quarta-feira, 31 de março de 2010

DIET E LIGHT PARA CRIANÇAS?

As últimas pesquisas na área da saúde revelaram as modificações no padrão alimentar da população brasileira, principalmente das crianças. Uma alimentação composta por alimentos de alto valor energético, como é o caso do fast food, doces em geral e refrigerantes tem como consequência o aumento da obesidade infantil.
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O acúmulo de gordura no abdomem (adiposidade abdominal) aumenta o risco de doenças como o diabetes mellitus, fator importante para aumentar o risco cardiovascular. A mídia expõe alimentos nutricionalmente inadequados através da persuasão da propaganda, tornando o padrão de consumo alimentar baseado em alimentos industrializados. De acordo com o Presidente da Abiad (Associação Brasileira das Indústrias de Alimentos Dietéticos), no século 21 as crianças despontaram como grandes consumidoras de alimentos diet e light.
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Na busca por uma vida mais equilibrada, os adultos em geral acabam por incluir na alimentação familiar os alimentos que consideram mais “saudáveis”, como adoçantes e produtos com a designação diet e light. Mas será que é saudável o consumo desses produtos pelas crianças? Em relação aos adoçantes, não se chegou a um consenso sobre o seu efeito em longo prazo. O ideal, nesse caso, seria a diminuição do consumo de doces, além de incentivar o consumo de frutas, ricas em frutose, um açúcar natural e verduras, que contém fibras.
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Quanto ao consumo de alimentos diet e light, é preciso bom senso e atenção aos rótulos! Alguns doces light são ricos em ciclamato, sacarina e aspartame, contra-indicados para as crianças. Contudo, os salgados light, em geral possuem menos gordura que seus similares. Alguns dos produtos diet contêm adoçantes artificiais e, portanto, seu consumo deve ser limitado em crianças. Aqui o equilíbrio também é importante, já que esses produtos também não apresentam, necessariamente, diminuição de seus valores calóricos. O consumo de 500ml de refrigerante diet ou refrigerante 'zero' contém o limite máximo de adoçantes artificiais para as crianças. Na maioria das vezes, esses produtos são ricos também em sal.
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É importante lembrar que as crianças possuem necessidades nutricionais específicas para a idade. A utilização desses produtos, em demasia, não atinge essas necessidades. O correto é ensinar aos pequenos a importância de uma alimentação selecionada e variada, dentro das refeições fracionadas ao longo do dia.
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Matéria retirada do site Guia Nutritivo
Veja também:
Comportamento alimentar da família
Como o paladar infantil se desenvolve?
Maneiras de fazer a criança comer frutas
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terça-feira, 30 de março de 2010

PÁSCOA COM MODERAÇÃO

A Páscoa está chegando. Esta data é uma das festividades mais esperadas por quem adora chocolates e quer uma oportunidade para consumi-los sem culpa. A boa notícia é que seu consumo com moderação pode trazer benefícios à saúde.
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Considerado um alimento funcional, o chocolate amargo (com no mínimo 70% de cacau), faz bem à saúde do coração, por ser rico em substâncias de ação antioxidante - epicatequinas e catequinas. Além disso, o chocolate, é fonte de cafeína e teobromina, atua como estimulante do cérebro e agiliza o raciocínio. Também aumenta a produção de serotonina, hormônio responsável pela sensação de bem-estar, ajudando a combater a ansiedade e a depressão. Para pessoas que têm alguma restrição alimentar existem alternativas aos chocolates convencionais. Aqueles que sofrem de intolerância à lactose, alergia à proteína do leite e os celíacos (alérgicos ao glúten) podem consumir os chocolates de alfarroba e os à base de soja. Já para os diabéticos há opções sem adição de açúcar, nas versões diet.
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Os chocolates são compostos de massa de cacau, sacarose, manteiga de cacau, aromatizantes e outros ingredientes como leite, passas, castanhas e amêndoas. Contém, ainda, alguns minerais, como ferro, potássio, cobre, manganês e magnésio. Para aproveitar o que há de melhor na guloseima, é preciso saber a composição dos diferentes tipos de chocolate.
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VEJA OS DIFERENTES TIPOS
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º AO LEITE - a massa de cacau é substituída em parte por leite em pó, produzindo um gosto mais adocicado.
º BRANCO - contém manteiga de cacau, açúcar e leite, mas não leva massa de cacau. É o mais calórico dos chocolates, pois é feito com manteiga de cacau, enquanto o escuro é feito apenas com o cacau.
º AMARGO - em geral, é de alta qualidade. Tem grande quantidade de massa e manteiga de cacau, pouquíssimo açúcar e não contém leite. É o menos calórico e o mais saudável entre os chocolates tradicionais.
º ORGÂNICO - fabricado a partir de ingredientes 100% orgânicos, sem a utilização de fertilizantes químicos e agrotóxicos. Encontrado nas versões: amargo (sem lactose), à base de soja (sem lactose), com menta (sem lactose) e ao leite.
º EM PÓ - muito usado em receitas. É feito de amêndoa de cacau, sem a manteiga. Não deve ser confundido com achocolatados (chocolate, leite em pó e açúcar).
º PARA COBERTURA - tem grande quantidade de manteiga de cacau, que lhe dá a propriedade de derreter com facilidade. Na culinária, ele facilita o acabamento e o brilho nas coberturas. É comercializado nos tipos: meio-amargo, branco, ao leite, diet e sem lactose.
º HIDROGENADO - é feito com a gordura hidrogenada em substituição à manteiga de cacau. É um produto mais barato, que derrete mais facilmente. Possui sabor e a textura inferiores aos dos chocolates feitos com manteiga de cacau. É tão calórico quanto os outros chocolates, sem apresentar os mesmos benefícios.
º DIET - opção para diabéticos. É feito de massa e manteiga de cacau, leite em pó integral, soro de leite e edulcorantes. Para compensar a falta de açúcar, ganha maior dose de gordura e, consequentemente, apresenta maior valor calórico. A versão LIGHT é mais indicada para quem quer perder peso.
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OPÇÕES PARA QUEM TEM INTOLERÂNCIA
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º ALFARROBA - é uma vagem que, após a trituração e torrefação, resulta numa farinha, utilizada como substituta do cacau e com amplas vantagens. Tem apenas 0,7% de gordura, é fonte de cálcio, potássio, fósforo e vitaminas E, B6 e B12. Além de ser rica em fibras e não conter cafeína. Seu sabor é similar ao do chocolate amargo. É indicado para celíacos, pessoas com intolerância à lactose e se for sem adição de açúcar, para diabéticos. Pode ser encontrada em barra, pó, bombons, gotas e ovos de Páscoa.
º À BASE DE SOJA - chocolate 100% vegetal, feito com extrato de soja (em substituição ao leite), sem lactose, proteína do leite ou glúten. Possui sabor similar ao chocolate ao leite tradicional. Disponível em bombons, trufas, barras e ovos de Páscoa, esta guloseima é especialmente indicada para pessoas com intolerância à lactose e celíacos. A versão sem açúcar do produto pode ser consumida por diabéticos. Seu valor calórico é inferior ao do chocolate tradicional e ao dietético.
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Independente do tipo, o ideal é ingerir a guloseima pela manhã ou no início da tarde, quando o corpo precisa de mais energia. Mas lembre-se: seu consumo deve ser moderado e acompanhado de uma alimentação equilibrada!
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Matéria retirada do site Mundo Verde
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Diet ou light?
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segunda-feira, 29 de março de 2010

