Os carboidratos (pão, macarrão, arroz, batata e etc) geralmente, são vistos com os "vilões" das dietas devido ao seu elevado índice de calorias e rápida absorção pelo organismo. Dessa forma, muitos excluem estes alimentos nas refeições diárias, o que pode vir a ser prejudical, já que o organismo necessita da energia proveniente dos carboidratos. Isso gera cansaço, desânimo e queda de glicose. Os carboidratos podem e devem fazer parte da alimentação e, principalmente, da dieta, desde que as quantidades estejam dentro do que o organismo necessita. É ideal uma refeição equilibrada com todos os nutrientes, dando preferência para alimentos integrais, por ter a absorção mais lenta.
Veja a reportagem:
.Os carboidratos são a principal fonte de energia para o corpo humano. Composto de dois átomos de hidrogênio, um de oxigênio e um de carbono, os hidratos de carbono, como também são conhecidos, fornecem energia para a realização das atividades humanas e calor para manter a temperatura corporal. Temidos por muitos como um dos maiores causadores do ganho de peso, os carboidratos estão presentes em alimentos como arroz, trigo, aveia, batata, mandioca, leguminosas (feijão, ervilha, grão de bico), frutas e doces. Mas não são apenas os aspectos negativos que se destacam nos hidratos de carbono. A ausência desse grupo alimentar na dieta pode causar transtornos como moleza, sonolência, perda de memória, perda do poder de concentração, dor de cabeça e, em alguns casos, desmaios. Isso porque a queda de açúcar no sangue diminui as funções cerebrais.
.
“A ingestão ideal de calorias e de carboidratos varia de pessoa para pessoa, de acordo com o sexo, idade, peso, altura, atividade física, etc. Além disso, vai depender se a pessoa é saudável, tem peso adequado, possui problemas de saúde ou tendências hereditárias. Normalmente, os carboidratos representam a maior parte das calorias ingeridas (50 a 60% do total) na dieta, sendo que um grama desse nutriente provém energia de quatro kcal”, explica Juliana Pompeu, nutricionista da Academia Boca.
.
O consumo excessivo de carboidratos pode levar ao sobrepeso, obesidade e desenvolvimento de diabetes. A nutricionista diz que o índice glicêmico desses alimentos os difere uns dos outros e ocasiona maior ou menor risco. “Toda vez que se ingere carboidratos, eles entram na concorrente sanguínea com diferentes velocidades. De acordo com a velocidade que entram no sangue, é possível classificar os prováveis danos que possam trazer. Quanto mais rápido, maior a descarga de insulina, o que define o valor glicêmico. Alimentos com baixo índice glicêmico, como é o caso dos integrais, são os mais indicados para o consumo e a manutenção do equilíbrio no organismo”, considera.
.
Na prática de exercícios físicos, o consumo de carboidrato está diretamente relacionado com a intensidade e o volume dos exercícios. A refeição que antecede o treino deve ser de fácil digestão e com alto conteúdo de carboidratos. Durante a atividade física que dure mais de uma hora, a ingestão de carboidratos (água de coco, bebidas esportivas, gel de carboidrato ou frutas secas) pode melhorar o desempenho, por meio do fornecimento de glicose para o músculo, e retardar a fadiga. À noite, a dica é consumir carboidratos ricos em fibra e pobres em gordura, principalmente pela necessidade de uma quantidade menor de energia nesse período do dia. “Em geral, o que vale é diminuir a quantidade de todos os grupos de alimento à noite e não apenas de carboidratos. Comparando com a proteína, a quantidade de calorias por grama é a mesma”, alerta Juliana.
.
“Além de diminuir as quantidades totais da última refeição do dia, a composição dos alimentos é um fator importante para manter o peso”, orienta a nutricionista. “Se o prato da noite for basicamente carboidrato, com pouca ou nenhuma proteína (carnes ou queijos), e sem fibras (legumes e verduras), a absorção dos carboidratos fica mais facilitada e o nível do açúcar no sangue pode aumentar rapidamente”, complementa Juliana. Durante o sono, o corpo usa mais gordura corporal do que açúcar dos músculos e do sangue como forma de energia, e o ideal é permitir que o organismo trabalhe da forma natural.
“Além de diminuir as quantidades totais da última refeição do dia, a composição dos alimentos é um fator importante para manter o peso”, orienta a nutricionista. “Se o prato da noite for basicamente carboidrato, com pouca ou nenhuma proteína (carnes ou queijos), e sem fibras (legumes e verduras), a absorção dos carboidratos fica mais facilitada e o nível do açúcar no sangue pode aumentar rapidamente”, complementa Juliana. Durante o sono, o corpo usa mais gordura corporal do que açúcar dos músculos e do sangue como forma de energia, e o ideal é permitir que o organismo trabalhe da forma natural.
.
.
Partilhar
Nenhum comentário:
Postar um comentário