabeça até artrite, passando por reumatismo, má digestão, colesterol alto e doenças circulatórias. Recentemente canadenses e holandeses vieram com uma história ainda mais picante: essa família ardida seria uma ótima ajuda para vencer a obesidade. As evidências vêm de um trabalho em parceria feito por cientistas da Universidade Laval, em Quebec, no Canadá, com cientistas do Centro de Ciências Alimentícias de Wageningen, na Holanda.
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Segundo o estudo, o fruto da pimenteira derreteria os estoques de energia acumulados em forma de gordura corporal. Isso graças à capsaicina, substância presente na parte mais esbranquiçada, onde ficam as sementes. Como é a capsaicina que arde, o título desta reportagem é justo. O mecanismo é simples. Para quebrar os nutrientes da comida e absorvê-los, nosso aparelho digestivo trabalha duro e gasta muito combustível. A capsaicina faz com que ele, nas horas de serviço pesado, se abasteça nos depósitos gordurosos. Esse processo, ainda por cima, aumenta a temperatura corporal e, para dissipá-la, lá se vão mais calorias e calorias. É por isso que ingredientes com essa capacidade são chamados de termogênicos.
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Ela reduz a formação de gases e melhora a produção do suco gástrico. Por isso dá uma força na digestão difícil. Porém, o ingrediente é contra-indicado para quem sofre de gastrite ou úlcera. O mais paradoxal é que a pimenta em si parece ser capaz de combater a Helicobacter pylori, bactéria envolvida nesses males estomacais.
.Revista Saúde
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