SINAL VERDE PARA O SANDUÍCHE

Às vezes, dá uma vontade enorme de comer um sanduíche e, poucas vezes, nos damos esse pequeno prazer. A boa notícia é que ele está liberado de vez em quando, desde que preparado com ingredientes magrinhos e saudáveis. Veja as dicas:
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* Prefira o pão do tipo integral. Por ser rico em fibras, controla o colesterol, melhora o funcionamento do intestino e promove sensação de saciedade.
* Não esqueça das proteínas. Vale hambúrguer de carne bovina ou de frango, filé grelhado, presunto magro, queijo tipo ricota ou frescal e ainda atum ou sardinha.
* Os vegetais também não podem ficar de fora! Alface, acelga, tomate, cenoura e beterraba podem fazer parte de um sanduíche gostoso e nutritivo.
* Tome cuidado com o uso de molhos, catchups, maionese e gorduras em geral. São ricos em sódio e calorias!
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ATENÇÃO: Não exagere na quantidade das porções consumidas e não substitua refeições com frequência. O sanduíche preparado com ingredientes saudáveis, pode fazer parte das refeições, desde que tenha uma alimentação equilibrada e pratica regular de atividade física.
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quinta-feira, 25 de março de 2010

BATATA YACON: CONHEÇA MELHOR SOBRE ESSE FANTÁSTICO ALIMENTO

A batata Yacon - Smallanthus sonchifolius - vem sendo conhecida pelos seus benefícios para a saúde. Trata-se de um tubérculo que está sendo considerado um alimento nutracêutico em decorrência de seus componentes designados, como fibras alimentares solúveis e prebióticos – devido a sua baixa digestibilidade pelas enzimas do trato gastrointestinal humano, estímulo seletivo do crescimento e atividade de bactérias intestinais promotoras da saúde.
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A batata diet, uma planta herbácea oriunda dos Andes, tem sabor e textura bem diferentes dos conhecidos habitualmente, lembrando a uma pêra. No oriente ela já vem sendo consumida em maior escala, principalmente, entre os diabéticos. O poder da batata yacon reside no fato deste tubérculo, ao contrário de seus parentes como a mandioca, inhame, batata inglesa e cará, não ser fonte de amido e sim de inulina, um tipo de oligofrutano que tem elevado poder adoçante e baixo conteúdo calórico. O amido dos tubérculos é o responsável pelos picos glicêmicos após a ingestão dessas raízes.
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O amido e a inulina são carboidratos complexos, a diferença é que a inulina é composta em sua maioria por moléculas de frutose. A inulina tem valor calórico de 1 kcal por grama enquanto o amido de 4 kcal por grama, isso se deve ao fato de que, as ligações entre as moléculas de frutose existentes na inulina não são digeríveis no trato gastrointestinal em razão da ausência de enzimas necessárias para o metabolismo destes elementos, e com isso, chegam quase íntegras no intestino grosso. O baixo teor calórico da yacon é devido também, ao alto percentual de água das raízes situando-se em torno de 83 a 90% do peso fresco.
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A inulina não aumenta a glicemia, pois, ao chegar no intestino grosso é fermentada pela microflora bacteriana produzindo gases, ácidos graxos voláteis ou são excretadas. Os ácidos graxos voláteis podem ser absorvidos e ao chegar no fígado reduz a síntese de colesterol. O yacon tem como principal carboidrato os frutooligossacarídeos (FOS), que têm se destacado em vários estudos por exercerem atividade bifidogênica, isto é, estimulam o crescimento das bifidobactérias no intestino que protegem contra o efeito de bactérias invasivas e patogênicas.
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O yacon contêm outros nutrientes como: boas quantidades de potássio e em menores quantidades cálcio, fósforo, magnésio, sódio, ferro, zinco, vitamina C, triptofano, compostos fenólicos e flavonóides. Além de nutracêutico, o yacon é reconhecido como o alimento com maior conteúdo de frutooligossacarídeos na natureza. A atividade prebiótica dos frutooligossacarídeos presentes no yacon tem sido associada com alívio do intestino preso, aumento da capacidade de absorção de minerais, fortalecimento do sistema imunológico e diminuição do desenvolvimento de câncer de cólon.
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Com base nessas informações, conclui-se que a Batata Yacon é um alimento promissor, que vale a pena conhecer e tê-lo na alimentação balanceada do dia-a-dia de quem tem ou não diabetes. Mas por si só não reduz a glicemia e sim ajuda a não elevá-la em demasia por um controle na quantidade de carboidratos digeríveis ingerida. Vamos lá: experimente!
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Matéria retirada do site CDBH
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quarta-feira, 24 de março de 2010

VACINA CONTRA GRIPE SUÍNA (H1N1)

A gripe suína foi um dos maiores temas de saúde de 2009 e uma das medidas com maior impacto em 2010 será a vacinação. O órgão responsável pela distribuição da vacina para todo o Brasil é o Ministério da Saúde, que, segundo o governo paulista, deve receber até o início de março 83 milhões de doses da vacina.
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GRUPO DE PRIORITÁRIOS
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Inicialmente estão entre o grupo de prioritários:
•Trabalhadores de saúde envolvidos em atendimento aos pacientes;
•Grávidas;
•Indígenas;
•Crianças entre 6 meses e 2 anos;
•Adultos entre 20 e 39 anos;
•Pacientes de doenças crônicas (obesidade grau 3 - antiga obesidade mórbida, doenças respiratórias, asmáticos (formas graves), doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória, doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (exemplo: distrofia neuromuscular), imunodeprimidos (exemplos: pacientes em tratamento para aids e câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema imunológico), diabetes mellitus, doença hepática, doença renal, doença hematológica (hemoglobinopatias), pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos (exemplos: doença reumática autoimune, doença de Kawasaki), portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca, portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica (exemplos: hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias, cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular.
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Veja abaixo o calendário de vacinação:

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Acesse o link da vacinação

Veja também:

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terça-feira, 23 de março de 2010

CHÁ NA ALIMENTAÇÃO DE BEBÊS?

Os chás feitos com ervas naturais são conhecidos desde a antiguidade. Por suas características medicinais e culturais são muito utilizados, de forma correta ou não, em todas as etapas da vida.
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Dentre as suas propriedades destacam-se as digestivas, calmantes, hidratantes, antioxidantes, diuréticas, entre outras. Avaliando tantos benefícios com a ingestão dos chás, muitas pessoas os oferecem para as crianças desde o momento do seu nascimento, acreditando em relaxar o bebê e na maioria das vezes prevenir ou controlar as cólicas intestinais. Esta atitude é extremamente comum, porém totalmente inadequada quando se fala em aleitamento materno exclusivo. Os bebês, ao nascer tem que se adaptar com o aleitamento e com o sabor do leite materno. Introduzir qualquer outro componente nesta etapa pode comprometer o adequado desenvolvimento e crescimento do bebê nesta fase.
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Os chás, normalmente são oferecidos para os bebês em mamadeiras e algumas vezes são até adoçados. Como o leite materno é naturalmente e suavemente adocicado, pode acontecer que o sabor adocicado mais intenso dos chás passe a ser mais atrativo para o bebê e de alguma forma desestimular o bebe a sugar o leite materno podendo até rejeitar totalmente a mamar no seio. É importante destacar que o leite materno é mais do que suficiente para suprir todas as necessidades nutricionais e hídricas do bebê até os seis meses de idade. Os chás podem ser opções a serem oferecidas juntamente com os novos alimentos a partir dos seis meses de idade e em casos de desmame antecipado após o quarto mês.
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Veja também:
Primeira papinha e introdução de novos alimentos
Alimentação da mãe e cólicas nos bebês
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segunda-feira, 22 de março de 2010

CRAVO-DA-ÍNDIA, UM ALIADO DA SAÚDE

Cientistas espanhóis acreditam ter encontrado uma forma natural de conservar os alimentos e mantê-los saborosos sem o uso de químicos: cravo-da-índia. Devido a suas propriedades antioxidantes, o condimento já vem sendo tratado como o novo aliado da saúde, em uma descoberta que poderá ter grandes implicações na indústria alimentícia.
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De acordo com o estudo, publicado na última edição da revista Flavour and Fragrance, o cravo-da-índia é um excelente antioxidante pois possui altos níveis de fenol. "De cinco propriedades antioxidantes testadas, o cravo-da-índia teve a maior capacidade de se livrar do hidrogênio, reduzir bem a peroxidação dos lipídios e foi o melhor redutor de ferro", disse Juana Fernández-López, da Universidade Miguel Hernández.
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A pesquisadora explica que a oxidação da gordura é uma das principais razões para a deterioração dos alimentos, provocando uma "redução significativa de seu valor nutricional, assim como uma perda de sabor". "Os resultados do estudo mostram que o uso de antioxidantes naturais utilizados na dieta mediterrânea, ou seus extratos, são uma opção viável para a indústria alimentícia, já que as características do produto não são afetadas".
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Para a pesquisa, foram comparadas as propriedades do orégano, tomilho, alecrim e sálvia. "Essas substâncias possuem alta capacidade antioxidante e podem trazer efeitos benéficos para a saúde", salienta a cientista.
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domingo, 21 de março de 2010

BARRAS ENERGÉTICAS

Aumenta a cada dia o consumo de barras diversas por esportistas e pessoas comuns que na correria do dia-a-dia encontraram uma maneira mais prática de se alimentar. Elas estão disponíveis no mercado em diferentes tipos, marcas, sabores e composições nutricionais, sendo eficientes em diferentes situações. Entretanto, fiquem atentos às situações onde são aconselháveis o seu consumo. Somente a diversidade de alimentos é que vai fornecer todas as vitaminas e minerais que necessitamos.
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BARRA DE CEREAIS FIBROSAS: São barras compostas predominantemente por fibras e carboidratos de rápida absorção (glicose), estando estas prontamente disponíveis para elevar a glicemia logo após a ingestão. Caracterizam-se pelo alto teor de fibras, podendo ser utilizadas por qualquer pessoa nos intervalos das refeições. Se formos pensar em exercício, o conveniente seria usá-las após o mesmo, já que o alto teor em fibras pode gerar um trabalho digestivo em um momento onde a prioridade do organismo é o trabalho muscular, podendo atrapalhar, inclusive, o desempenho físico. Em média, estas barras possuem 100kcal e 20grs de carboidratos, substituindo adequadamente, em termos calóricos, um lanchinho composto por: uma vitamina de frutas ou 1 fatia de pão integral com requeijão light.
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BARRAS ENERGÉTICAS: São barras compostas em grande parte por carboidratos de cadeia longa, menos fibrosas que as anteriores e ótimas para serem utilizadas durante e após o exercício. São de fácil absorção poupando parte do conteúdo muscular e diminuindo a fadiga. Para indivíduos que não fazem nenhuma atividade física, esta se torna um pouco calórica, com 280 calorias em média. Seria conveniente para um lanche da tarde de um indivíduo que necessite de 1800 à 2000 kcal/dia.
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BARRAS PROTÉICAS: São ideais para quem pratica atividade física, devendo ser consumidas após as mesmas para recuperação muscular. Não são indicadas para indivíduos que não fazem atividade física, porém podem ser incluídas caso alguma refeição seja omitida, como almoço ou jantar.
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BARRAS DIETÉTICAS E LIGHT: Mais novas no mercado, estas barras satisfazem o paladar daqueles que já aderiram ao uso de barras, com uma vantagem aos que não devem consumir calorias em excesso: possuem menos de 20grs de carboidrato, isto é, menos carboidrato que 1 fatia de pão. Em comparação à barra fibrosa, a baixa quantidade de gordura é um ponto positivo. Podem ser utilizadas por qualquer indivíduo, porém aqueles que praticam atividade física, devem preferir as mais calóricas, com maior conteúdo nutricional.
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GEL ENERGÉTICO: Trata-se de um gel rico em carboidratos de rápida e média absorção, ideal para atletas e esportistas. Encontrados em diversos sabores como banana, pêssego, limão e morango.
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Matéria retirada do site RG Nutri
Veja também:
Leite deve ser usado para hidratação após atividade física
Atividade Física X Carboidratos
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sábado, 20 de março de 2010

COMPORTAMENTO ALIMENTAR DA FAMÍLIA

O comportamento de compra e consumo dos alimentos tem se tornado algo curioso – e importante de ser avaliado. O motivo? Tanto a grande variedade de alimentos industrializados disponíveis para compra ou ainda o vasto número de restaurantes que temos, desde os mais tradicionais e populares aos mais luxuosos e que determina escolhas nem sempre fáceis ou adequadas.
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Interessante levar em conta que um adulto chega a tomar mais de 200 decisões por dia para realizar suas refeições - o que impede, muitas vezes, o consumo consciente em cada refeição. O resultado disso é geralmente uma miscelânea de erros tanto em qualidade como em quantidade, gerando doenças cada vez mais precoces, como é o caso da obesidade, hipertensão e Diabetes do tipo 2 (associado ao excesso de peso e não apenas à genética).
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Nessa “guerra de erros”, um bom exemplo é a variedade de restaurantes self-service, onde geralmente as pessoas acabam colocando no prato três ou mais tipos de carboidratos (massas, arroz e farofa) e alguns tipos de carnes (carne vermelha, frango e peixe). Isso quando não acontecem as combinações pra lá de “incombináveis” como sashimi, feijoada e lasanha! E esse hábito comprova o que pesquisas já relatam: quanto mais opções tivermos, maiores as probabilidades para o erro.
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A cobrança de mais tempo para passar com a família muitas vezes gera escolhas com mais conveniência e melhor preço, o que leva a um aumento no consumo de fast-food. E nesse quesito deve ser observado o tamanho das porções que pedimos, como o tamanho dos copos de refrigerantes que crescem a cada ano, além dos lanches de 3 andares e os intermináveis pacotes de batata frita. E lembre-se de que, mesmo nas redes de comida rápida, há possibilidades de escolher saladas, alimentos menos gordurosos, sucos e até frutas. Cabe aos pais, portanto, incentivar o consumo mais coerente, em qualquer lugar.
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Como ultimamente os pais estão sempre ligados nas informações e apresentam um cotidiano agitado, é importante manter o bom senso entre o prático, o rápido e o saudável. A dupla jornada “comer e trabalhar”, a necessidade de estar atento a informações na TV, rádio, internet, usar o celular durante as refeições... essas atitudes levam a uma mudança do foco. Em vez de se tornar um ato de prazer e de focar no sabor dos alimentos, as refeições proporcionam um consumo exagerado, com direito a quilos extras. O que os pais não percebem é que nessas ocasiões os filhos recebem a mensagem de que tudo é permitido. Assim, eles vão reivindicar o direito de comer enquanto assiste à TV ou joga vídeo game e chegam ao mesmo resultado: quilos a mais e saúde de menos.
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Matéria retirada da Revista Crescer
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sexta-feira, 19 de março de 2010

DIETA DAS PROTEÍNAS

A famosa dieta das proteínas foi publicada pela primeira vez em 1972 pelo cardiologista norte-americano Dr. Atkins em seu livro "A Dieta Revolucionária do Dr. Atkins". Uma grande polêmica em meios científicos foi gerada ao recomendar a ingestão de grandes quantidades de alimentos ricos em proteínas, como carne, ovos e queijos, enquanto proibia outras fontes de carboidrato como açúcar, pão, arroz e frutas. Em 1990, as propostas da dieta revolucionária do dr. Atkins ganharam um novo impulso com a publicação de outro livro "A Nova Dieta Revolucionária". Essa novidade foi chamada de dieta hiperlipídica e hiperprotéica (elevada em gordura e proteína). Atualmente, é um dos mais populares e discutidos métodos de emagrecimento no mundo todo conquistando um grande número de adeptos no Brasil.
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Esta dieta corta vários alimentos do cardápio e zera os carboidratos: os legumes e as frutas são proibidos e só algumas verduras são liberadas, pois muitas delas são ricas em carboidratos. Por outro lado, carnes vermelhas, frango, peixe, queijos de todos os tipos, embutidos em geral e gorduras são liberados. Com isso, a gordura passa a ser a principal fonte de energia. É baseada no princípio da ação do hormônio insulina produzido no pâncreas. A insulina tem como função retirar a glicose do sangue para ser utilizada ou armazenada como combustível no organismo. O resultado da quebra do carboidrato no organismo é a glicose. Assim, reduzindo o seu consumo, o corpo liberará menos insulina e haverá a necessidade de utilizar outra fonte de energia que, nesse caso, será a gordura.
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Portanto, o médico defendia a idéia de que o corpo, na ausência de carboidratos (que fornece energia ao organismo), começa a queimar gordura. A queima de gordura, por sua vez, transforma-se em cetonas (corpos cetônicos), o que o cardiologista chama de "cetose benigna". O indivíduo elimina muitos desses corpos cetônicos pela urina e também pelo ar expirado (o que provoca mal hálito). Segundo o médico, a produção de corpos cetônicos atua no cérebro proporcionando sensação de saciedade.
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OS PRINCIPAIS RISCOS
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Muitos estudos comprovam que a dieta da proteína promove uma rápida perda de peso. No entanto, as condições sob as quais essa perda de peso ocorre ainda são muito questionáveis. Veja os principais argumentos contra essa dieta:
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* Produção elevada de cetose: desagradável mal hálito, em excesso, provoca toxidade;
* Provoca tontura, cansaço, fraqueza e prejudica a memória: processo mais lento e menos eficiente provocando mal estar e desânimo;
* "Efeito sanfona": com rápida perda de peso, o corpo tende a recuperar toda a gordura depois que a pessoa abandona a dieta;
* Alto consumo de gordura saturada: favorece o aumento de colesterol e pode provocar problemas coronarianos e até diabetes;
* Perda de peso enganosa: perde-se apenas líquido e massa magra e preserva-se a gordura do corpo;
* Não favorece a perda de peso a longo prazo.
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É necessário promover uma reeducação alimentar acompanhada de aumento da atividade física, o que levará o indivíduo a perder gordura e não recuperá-la posteriormente. Dietas muito restritivas ou desbalanceadas, não são indicadas, pois subestimam ou superestimam as quantidades de nutrientes, provocando carências e distúrbios nutricionais. Portanto, os carboidratos continuam sendo extremamente importantes para a saúde, manutenção da massa muscular e bem estar das pessoas. É claro que, se consumidos em excesso, podem impedir a perda de peso. No entanto, devemos ficar atentos à quantidade e tipo de carboidratos da dieta ao invés de baní-los radicalmente.
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quinta-feira, 18 de março de 2010

ALIMENTOS FORTIFICADOS?

Nos supermercados, o que vemos é uma grande variedade de alimentos contendo vitaminas, acrescidos de ferro e sais minerais, quantidades extras de fibras e de cálcio, concorrendo pela preferência de um consumidor confuso, em meio a tantas informações.
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O acréscimo de uma vitamina a um biscoito ou a um refrigerante nem sempre significa que esse alimento seja nutritivo, pois, muitas vezes, ele tem alto teor de sódio ou de gordura saturada. Diante de tamanha oferta, é preciso avaliar a necessidade de consumirmos salgadinhos, biscoitos, cereais matinais, gelatinas e até balas em versões fortificadas, uma vez que a maioria desses produtos não carrega quantidades importantes de nutrientes, portanto, não devem ser ingeridos à vontade e não substituem os alimentos naturais.
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Não se justifica a utilização de alimentos questionáveis do ponto de vista nutricional somente porque eles foram fortificados com essa ou aquela vitamina. Alguns exemplos bem sucedidos de alimentos fortificados no Brasil são o sal iodado, a água fluoretada e a fortificação das farinhas de trigo e de milho com ferro e ácido fólico. Nos casos citados, a suplementação vitamínica beneficia grande parte da população brasileira, conseguindo alcançar todas as classes sociais, nos diversos recantos do Brasil, onde foi adotada. O segredo é estar sempre atento aos rótulos.
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Retirado do Blog Comer sem Culpa
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quarta-feira, 17 de março de 2010

CONSUMO PRECOCE DE GLÚTEN PODE CAUSAR CONSTIPAÇÃO

O glúten é uma proteína presente no trigo, cevada e centeio, e assim onipresente na dieta ocidental. Além disso, para os portadores da doença celíaca (uma condição caracterizada por uma intolerância permante ao glúten em pessoas geneticamente predipostas) a ingestão de glúten é responsável pela inflamação crônica e danificação da mucosa intestinal em função da reação auto-imune que ele desencadeia, levando à má-absorção de nutrientes e outros problemas derivados como por exemplo a osteoporose, anemia e fadiga. Estudos recentes hipotetisam que o glúten possa também ser responsável pela presença de sintomas gastrointestinais mesmo na ausência da doença celíaca.
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Neste novo estudo, o objetivo dos pesquisadores holandeses, coordenados pelo Dr. Kiefte-de Jong do Erasmus Medical Center (Holanda), era determinar se o glúten poderia de alguma forma também estar relacionado à constipação em bebês e crianças, uma das causas frequentes de visitas aos pediatras, principalmente na época em que se inicia a introdução de alimentos sólidos na dieta do bebê, bem como quando ocorre a transição do leite materno ou fórmula para o leite de vaca.
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Para responder à esta pergunta, os pesquisadores analisaram os dados de mais de 4600 crianças. Os pais destas crianças completaram um questionário - envolvendo várias questões sobre a saúde da criança, amamentação, introdução de alimentos sólidos, medicamentos, presença de alergia à leite de vaca, dentre outras informações – em dois momentos do desenvolvimento de seus filhos: quando os bebês estavam com 6 meses e quando tinham 24 meses. A presença de constipação foi analisada como correspondendo à uma frequência de evacuação de menos de 3 vezes por semana e/ou presença de fezes endurecidas durante duas semanas ou mais.
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Aos dois anos de idade, 12% das crianças, ou seja, aproximadamente 1 criança em cada 8, já tinham apresentado sintomas característicos de constipação. Após analisar características familiares e das dietas das crianças, o Dr. Kiefte-de Jong e seus colaboradores verificaram que a introdução do glúten na dieta precocemente foi o fator desencadeador da constipação em diversos casos: dentre as crianças que consumiram glúten precocemente (com 6 meses de idade ou menos), a probabilidade de terem sofrido episódios longos de constipação intestinal foi significativamente maior do que dentre aquelas que não consumiram glúten até os 6 meses de idade. Os resultados também não se alteraram quando os pesquisadores controlaram, na análise, os efeitos de fatores como o sexo da criança, peso no nascimento, tempo de gestação, nível de instrução da mãe, tabagismo pela mãe e origem étnica da criança.
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Ainda assim, os autores do estudo ressaltam que é preciso considerar que a pesquisa não é isenta de problemas, dentre os quais a utilização de questionários respondidos pelos próprios pais sobre a presença de alergias alimentares (ao invés do diagnóstico independente), e a falta de informação sobre características do estilo de vida das famílias. Neste sentido, ainda são necessárias pesquisas adicionais antes de que se possa recomendar rotineiramente o adiamento da introdução do glúten na dieta dos bebês.
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Matéria retirada da Revista Vida sem Glúten e Alergias
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Kefir: grãos que esbanjam saúde
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terça-feira, 16 de março de 2010

CULINÁRIA ITALIANA

Quando se pensa em comida italiana, macarrão e pizza são os primeiros pratos que vem na memória, porém ela é mais que isso e podemos considerar que atualmente essa culinária é uma das preferidas no Brasil e no mundo inteiro.
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A região da Itália sofreu inúmeras influências dos mais variados povos, desde o império romano até os dias atuais, existindo períodos de fartura e também de crise, deixando assim marcas profundas na gastronomia italiana. O sul da Itália e as ilhas Sicília e Sardegna caracterizam-se pela culinária mediterrânea, trazendo a forte presença do azeite de oliva, legumes e hortaliças, massa e vinho e como não poderia ser diferente é farta em peixes e frutos do mar.
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Nas regiões interioranas o consumo de animais como a ovelha, a cabra, o porco e eventualmente o gado bovino são comuns e principalmente no outono as caças são apreciadas. A pizza tem sua origem na província de Napoli, que também é famosa pela mozzarella - queijo proveniente do leite de búfalas. As regiões da Umbria, Marche e da Toscana mesclam a tradição do sul e do norte da península itálica. A Itália é um país inteiramente coberto de vinhedos oferecendo vinhos de alta qualidade e muita tipicidade, tendo como rival a França.
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O risotto é um dos mais famosos pratos do norte da Itália, assim como o bollito misto, o carpaccio, o panettone e o ossobucco. O consumo em grande quantidade da manteiga, arroz e das massas recheadas são características comuns da região, concentrando também o maior número de produtos com fama internacional, como o vinho lambrusco, mortadela de Bologna entre outros. Acredita-se que o maior segredo da culinária italiana está na forma que os italianos encaram a comida e o ato de comer, pois para eles alimentar-se vai além do que uma necessidade fisiológica. Requer tempo, ótimas companhias e muito prazer.
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Temperus Gastronômicos
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segunda-feira, 15 de março de 2010

PRIMEIRA PAPINHA E INTRODUÇÃO DE NOVOS ALIMENTOS

Depois de seis meses que o seu filho passou se alimentando apenas com o leite materno, chegou a hora de ele conhecer novos sabores. Junto com a novidade para ele chegam mil dúvidas para você. Quais alimentos posso oferecer primeiro? O que não pode faltar na papinha? Qual a melhor maneira de preparar os alimentos? Devo dar carne na primeira vez? Calma. Essa nova fase do desenvolvimento do seu filho exige paciência e tranquilidade.
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A introdução dos novos alimentos na dieta do seu filho deve ser gradativa e é preciso respeitar a idade certa - a partir dos 7 meses. Apesar de alguns estudos preliminares sugerirem que oferecer algumas comidas precocemente reduza a chance de a criança sofrer de alergia no futuro, isso ainda não está totalmente claro. Além disso, antes dessa idade, o sistema imunológico e digestivo do bebê não está preparado para receber e digerir os alimentos. O método sobre a introdução dos alimentos varia entre os especialistas. Alguns preferem começar com papinhas salgadas, feitas com apenas um legume, enquanto outros já sugerem uma sopinha mais elaborada. Ofereça sucos de frutas e papas de frutas nos intervalos das refeições e das mamadas.
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A quantidade que a criança vai começar varia muito, mas para ter uma referência, é comum dos 6 aos 9 meses: de quatro colheres (das de sopa) a uma xícara; dos 10 aos 12 meses: uma xícara cheia; de 1 a 3 anos: um prato infantil cheio. Já a água entra em cena junto com as papinhas. Como não há uma recomendação médica específica de quantidade, ofereça depois e entre as refeições, até a criança aprender a pedir. Sucos e chás sem açúcar também são bons, mas sem excesso, para não substituir completamente a água, que é considerada mais hidratante. Primeiro na mamadeira. Com o tempo, passe para o copinho.
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A rotina é muito importante, portanto, estabelecer horário para as refeições é um dos princípios fundamentais para a alimentação saudável durante toda a vida. Depois que o bebê experimenta vários alimentos (só depois), é importante criar uma rotina nas refeições. O controle do peso corporal, a melhora do funcionamento intestinal e a prevenção de doenças crônicas são algumas vantagens que ela trará a seu filho.
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ALGUNS ALIMENTOS... SÓ NA HORA CERTA
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Até o bebê completar 1 ano, atenção aos alimentos que podem provocar alergias: gema de ovo cozido, feijão, peixes e frutos do mar, clara de ovo e mel de abelha são alimentos que requerem cuidados. Os doces, refrigerantes e frituras é preciso ser evitado até 1 ano de idade. Pesquisas científicas apontam que esses alimentos, além de não possuir valor nutricional, aumentam o risco de a criança ficar obesa no futuro. Prefira sobremesas à base de frutas do que as bolachas doces. Outro tipo de alimento que aparece principalmente na dieta dos bebês considerados magrinhos são os "engrossantes", como a farinha láctea e o amido de milho. Eles apenas agregam calorias e, muitas vezes, são usados precocemente.
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Veja a matéria completa na Revista Crescer
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domingo, 14 de março de 2010

REFEIÇÕES LONGE DA TELINHA

Se o seu acompanhamento preferido na hora das refeições é a televisão ou o computador, tome cuidado: esse hábito, aparentemente sem importância, pode ser prejudicial à saúde e precisa ser combatido, principalmente, entre crianças e adolescentes.
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Quando fazemos alguma refeição em frente a televisão ou computador não percebemos a quantidade de comida que estamos comendo, muito menos damos atenção aos sabores e às aparências dos alimentos. O resultado é um consumo maior que o necessário, o que pode propiciar o ganho de peso. Além disso, esse tipo de comportamento vem sendo relacionado a indicadores ruins de saúde - como a obesidade, a baixa resistência e altos níveis de colesterol. A alimentação vira uma atividade automática. Portanto, se você é do tipo que tem dificuldade em abandonar os programas televisivos ou a navegação na internet enquanto come, é importante limitar a freqüência, tentar buscar outras alternativas de lazer e evitar "beliscar" toda vez que decidir ver TV ou ligar seu notebook.
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sábado, 13 de março de 2010

TOMAR VINHO NO JANTAR MELHORA A DIGESTÃO?

Harmonizar o vinho certo com a refeição pode melhorar o sabor e estimular a conversa. Mas será que isso realmente ajuda a digerir a comida, como sugerido por autoridades ao longo do tempo, até mesmo pela Bíblia? Milênios depois, cientistas ainda estão trabalhando nisso. Alguns descobriram que bebidas alcoólicas aceleram o esvaziamento de alimentos do estômago e estimulam o ácido gástrico, enquanto outros sustentam que há pouco efeito.
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Um estudo realizado por pesquisadores alemães, publicado no jornal Gut, pode explicar a discrepância: a pesquisa descobriu um efeito a partir de bebidas fermentadas (vinho, xerez e cerveja), mas não a partir de bebidas que eram fermentadas e também destiladas, como rum, conhaque e uísque. “Os elementos constituintes da bebida alcoólica que estimulam a liberação de ácido gástrico e gastrina são, em sua maioria, provavelmente produzidos durante o processo de fermentação e removidos durante a destilação”, eles concluíram.
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Outros estudos ajudam a explicar por que o vinho tinto e a carne vermelha se harmonizam tão bem. A proteína suaviza as taninas do vinho, e o tinto ajuda a contrabalalancear substâncias potencialmente prejudiciais – gorduras oxidadas chamadas de MDA, ou malonaldeídos – liberadas quando a carne é ingerida. Um estudo de 2008 descobriu que uma porção de carne vermelha de peru elevava os níveis da substância no sangue dos indivíduos participantes. Mas, quando combinada com uma taça de cabernet sauvignon ou shiraz, o aumento do MDA era “completamente evitado”.
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CONCLUSÃO: vinho pode ajudar na digestão.
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quinta-feira, 11 de março de 2010

SIBUTRAMINA

A obesidade constitui uma doença crônica de caráter neuroquímico, progressivo e recidivante. O seu tratamento visa uma redução ponderal com fins de prevenção, melhora, controle ou mesmo reversão das doenças associadas, tais como o diabetes, a hipertensão e a dislipidemia.
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As principais causas de morte na obesidade, independente do tratamento, são as doenças cardiovasculares, dentre elas a doença arterial coronariana, doenças cerebrovasculares e arritmias cardíacas. A abordagem clinica da obesidade fundamenta-se em uma combinação equilibrada de um programa de modificação dietética e comportamental com exercícios físicos, associada ou não ao uso responsável de medicamentos.
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Diante de poucas medicações disponíveis, a sibutramina constitui uma excelente opção que combina eficácia, segurança e fácil manejo clínico por médicos com experiência na área de obesidade. A perda de peso significativa obtida com o uso da medicação, demonstrada nos estudos anteriores ao Scout, justifica seu uso para o tratamento da obesidade. A retirada da sibutramina do mercado europeu foi precipitada, pois se baseia em dados já conhecidos do estudo Scout (Sibutramine Cardiovascular OUTcome), no qual 11,4% dos pacientes que utilizaram a sibutramina tiveram um evento cardiovascular, em comparação com 10% dos que tomaram placebo. O estudo incluiu cerca de 10.000 doentes com 55 anos ou mais e história de doença cardiovascular ou diabetes tipo 2 com um fator de risco cardiovascular adicional.
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Por outro lado, a extrapolação destes dados pode ser vista como contraditória. O uso da sibutramina como coadjuvante do tratamento pode trazer uma redução do risco para pacientes que não tenham a doença cardiovascular clinicamente estabelecida, podendo preveni-la ou impedir a sua progressão. Lembremos que a advertência quanto ao uso da sibutramina em pacientes com doença cardiovascular sempre existiu e a bula do medicamento afirma explicitamente que o medicamento não deve ser utilizado em pessoas com história de doença cardiovascular. Acreditamos que nossos órgãos regulatórios precisam reforçar a advertência de que a sibutramina não deva ser usada por doentes com doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca, hipertensão arterial não controlada, arritmias e outros problemas cardiovasculares graves.
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Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
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quarta-feira, 10 de março de 2010

A VOLTA TRIUNFAL DO OVO

Ao longo das últimas décadas, o ovo carregou a má fama de inimigo da saúde cardiovascular. Como a gema é rica em colesterol, seu consumo foi associado ao aumento no risco de infarto e derrame. Foi necessária a revisão de mais de 200 estudos, realizados a partir da década de 80, com cerca de 8.000 pessoas, para chegar à sentença (definitiva, pelo menos até agora) de que o ovo tem mesmo substâncias potencialmente nocivas mas privar-se dele na dieta pode ser ainda mais danoso.
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Recentemente se descobriram três novos bons motivos para levá-lo de volta à mesa. Presente na gema, a colina é um nutriente vital para o bom funcionamento do cérebro. Além disso, o ovo é uma excelente fonte de triptofano, o aminoácido precursor da serotonina, a substância associada à sensação de bem-estar. Do total de gorduras contidas em um ovo, a maioria é de monoinsaturadas – a gordura do bem, protetora do coração. Com o ovo condenado por tanto tempo, muita gente deixou de consumir o alimento – e, junto com ele, uma série de nutrientes essenciais ao organismo. Muitos deles podem ser encontrados em outros alimentos, mas a colina, em especial, é abundante sobretudo no ovo. Uma unidade tem cerca de 130 miligramas de colina, enquanto uma posta de 100 gramas de salmão tem 56 miligramas.
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A colina é especialmente importante na gravidez, quando consumida pela mãe pode influenciar o desenvolvimento cerebral do feto. Além disso, outras pesquisas mostram que a substância é essencial para a saúde do cérebro, inclusive na formação de novos neurônios. Por essa razão, o consumo de colina é indicado na prevenção das doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson. Alçada à condição de substância de 1.001 utilidades, a colina já pode ser encontrada em cápsulas, barras de cereais e bebidas energéticas.
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Além de conter colina, o ovo é rico em proteína animal completa, estando em segundo lugar, depois do leite materno. Outro benefício do ovo é a presença de antioxidantes, como a luteína e a zeaxantina, que ajudam a prevenir a degeneração macular (lesão ocular). O baixo teor de gordura constitui mais uma vantagem do alimento. Uma unidade tem em média 7 gramas de gordura total – apenas 1,5 grama é gordura saturada, a metade do que se encontra numa fatia de queijo branco, considerado um alimento magro e saudável. Um ovo tem cerca de 70 calorias. Um bife de 120 gramas, igualmente rico em proteínas, tem o dobro desse valor. O consumo de quatro gemas por semana é suficiente para obter todos esses benefícios.

De fato, o ovo tem muito colesterol. Uma unidade contém 213 miligramas da substância, quase o total da ingestão diária recomendada pela Associação Americana do Coração, que é de 300 miligramas. O erro, no entanto, é imaginar que todo esse colesterol, depois de ingerido, tem como destino certo o entupimento das artérias. Para 70% das pessoas, o colesterol da comida não causa impacto significativo nos níveis de gordura circulante no sangue. A elas, que não têm problema de colesterol, permite-se o consumo de até um ovo por dia. Para os 30% restantes, sugere-se moderação, mas não necessariamente a eliminação total do ovo do cardápio – especialmente se ele não dividir o prato com gorduras trans. Essas, sim, estão na mira dos médicos.
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Matéria adaptada da Revista Veja
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Não há limites para a ingestão de ovos

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terça-feira, 9 de março de 2010

MACADÂMIA É RICA EM ANTIOXIDANTES E CALORIAS

Único alimento nativo da Austrália conhecido internacionalmente, a noz macadâmia é empregada na fabricação de sorvetes, barras de chocolate e biscoitos e para dar um toque especial a sobremesas e a pratos salgados, como risotos e saladas. Também costuma ser servida como aperitivo, torrada, salgada ou caramelizada.
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Assim como outras amêndoas, é rica em ácidos graxos, antioxidantes que retardam o envelhecimento e protegem o sistema cardiovascular. Também como elas, ajuda a reduzir os níveis de colesterol no sangue. "Isso ocorre devido às altas concentrações do ácido palmitoléico, responsável pela assistência ao corpo no metabolismo dos lipídeos, equilibrando os níveis de colesterol HDL (bom colesterol) e LDL (mau colesterol)" explica o produtor Pedro Toledo Piza, diretor técnico da ABM (Associação Brasileira de Noz Macadâmia) e diretor da QueenNut Macadâmia, empresa que beneficia e exporta 35% da produção brasileira.
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MAS FIQUE ATENTO! Só vale prestar atenção à quantidade ingerida, já que 100g da noz torrada e salgada possuem 647 calorias!
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Descoberta somente na segunda metade do século 19, a macadâmia é cultivada hoje principalmente na Austrália e no Havaí, mas também na África do Sul e em outros países. O Brasil, que iniciou o plantio comercial durante a década de 1970, figura em sétimo lugar do ranking, embora possua a quarta maior área plantada, concentrada nos Estados de São Paulo e do Espírito Santo. Em 2007, segundo dados da ABM, cerca de 85% da produção nacional será exportada, in natura, e o restante consumido no mercado interno. Da macadâmia, é extraído também um óleo utilizado pelas indústrias cosmética e farmacêutica, mas o mercado para o produto ainda é incipiente, pois somente 4% das amêndoas são destinadas para isso. Trata-se de um produto caro porque o quilo da amêndoa é vendido em atacadistas por valores entre R$ 30 e R$ 60, e são necessários, em média, três quilos para obter um litro de óleo -sem falar nos custos operacionais e de mão-de-obra e na rentabilidade do negócio.
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Veja também:
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domingo, 7 de março de 2010

HELICOBACTER PYLORI - O GRANDE VILÃO DAS GASTRITES

Em nossa civilização há uma tendência cada vez maior de se desenvolverem doenças no tubo digestivo, tendo em vista o estresse pela competitividade, a vida nas grandes cidades, a violência, o trânsito nas capitais, e pela própria alimentação.
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O hábito de se alimentar às pressas, com refeições muito temperadas e com muito sal podem causar o desenvolvimento de gastrites, úlceras ou outros problemas crônicos ao longo do tempo. Há poucos anos foi descoberta uma bactéria, hoje conhecida como Helicobacter pylori (HP), nome final que lhe foi dado em 1989. As pesquisas sobre essa bactéria não param de ser produzidas, tal a importância que veio adquirir como agente causador das gastrites e da úlcera gástrica. Essa bactéria é encontrada em todo o mundo, infectando pessoas de todas as idades, sobretudo as de baixo nível sócio-econômico e pouca higiene, podendo ser transmitida das mães para os filhos.
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A crianças são particularmente sensíveis à infecção pelo HP. Ele pode ser transmitido pela água e de pessoa para pessoa. A prevalência da infecção aumenta à taxa de 1% ao ano na população em geral. Sabe-se que nos países industrializados, em torno de 50% a 60% das pessoas, com mais de 60 anos, estão infectados. A bactéria resiste aos tratamentos com muita freqüência e pode permanecer em reserva nas placas dentárias, por exemplo, vindo a reinfectar o indivíduo uma vez cessado o tratamento. A bactéria é facilmente identificada pelos métodos laboratoriais, sobretudo na superfície das células da mucosa gástrica às quais se adere. Sua grande capacidade metabólica a faz produzir várias enzimas, que lesam as superfícies das células, desestabilizando o epitélio e a barreira protetora de muco, facilitando a ação de outros agentes como ácido clorídrico e a pepsina.
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Após a infecção há uma resposta imunológica que (por azar) pode ser cruzada e agredir as células da mucosa gástrica e levar a uma gastrite autoimune. Dessa maneira o HP tem um papel muito importante no desenvolvimento de graves doenças gástricas, desde a gastrite aguda, crônica, crônica ativa, gastrite folicular, atrófica, ulcera gástrica e duodenal, adenocarcinoma e linfoma gástricos. O aparecimento da gastrite, úlcera ou câncer depende da cepa do HP, da sua virulência, da susceptibilidade do paciente e da interação bactéria/portador. A possibilidade da produção de oxidantes pode alterar os genes das células epiteliais, gerar mutações e originar câncer. Assim, a descoberta dessa bactéria veio solucionar um problema antigo da gastroentrerologia, já que sua erradicação (com uso associado de antibióticos e drogas de ação local) permite ao portador uma vida saudável, sem as dores e os incômodos das doenças que o HP produz.
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CUIDADOS COM A ALIMENTAÇÃO
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Comer em pequenas quantidades e várias vezes ao dia, evitando ficar sem alimentação por mais de 3 horas seguidas.
Alimentar-se com calma, mastigando bem os alimentos, o que facilita o esvaziamento gástrico e a digestão.
Evitar os famosos "fast-foods".
Consumir bebidas alcoólicas com moderação, se possível evitar o consumo.
Não há motivo para restrição dietética, mas se possível devem-se evitar ou reduzir a ingestão de alimentos muito gordurosos, frituras, doces concentrados, comidas muito condimentadas. Preferir refeições mais leves, de mais fácil digestão.
O consumo de café e outras bebidas que contém cafeína não é contra-indicado se o paciente tolera bem essas bebidas.
Outra questão importante é o cuidado com a higiene pessoal e dos alimentos, para reduzir a transmissão de agentes infecciosos.
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Veja aqui a matéria completa
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sábado, 6 de março de 2010

OS BENEFÍCIOS DOS EXERCÍCIOS FÍSICOS NA GRAVIDEZ

Exercícios físicos são importantes em qualquer fase da vida. Mas agora você tem mais um bom motivo para mantê-los na gestação. Segundo um estudo norueguês, mulheres que esperam o primeiro filho e têm uma atividade física regular durante a gravidez reduzem o risco de o bebê nascer com excesso de peso.
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O estudo, que avaliou 36,8 mil grávidas, revelou que aquelas que se exercitavam pelo menos três vezes por semana durante a 17a semana de gestação tinham 25% menos chances de ter um filho com sobrepeso. Na 30a semana, a proteção fica em torno de 22%. De acordo com os cientistas, a atividade física ajuda a prevenir o crescimento excessivo do feto ao melhorar a capacidade de o corpo da mulher manter os níveis de açúcar no sangue sob controle. “Isso faz com que diminua a oferta de açúcar que vai para o bebê, controlando seu peso”, diz Alexandre Pupo Nogueira, ginecologista do Hospital Sírio-Libanês (SP).
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O especialista alerta que, se você não fazia nenhuma atividade física antes de engravidar, agora não é o melhor momento para virar atleta. Mas você pode optar por exercícios mais leves, como caminhadas diárias ou hidroginástica. Segundo um estudo publicado no Jornal da Academia Americana de Cirurgiões Ortopedistas (JAAOS), essa atitude de não ficar parada na gravidez aumenta a probabilidade de você incorporar a prática no seu dia a dia depois que o bebê nascer. Os cientistas acreditam que, ao se tornar mãe, a mulher reavalia seu estilo de vida, motivada por cuidar não só da sua saúde, mas também do bebê.
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O ideal, no entanto, é que a mulher que pretende engravidar comece a fazer algum tipo de atividade física aeróbica, a fim de melhorar o condicionamento cardiovascular. E os benefícios vão desde a prevenção de doenças, como diabetes gestacional e pré-eclâmpsia, até maiores chances de o bebê nascer de parto normal.
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Veja aqui 10 orientações para praticar atividade física na gestação.
E ainda...
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sexta-feira, 5 de março de 2010

VEGETAIS CONGELADOS PODEM SER MAIS NUTRITIVOS

Uma pesquisa sugere que os vegetais congelados podem ser mais nutritivos que os frescos. De acordo com o estudo, cerca de 45% dos nutrientes mais importantes são perdidos no período entre a compra e o consumo dos alimentos.
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Os cientistas descobriram que, geralmente, os consumidores compram os vegetais duas semanas antes de consumi-los e 80% dos entrevistados acreditam que os vegetais comprados estão há menos de quatro dias nas prateleiras dos supermercados.
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Segundo os pesquisadores, esse tempo é crucial para que os nutrientes sejam descartados. Dezesseis dias após a colheita, a vagem perde mais de 45% dos seus nutrientes, enquanto o brócolis e a couve-flor perdem 25% no mesmo período. Já as ervilhas perdem 15% e a cenoura perde em torno de 10%.
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Isso acontece em menor escala com os vegetais congelados, alegam os responsáveis pela pesquisa. Já que são submetidos a baixas temperaturas logo depois de colhidos, eles conservam melhor os nutrientes. "O conteúdo nutritivo dos vegetais frescos começam a perder-se no momento em que são colhidos. Isso significa que no momento em que eles chegam ao nosso prato, apesar de muitos acreditarem que estão comendo um vegetal cheio de nutrientes, muitas vezes isso não é verdade", afirmou a nutricionista Sarah Schenker, uma das responsáveis pela pesquisa. O estudo foi realizado pelo Instituto de Pesquisa de Alimentos coordenado pela Birds Eye, uma empresa multinacional do ramo de alimentos congelados.
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Matéria retirada da Revista Veja
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quinta-feira, 4 de março de 2010

O QUE É NEOFOBIA ALIMENTAR?

Para muitos pais a alimentação da criança é sempre uma preocupação. Em muitos lares, a hora de refeição se torna um momento tenso diante da recusa dos pequenos em ingerirem alimentos nutritivos e experimentarem o que é saudável. Neofobia alimentar quer dizer medo de consumir alimentos novos, que de início são considerados estranhos. É mais comum em crianças com idade entre 1 e 7 anos, mas não significa que não vá acometer em adultos também.
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Muitas vezes, as crianças rejeitam os alimentos sem nem mesmo prová-los. O que os pais precisam saber é que isso não quer dizer que a criança sempre vai recusá-los. Eles poderão ser aceitos em uma outra ocasião, desde que sejam oferecidos novamente. A maturidade do paladar das crianças não acontece da noite para o dia. Portanto não se pode desistir de oferecer o alimento à criança nas primeiras recusas. Insista, mude a apresentação do alimento se for o caso.
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Os hábitos alimentares das crianças são formados desde pequenos, e os pais são os principais colaboradores para sua formação. Os filhos tendem a optar por alimentos normalmente consumidos pelos pais e irmãos mais velhos. É preciso ressaltar que não se devem usar estratégias do tipo: “Come toda a comida que ganha sobremesa” ou “se não comer tudo, vai ficar de castigo”. Estes artifícios não vão fazer com que a criança coma o alimento porque gosta e sim porque vai ter algum benefício ou vai ser castigada se não comer. Estratégias como estas são causadoras das fobias alimentares desenvolvidas por crianças e que podem persistir durante toda a vida.
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Alguns pais tendem a acreditar na idéia de que o filho precisa comer muito para estar bem nutrido. É preciso ficar claro que a criança come menos do que os adultos e que, quando ela come uma quantidade maior do que sua capacidade gástrica, a mesma pode perder o seu controle de fome e saciedade, o que poderá gerar problemas futuros. Por esse motivo, é extremamente importante a educação nutricional, onde desde cedo as crianças aprenderão a importância de uma alimentação saudável e variada. Portanto, opte por alimentos nutritivos na mesa da família. Varie o cardápio. Tire sempre um tempo para envolver o seu filho no preparo do alimento. A criança poderá experimentar alimentos novos sem traumas se ela ajudar a prepará-los.
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Texto retirado do site Temperus Gastronômico
Veja também:
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quarta-feira, 3 de março de 2010

CADÊ A FRUTA?

Em uma análise dos sucos artificiais na Revista Veja, os especialistas compararam três dos mais vendidos sucos em pó no Brasil, todos de laranja, à versão natural. Uma das conclusões é que a fruta passa longe dos sucos artificiais, ricos em aditivos químicos e açúcar. Eles também perdem em sabor.
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VEJA ABAIXO A CONCENTRAÇÃO DE NUTRIENTES
(médias por copo de 200 mL)
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* Extrato de Laranja: 1% nos sucos artificiais, sendo qua a polpa é desidratada. Já os sucos naturais apresentam 100%.
* Vitamina C: 7mg nos sucos artificiais. O natural tem em média 115mg.
* Calorias: 25kcal nos sucos artificiais (bem menos que o natural - 116kcal).
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JÁ OS SUCOS DA SOJA...
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Engenheiros de alimentos explicam que a indústria emprega, basicamente, duas tecnologias para chegar ao suco de soja. Para quem consome, é bom saber que tal informação aparece no rótulo – e compensa ir atrás dela: dependendo da técnica, afinal, o suco revela diferentes características.
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* Extrato da soja: O processo é mecânico. O grão é aquecido a 100 graus e enviado a uma máquina para ser triturado. Resulta desse processo o extrato, ao qual se adicionam a polpa da fruta e os demais ingredientes. O suco fica mais denso e leitoso.
* Proteína isolada: O processo é químico. A proteína da soja é extraída por meio de uma solução alcalina. Recebe novo banho à base de uma solução ácida e vai à centrífuga. Já seca, junta-se à água e aos outros ingredientes. O gosto da soja se torna mais diluído.
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CONCLUSÃO: É importante ficar atento aos rótulos e marcas dos produtos. Mas... nada melhor do que o suco natural da fruta.
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